Capítulo 7

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BEIJOS E BOA LEITURA!

Tracie Riviera

— Você o que?

A minha voz saiu fina demais, e Justin arqueou as sobrancelhas.

— Vai me dizer que fez com o dedo.

Eu bufei de raiva, e pude observar que o doutor Simons nos encarava confuso e furioso, por conta da baderna em sua sala.

— Doutor, será que você pode tirar ele daqui?

Ele olhou Justin de cima á baixo, balançando a cabeça negativamente, como se não acreditasse na audácia dele de invadir uma consulta, sem mais nem menos, alegando ser o pai do bebê.

— Certo, eu vou...

— Se chamar os seguranças, eu atiro.

Justin não se deu o trabalho de pegar a arma, apenas levantou sua blusa e mostrou que estava devidamente armado.

— Acho que agora eu posso ficar, certo?

O babaca ainda sorriu após falar, sabendo que poderia ficar, não por vontade nossa, mas sim pelo medo do doutor Simons de ser machucado ou algo do tipo.

Eu estava borbulhando de ódio.

— Tracie, me desculpa, mas...

O doutor não conseguiu nem terminar a frase, deixando-a morrer. Eu sei que ele não se sente confortável na presença do Justin. Ainda mais ele estando armado! Eu respiro fundo, tentando buscar paciência em qualquer lugar.

Me assustava muito mais a sua mudança repentina do que a arma presa no cós de sua calça.

Ao meu lado, Chelsea estava chocada e irritada demais, com seu rosto completamente vermelho.

— Eu só posso deixar, no máximo, um acompanhante por consulta; É uma regra do hospital e não posso quebra-la, mesmo sabendo das circunstâncias.— Ele encarou o Justin— Então, algum dos dois poderia se retirar, por gentileza?

Cherry bufou ao meu lado, soltando uma lufada de ar. Ela estava muito estressada. Em seguida, levantou-se, depositando um beijo no topo de minha cabeça.

— Eu não conseguiria ficar mais dois segundos perto desse infeliz mesmo.

E com isso, ela saiu da sala, não antes de esbarrar propositalmente nos ombros de Justin, fazendo-o semicerrar os olhos.

— Então...— Doutor Simons pigarreou, ajeitando sua postura— Tracie, ele é mesmo o pai do bebê?

Eu não quis falar, apenas abaixei minha cabeça e o doutor assentiu, entendendo que aquele era o meu sim.

O rapaz responsável pela irritação que eu sentia no momento sentou ao meu lado.

— Como o bebê está? Podemos vê-lo?

Ele perguntou repentinamente, fazendo-me ficar vermelha de ódio. Aquele cretino estava mesmo agindo como se não tivesse me deferido palavras e acusações absurdas, dentre elas, a que ele não era pai desta criança.

O que raios tinha acontecido?

Não sabemos se o bebê está totalmente bem, pois é preciso fazer uma série de exames.

— O por quê porras ela ainda não fez esse exame?

O doutor Simons o encarou assustado por conta de seu linguajar e tom de voz, enquanto eu ainda não entendia o que estava acontecendo ali.

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