Metrô.

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Notas: eu dedico essa história toda a uma pessoa incrível e que, digamos que ela me desafiou a fazer uma PRIMEIRA fanfiction. Peço que tenham paciência comigo. Obrigada desde já por esta lendo.
XoXo Looh. ♡

     A casa dos Winchester despertou-se por volta das sete e meia da manhã. Como sempre, Mary, a única mulher da casa "acordou" seu marido aos beijos e carícias em seu rosto. No momento em que percebeu que ele estava no mínimo de olhos abertos, levantou- se e lentamente caminhou até o quarto de Sam, seu filho mais novo de vinte anos. Sam despertou rapidamente, ao contrário de seu irmão Dean, que Mary como sempre teve um pouco mais de trabalho para acorda-lo. Em quinze minutos Sam, Dean e John já estavam na cozinha sentados na mesa. Enquanto John e Sam conversavam sobre a faculdade dele, Dean estavam com seus pensamentos longe enquanto inalava o cheiro do café fresco que Mary tinha acabado de fazer.

⸻O que passa nessa sua cabeça, Dean?

Mary perguntou com uma voz doce enquanto servia café ao filho. No momento em que Dean foi abrir a boca a atenção foi voltada ao John.

⸻ Dean. Tentei sair com seu carro ontem, mas... Ele não ligou.- Disse ele calmo enquanto se lembrava de que precisou sair ontem para comprar algo que Mary havia pedido porém, foi sem êxito. ⸻ acho que não vai dar para levar Sammy hoje.

Concluiu pegando sua xícara de café e levou até sua boca enquanto olhava para Sam esperando algum tipo de chilique já que o mesmo não gostava de andar de metrô. Pois era apertado e quente. Mas para surpresa de John, Sam não reclamou.

⸻ Tudo bem. - Disse Sam.
⸻ Mas? - Dessa vez Dean se pronunciou.
⸻ Deveria me acordar mais cedo.

Sam deu de ombros e engoliu o café que Mary depositou em sua xícara. Levantou - se rapidamente da mesa e caminhou até seu quarto, tomou um banho rápido e colocou sua roupa típica, jeans surrado e uma camisa de flanela. De vez em quando, seu amigos, perguntam entre si quantas camisas de flanela Sam tem. Pegou sua bolsa, relógio, carteira e por fim vestiu seu casaco verde musgo. Rapidamente despediu de sua família e saiu de casa indo ao ponto de ônibus que não demorou muito para chegar. Sentou-se em um banco na janela e pegou seu livro de código de defesa e resolveu ler durante o percurso.
No mesmo instante, em outro lugar em que não passava pela cabeça de Sam, Gabriel estava se arrumando. Gabriel não tinha o costume se vestir para impressionar qualquer pessoa, costuma vestir o padrão, para passar despercebido entre as pessoas, bom, pelo menos em noventa e oito por cento essa teoria se aplica bem. Enquanto se arrumava, lembrou de quando seu "irmão" Castiel, tinha colocado um sobretudo para roubar uma simples carteira e isso contribuiu na ajuda da descrição para a polícia, nesse dia, Gabriel teve que busca-lo em lugar específico de uma delegacia em que é feita para menores assim como Castiel. Mas tudo ficou bem depois de um longo sermão de Gabriel. Saiu de seus pensamentos ao sentir o queixo de Castiel encostar no ombro dele suspirando fundo, de forma desajeitada, Gabriel desvelhenciou-se de Castiel virando em sua direção observando o olhar de mãe preocupada com seu filho.

⸻ O que foi? Por que está com essa cara? - Perguntou Gabriel enquanto olhava Castiel cruzando os braços mantendo sua postura de autoritário.

⸻Tome cuidado, e, eu vou ficar em casa novamente? Eu já disse, eu posso te ajudar com isso! Não posso viver das suas custas.

Castiel estava praticamente implorando para ajudar Gabriel, ele odiava fica em casa, isso o deixava frustrado de certa forma. Castiel tem ficado em casa desde que foi apanhado por um tira no metrô, e Gabriel achou melhor que ficasse em casa. Gabriel soltou um suspiro nervoso e se afastou de Castiel descruzando seus braços, sem dizer nenhuma palavra, vestiu seu casaco e de lá tirou dois pirulitos.

⸻ Pensa rápido. - Disse Gabriel para que Castiel que antes mesmo de processar o que ele disse o segundo pirulito foi ao ar, bateu na cabeça de Castiel e assim conseguiu agarrar de forma exagerada contra seu peitoral.

⸻Obrigada.

Agradeceu e virou - se negando com a cabeça indo pegar algo em seus pertences, Gabriel sorriu e saiu dali enfiando as mãos no bolso. Pagou por uma passagem para o ônibus em que pegar ir e seguiu seu trajeto até o metrô.

Quando Gabriel chegou no metrô fez um pequeno escândalo para chamar atenção como sempre. Para roubar era muito simples, bastava oferecer para ganhar e ainda se divertia fazendo brincadeira e truques com o público, retirou de seu bolso uma nota de cem dólares e a ergueu no alto olhando ao redor.

⸻ Quem conseguir adivinhar como o truque é feito, eu dou cem dólares. - Logo chamou a atenção do público e também de Sam que também gostava desse tipo de coisa. Gostava mais de desvendar esse "mistério". O fato do rapaz ser imenso chamou a atenção de Gabriel que engoliu em seco temendo ser algum tipo de policial de folga mas logo relaxou ao perceber que estava usando uma bolsa de faculdade. Na visão de Gabriel, o físico dele estava bom demais para ser um universitário, provavelmente deve ser um daqueles que treina músculos pra chamar a atenção das garotas. Saiu de seus pensamentos e pediu a alguém que lhe desse moedas, Sam sendo Sam, chamou a atenção indo para frente e lhe deu algumas moedas que sobrou do troco do ônibus. Gabriel fingiu pegar uma moeda qualquer e com seu cinismo olhou de forma concentrada para a moeda como se estivesse colocando energia na moeda, segundos depois, notando que as pessoas estavam próximas, olhou para Sam e pegou em sua mão já trocando a moeda de Sam pela moeda torta em sua manga. Esperou uns segundos e pediu para que Sam abrisse a mão,no mesmo instante, as pessoas ficaram impressionadas menos Sam, que no mesmo momento, segurou no pulso direito do Gabriel e tirou a moeda que lhe pertencia, a platéia decepcionou - se, cheio de orgulho Sam lançou um olhar para Gabriel.

⸻ Você prometeu o cem dólares, cara. - disse Sam com um certo orgulho enquanto olhava a cara de desaprovação, entregou a nota na palma de Sam.
⸻ Tem um olho muito bom, senhor. - Disse Gabriel por fim, a platéia se defez e então Gabriel aproveitou, esbarrou em Sam e disse desculpe enquanto pegava sua carteira e seu celular.
Sam deu de ombros e pousou a mão no bolso e arregalou os olhos não sentindo seus pertences em seu devidos lugares, olhou para os lados procurando pelo baixinho sacana mas ele já tinha sumido, literalmente, como alguém consegue ser tão rápido? Perguntou - se a si mesmo enquanto soltava o ar pesado de seus pulmões e só aí lembrou - se do motivo de odiar metrôs.

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Continua...

Notas: Publicarei o próximo capítulo se tiver pelo menos dez pessoas lendo... kkkk, não se esqueça da estrelinha. Aceito críticas e melhoras.

X. Looh ♡

Please, Trust Me. - Sabriel. Onde histórias criam vida. Descubra agora