Era uma vez uma mulher de beleza exótica, que vivia numa tribo na província de Álvaro. Ela tinha lisos cabelos castanhos acobreados e lindos olhos de cor de Âmbar. Ela tinha também um sinal de nascença em seu braço direito. Ela fazia parte de uma tribo de canibais que comiam carne de bruxos e magos que ali eram mortos pelos próprios. Ela foi expulsa dessa tribo por negar comer carne de um mago que tinha abrigado ela em uma noite de tempestade raivosa.
Os canibais daquela região acreditavam que esse mago que ela negou comer, tinha uma poção capaz de fazer as plantas crescerem e se desenvolverem mas rápido do que o normal, e também dava poderes sobrenaturais a pessoa que o bebera, além de intoxicar a pessoa que o bebera.
Como castigo por não saciar da carne do mago, essa garota foi obrigada a entrar na antiga casa desse mago e beber a poção tão temida. Assim foi a mulher, entrou na casa do mago e bebeu essa poção. Ainda na casa do mago, ao beber essa poção mágica, ela se sentiu tonta e se desequilibrou e encostou numa mesa que ali tinha e botou a mão nessa mesa para se apoiar e a mesa no mesmo instante a mesa ficou tomada por vinhas e flores. Ela impresionada pelo acontecido ficou fazendo algumas flores formando assim uma coroa de flores em sua cabeça. Como demorou um pouco a sair dali, o ancião da tribo com algumas pessoas da tribo foram chamar ela lá dentro da antiga casa do mago, ela escutando os passos, saiu correndo da casa encontrando assim o ancião e as pessoas prestes a abrir a porta. Ela reparando nas pessoas que ali vieram com o ancião, ela viu todas as pessoas com pedras nas mãos, logo ela pensou que ali seria seu último dia de vida. Assim as pessoas levantaram as mãos com as pedras prestes a atirarem elas na mulher que bebeu a poção. A mulher com medo e desespero estendeu as mãos apontando para as pessoas com as pedras. No mesmo instante as pessoas jogaram as pedras mas raízes levantaram do solo e protegeram a mulher das pedradas e logo depois disso outras raízes se levantaram do solo cercando as pessoas e o ancião e ao comando da mulher as raízes se enrolaram nas pessoas e no ancião e os espremeram até quebrar os ossos deles e os fazerem suco. A mulher depois disso se espantou e saiu correndo dali e encontrou um tigre dormindo e o matou com espinhos de troncos e pegou sua pele e a vestiu. Chegando na tribo ela foi até sua tenda e pegou seus pertences mais importantes: Uma adaga de prata que era de seu pai, uma caixa que havia jóias de madeira polida de sua mãe além de uma tocha que alí estava e depois foi até um vale chamado vale das neblinas. Lá ela fez as árvores dali se entrelaçarem até formar uma casa na árvore camuflada com troncos. Feito isso ela fez um cipó que levava até uma abertura no chão da casa de madeira e ali subiu e começou a melhorar e endireitar a casa por dentro. Ela tirou partes afiadas de troncos, fez aberturas nas nas paredes para serem janelas, fez a metade da casca de um coco grande que ela criou como cesta e logo depois alí ela botou algumas frutas. Já escurecendo ela pegou uma tocha que trouxe da tribo e raspou ela em um tronco e a ascendeu e fez um suporte no tronco para sustentar a tocha. Ela fez nas duas janelas cortinas de cipós para não chamar a atenção por conta da tocha. Ela fez na abertura da casa onde ela subiu por um cipó um alçapão de galhos que ela mesma montou sem usar os seus poderes. Depois disso ela pegou a adaga de prata e a tocha e desceu da casa e foi procurar algum animal que possa ter a pele ou pelos macios para fazer algum tipo de cama. Foi ela com a tocha e a adaga de prata procurando algum animal. Depois de alguns minutos ela chega até um pequeno morro e vê algumas ovelhas e um jovem pastor de ovelhas
e logo apaga a tocha e a deixa por alí mesmo. Ela se aproxima lentamente e cuidadosamente a uma ovelha e quando ela vai pegar a ovelha ela ouve um rugido de um cachorro atrás dela, ela se vira e vê o cachorro raivoso pronto pra atacar ela. Ela pega um tronco pequeno e fica tremendo apontando ele para o cachorro raivoso.