Capítulo 4 - Cartas na mesa e truques na manga

14 1 0
                                    

Alguns minutos se passaram desde que o James se matou queimado, as paredes param de se mover, mas ainda estou sem ideias do que fazer, não consigo parar de pensar em como ele parecia tão seguro, sorrindo para a morte daquele jeito. Algumas pessoas ainda estão tentando descobrir o que os símbolos nas paredes querem dizer, outros aparentemente perderam as esperanças, e eu? Estou no num limiar entre não saber exatamente o que fazer e perder as esperanças, então resolvi andar, sempre me ajuda a pensar, e acho que me aquecer um pouco nessas chamas me faria bem, quando cheguei próximo percebi uma coisa ou melhor dizendo a falta de uma coisa, calor, foi quando soltei uma expressão bem alto  - Aquele filho da mãe!- todos vieram aonde eu estava e perguntaram o que aconteceu foi quando falei.
- Vocês não estão percebendo? Não está quente! Esse buraco está aberto as pelo menos 10 minutos e não mudou em nada a temperatura do lugar, como fui burro em esquecer, ele se apresentou para mim, aquele desgracado é um mágico! Lógico que ele pular deveria ser um truque!
- Aquele desgraçado, eu vou matar ele! - escutei alguém falando atrás de mim, e sentir ser empurrado, um homem alto, músculo, foi em direção as chamas e pulou, eu fiz o mesmo logo em seguida junto de um outro grupo, assim que cai no buraco minha visão foi ofuscada por uma forte luz, depois me sentir flutuando no ar, de fato estava, um ventilador enorme, daqueles que simula queda livre estava no chão, aos poucos reduziu a velocidade e tivemos um pouso suave, o cara que pulou na minha frente, foi direto aonde o James estava, e sem mesmo deixá-lo dizer nada deu um soco nele que o fez cair ao chão e foi dizendo - Seu filho da mãe, ia deixar a gente morrer, é ele esse puto é o impostor! -  assim que ele terminou de dizer isso, as luzes da sala apagaram e um telão apareceu, dessa vez uma pessoa vestida de bobo da corte apareceu, batendo palmas e logo que parou disse - Parabéns, tivemos nosso primeiro agouro do impostor, porém (fazendo um sinal de negação com a cabeça e com os braços) uma afirmação falsa, e o que temos como prenda se alguém que não é o impostor for declarado como o tal? (Ele soultou uma gargalhada bem alta, e bastante intimidadora) a morte! Mas para sermos justos, vamos fazer da prenda um jogo também, por que convenhamos, punir quem errou é bom mas a chance de fazer outra pessoa ser deletada no lugar dele é melhor ainda (essas últimas palavras ele engrossou a voz de um jeito que quase nem parecia ser a mesma pessoa), o jogo será assim, temos aqui uma roleta eletrônica, com números de um a onze cada número é um de vocês, como vocês​ podem perceber, até mesmo o nosso intruso entre vocês está nesse jogo, ela irá girar e a pessoa que errou em dizer quem era o nosso cara, vai dizer "para" e o número que a roleta parar será deletado. Um frio na minha espinha veio ao saber disso, e pelo silêncio que se fez na sala não foi apenas em mim, a roleta começou a girar, e depois de alguns segundos ouvimos a voz do cara na nossa frente "para", a roleta foi lentamente parando até que deu seu resultado o número "11" ficou bem grande na tela e o bobo da corte riu e falou - Bem, o veredicto foi dado, número onze, a a ladra noturna não estará mais entre vocês! - a tela desligou e logo em seguida escutei um barulho de uma pequena explosão vindo de trás de mim, o corpo de uma mulher no chão e com apenas pedaços do que era para ser a sua cabeça espalhado por todo canto, pavor tomou conta de todos dentro da sala, com a luz ligando e todos podendo ver melhor essa situação.

The GameOnde histórias criam vida. Descubra agora