Capítulo 19

84 11 8
                                    

Maísa narrando

— mimi aqui — deitou na cama do lado do Gabriel.

— tá qualquer coisa estou aqui na outra cama —Apaguei a luz.

— aqui tia — bateu do seu lado na cama.

—eu vou dor.. — me enterrompeu.

— tia favo..

Respirei fundo .

— tudo bem — deitei na ponta.

A cama que a tina estava dormindo era um pouco pequena nós três ficamos bem apertados, Gabriel ficou na ponta esquerda a tina no meio e eu na ponta direita.

— noite papais — tina fecha os olhos se agarra em Gabriel e joga o cobertor em cima de mim.

—boa noite tina - falamos juntos nós olhamos e sorrimos .

Tina já estava dormindo, conseguimos sair da cama sem acordar a tina, saímos do quarto.

— eu preciso ir embora — disse Gabriel.

—já está tarde dorme aqui mesmo..

— não tem quartos Maísa, onde vou dormir ??

— dorme comigo aqui mesmo ..

Abri a porta entramos no quarto arrumo a cama nos deitamos e logo sinto o braço do Gabriel em minha cintura .

Olho para cima percebo que ele já está dormindo, ele é lindo .

—aí papai, multiplica senhor — sussurei .

—eu escutei isso dona Maísa .

Pulo de susto, o mesmo me olha vira pro lado e dorme, e eu faço o mesmo.

Acordo assustada com alguém abrindo a porta .

— QUE PORRA É ESSA GABRIEL! — Raíssa entra no quarto.

Levantamos na hora.

— ENQUANTO EU TÔ AQUI ESPERANDO UM FILHO SEU VOCÊ TÁ DEITANDO COM ESSA PIRANHA —  jogou um vaso no chão fazendo a tina acordar chorando.

— mamãe —esticou os bracinhos pra mim.

Peguei ela no colo e fiquei tentando acalmar ela, mais tava difícil com a raíssa gritando igual uma doida.

— SE ESSA CRIANÇA FOR SUA EU ACABO COM ESSA PIRANHA E AINDA FAÇO UM BARRACO DOIDO.

— QUER PARA RAÍSSA —foi até ela — eu não tenho nada com a maísa só dormi aqui por causa da tina —respirou fundo.

— VOCE ACHA QUE EU SOU IDIOTA — começou a chorar — EU VOU TE MATAR SUA PUTA — veio pra cima de mim.

Mais o Gabriel agarrou ela, antes dela encostar em mim e saiu com ela.

— calma meu amor — alisei as costas dela.

—medo — fungou — mamãe medo —agarrou meu pescoço.

— fica calma —beijei a testa dela.

[…]

— tava morrendo de saudades — abracei ela.

— também minha filha — me soltou.

— essa é a valentina

— que linda — passou a mão no rosto da tina.

— bligada — disse com vergonha.

— que fofa — deu um beijo na bochecha dela — fiquem a vontade — sentou no sofá.

Uma Nova Chance Onde histórias criam vida. Descubra agora