Fifteen Dates || sesoo

Oito

Sehun se sentia um adolescente novamente envolto naquela ansiedade gostosa ao mandar mensagens para Kyungsoo.

Por mais incrível que pareça, Sehun teve a iniciativa de mandar mensagem primeiro pro psicólogo. Sabe como é, né? Um clássico "salva meu número :)" acompanhado de um "gostei da foto de perfil haha" – que trazia Kyungsoo com um gato simpático. O papo entre os dois seguiu descontraído, comentaram sobre um programa de TV que assistiam em seus respectivos lares, compartilharam outras redes sociais e conheceram mais um ao outro.

Felizmente o dia seguinte seria a folga semanal de Sehun, o permitindo passar da meia noite conversando sobre aleatoriedades. Já batiam as duas da manhã quando a curiosidade lhe mordeu sobre a tal longa história que Kyungsoo havia prometido lhe contar, então entre uma piada sem graça e outra, lhe cobrou.

Não tão longe dali, Kyungsoo suspirou ao recapitular o fatídico dia.

Não era algo inédito e deviam ter milhares de músicas já escritas sobre sua situação. O inabalável Kyungsoo – como Minseok brincava. – havia tido o azar de ter se encantado mais do que deveria por alguém que não deveria, em vários aspectos.

Byun Baekhyun era seu paciente, hétero e comprometido. Que combo perfeito.

O Do nunca foi de julgar pelas aparências, mas, o fato de Baekhyun ter uma adorável namorada, o deixou tão surpreso que seu primeiro pensamento foi sair dali o mais rápido possível para digerir a informação. E isso o levou até aquela parada de ônibus tarde da noite.

Sehun se sentiu mal por ter feito o moreno meter o dedo naquela ferida, mas não deixou de pensar como as circunstâncias em que eles se conheceram foram terrivelmente favoráveis.

É, Oh Sehun era a pior pessoa de Seul.

Afim de amenizar o clima, contou da experiência parecida que teve com seu antigo vizinho, Luhan. Aquele chinês adorável que sempre lhe mimava e fazia seu pobre coração dar uns tropeços. Ele tinha um jeitinho manso e uma voz doce, Jongin o alertou sobre a possibilidade de ele jogar no outro time, mas o Oh só acreditou quando viu com os próprios olhos mesmo.

Todas os conselhos que regiam o guia perfeito do flerte pregavam que era terminantemente proibido o assunto histórico amoroso, porém, aquela não era uma situação comum, quiçá um encontro de verdade.

Ainda.

O tal programa que assistiam acabou e um filme qualquer dos anos 90 agora era exibido, dando gás na conversa que agora era resumida a áudios debochando dos efeitos especiais toscos.

Os dois foram dormir às cinco da manhã, com sorrisos abobados nos rostos e um convite singelo nas últimas mensagens que trocaram.

-x-

meninas q ainda estão no embalo de kokobop me add

mais um capitulo curtinho pois eu sou 1lixo