Verdade ou Desafio?

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Text: Primeira Pessoa
Pov: Susan

Eis que com o giro da garrafa em minha direção, Lisa, a garota que encontrava-se à minha frente, pôs a questionar-me antes de dar um gole na bebida que acabara de por em seu copo.

— Verdade ou Desafio, Susan? — Sua fala arrastada e baixa dava-me nos nervos. Como alguém poderia tomar apenas uma garrafa de vodka e se embriagar tão rápido? Suspirei profundamente e escolhi por desafio. Todas as garotas naquela roda se entreolharam pasmas.

O ar de provocação acentou-se na face de Lisa que logo desembestou à falar. — Te desafio a contar o sexo mais quente que você já fez. Ou o qual te fez apaixonar pela pessoa, mesmo sabendo que seria impossível tê-la ao seu lado...

— Nossa! — Resmunguei de imediato. — Você pegou pesado agora. — Continuei engolindo a seco.

— Já conheço essa história, mas queria que todas soubessem. — Franzi minha testa.

— Pra quê? — Revirei os olhos ao desepejar a vodka em meu copo, rapidamente bebendo até esvaziá-lo novamente, assim seguindo as ações anteriores.

— Para que fiquem com inveja! — Esbravejei com sua resposta, então pedi um minuto para criar coragem, aproveitando a brecha para embriagar-me mais um pouco.

— Tu só me fode, guria... — Comentei tomando a garrafa em minhas mãos e bebendo o restante que faltava, dentro de segundos.

Bati a garrafa no assoalho, observando que todas dentro daquela roda sentadas ao chão, me fitavam à espera que eu começasse a contar. Respirei fundo novamente após cerrar os olhos à procura de memórias.

— Todos os chamavam de Woong, mas por respeito eu o chamava de Sr. Kim. — Iniciei, no entanto, não sabia ao certo como eu o vi pela primeira vez. Três anos já haviam se passado, e as memórias pareciam se apagar gradualmente.

" Quando eu estava em solo sul coreano, havia conhecido algumas garotas na faculdade, que não hesitaram em me arrastar para as baladas de Hongdae, até as de Gangnam.
Em uma dessas vez, bebemos tanto ao lado de fora, que esquecemos do horário, sem contar que a vontade de adentrar no local era mínima. Neste mesmo dia, uma dessas garotas passou mal, e todas à acompanharam ao hospital após pegar um taxi. Sabendo que estavam alteradas e eu passaria vergonha com elas, pois sempre fui muito forte para bebida, decidi ficar e voltar para casa sozinha. Todavia eu não fui.
Eu caminhei em frente a balada diversas vezes, pensando se entrava ou não, até que finalmente adentrei no local. Em passos lentos pelo salão me aproximei do balcão do bar, ao lado de um homem com terno azul marinho e cabelo castanho-escuro.
Não dei muita bola e sentei-me no banco ao pedir a bebida para o garçom. Este mesmo homem fitou-me de cima a baixo lentamente, sua boca entreabria para dizer algo, mas as palavras não soavam.
Eu não podia notar detalhes, uma por que eu não queria ser indiscreta como o mesmo, duas por que havia pouca iluminação, só podia visualiza-lo melhor quando os faroletes de luzes azuis da balada vinham em sua direção e clareavam seu rosto, que davam-me a sensação de familiaridade. "

Sex With Woong - No Shame Onde histórias criam vida. Descubra agora