Capítulo Um

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Mãe posso levar isso?.- Meu irmão Jay perguntou, estávamos no mercado e ele veio da seção se doces.

Pode sim filho.- Minha mãe respondeu.

De repente ouvimos gritos, eu olhei para meus pais assustada, não sabíamos o que estava acontecendo.

Nós temos que sair daqui.- Meu pai falou depois que vimos varias pessoas correndo.

O que está acontecendo?.- Perguntei.

Não sei.- Meu pai falou com cara de preocupação.

O mercado está um caos, pessoas correndo pra todos os lados, ouvi alguém falar que um vírus criado aqui se espalhou e agora está contaminado as pessoas de todo o mundo.

Peguem comida enlatada, lanterna, pilhas e água. Precisamos sair daqui agora!.- Meu pai falou, eu e minha mãe fomos pegar comida enlatada enquanto Jay e meu pai foram pegar o resto das coisas. Colocamos o máximo de comida enlatada que conseguimos dentro do carrinho, nos encontramos na saída do mercado, pusemos tudo dentro do carro.

Pra onde vamos?.- Perguntei já dentro do carro.

Pra casa.- Minha mãe respondeu.

O transito estava caótico, estamos parados á uns 25 minutos. Pessoas passaram por nosso carro correndo e gritando quando olhei pra trás vinha umas pessoas bem estranhas elas estão parecendo... Zumbis?!

Pai! Pai olha aquelas pessoas.- Falei e ele olhou pelo retrovisor do carro. Imediatamente ele acelerou o carro, entramos em uma rua, depois em outra, e mais outra e mais outra até chegarmos em casa. Colocamos tudo para dentro de casa, trancamos as portas e janelas. Lá fora havia um barulho estranho, quando olhei pela persiana havia pessoas vagando pelas ruas, algumas comendo (literalmente) outra pessoa, depois um barulho de tiros ecoaram por toda a rua.

Mãe o que está acontecendo?.- Jay perguntou.
Não é nada de mais meu amor.- Mamãe respondeu beijando o topo da cabeça de Jay.

Vamos levar todas essas coisas lá pra cima, iremos ficar lá até as coisas se acalmarem.- Meu pai falou.

  Pegamos toda comida e água que temos e levamos para o andar de cima da casa, ficamos no quarto dos nossos pais, pegamos também velas pois a energia elétrica tinha acabado. Trancamos tudo, meu pai ligou um rádio antigo que tinha no quarto deles, sintonizamos em uma estação que falava sobre o que estava acontecendo.

"Cidadãos dos Estados Unidos,  uma epidemia de um vírus que não conhecemos está se alastrando por todo o mundo, procurem uma base do exército mais perto de suas

casas, pode ter certeza que estarão seguros lá. Peguem comida, água, lanternas e roupas, protejam suas famílias. Desde já agradecemos, e que Deus tenha piedade do mundo".

Falou uma voz feminina, sem pensar duas vezes, pegamos tudo o que tínhamos e colocamos em mochilas, descemos e fomos para o carro, a base militar fica à alguns quilômetros da cidade de onde morávamos, a viajem durará por volta de 1 ou 2 dias. Meu pai tinha 2 armas em casa, eram legalizadas, antes de tudo acontecer ele já havia me ensinado coisas básicas sobre elas. Entramos no carro e meu pai deu partida, a rua estava um caos, cheia de zumbis, durante o caminho achamos uma loja de armas.

Amor, fica com essa arma, não sai de dentro desse carro nem que seja por uma emergência. Eu vou entrar com a Ally e nós voltamos rápido.- Disse meu pai entregando a arma pra minha mãe.

Está certo, tomem cuidado.- Minha mãe falou e depois deu um selinho no meu pai.

Entramos na loja e estava tudo sombrio, algumas luzes piscando, peguei uma mochila que tinha por lá e coloquei dentro: Algumas facas, pistolas, muita munição. Peguei também uma jaqueta com a estampa típica do exército que eu amei, acho que combina comigo, peguei também um cantil para por água. Meu pai pegou as armas maiores que tinham sobrado. Ouvimos um grito, fechei minha mochila e pus nas costas, quando saímos da loja minha mãe estava sendo atacada por dois zumbis, no momento me desesperei, posicionei minha faca na mão e corri em direção aos zumbis. Pulei em cima de um e cravei a faca na cabeça dele, o outro meu pai cuidou, quando olhei para minha mãe ela estava
com várias mordidas pelo corpo.

JAY!.- Gritei para meu irmão que estava dentro do carro.

Ela disse que ia ver se vocês estavam bem!.- Ele me respondeu começando a chorar.

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