Na brisa suave te perco
Sinto a presença do teu cheiro intoxicante,
Tua pele fria como se fosse neve em meu quintal
Arrefece meu calor de ir em tua busca.
Ah, belo amor que sinto corroer minhas veias,
É como ácido a morar minhas entranhas
Corroendo minha vontade de ser totalmente eu mesma.
Não consigo me livrar da sensação da frialdade em teus olhos.
Permaneço a procura da razão, do folego,
Estar permanentemente a olhar por entre os vãos do humano
A perspicácia que falta aos pensamentos vadios
Em você me acho e me perco querendo eternamente ser tua.