Poema de amor I

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Na brisa suave te perco

Sinto a presença do teu cheiro intoxicante,

Tua pele fria como se fosse neve em meu quintal

Arrefece meu calor de ir em tua busca.

Ah, belo amor que sinto corroer minhas veias,

É como ácido a morar minhas entranhas

Corroendo minha vontade de ser totalmente eu mesma.

Não consigo me livrar da sensação da frialdade em teus olhos.

Permaneço a procura da razão, do folego,

Estar permanentemente a olhar por entre os vãos do humano

A  perspicácia que falta aos pensamentos vadios

Em você me acho e me perco querendo eternamente ser tua.

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