O Poder do Amor

Capítulo Um

  - Ok papai! - disse desligando. Que ótimo tinha exatamente uma semana para arrumar um emprego ou papai iria me fazer voltar para Campos de Jordão, mas também faziam quase um ano e meio que ele bancava minhas mordomias dividia uma AP em plena avenida Paulista - Pri - minha amiga que morava comigo finalmente atendeu.
- Fala Ali - Pri era a filha de um dos amigos do meu pai falei a ela que meu pai tinha me dado um ultimato - Já esperávamos que isso acontecesse né Alice? Te falei que eles não iam te bancar a vida toda principalmente que você nesse tempo todo nem foi visita-los - ela deu uma pausa - Meu você já tem vinte e quatro anos já passou da hora de você arrumar um emprego.
- Credo Priscila - resmunguei porém já esperava isso dela ela nunca me deu moleza mesmo - Você tem vaga aí na loja?
- Infelizmente não Alice, mais me diz quem em sã consciência consegue terminar uma faculdade de administração em dois anos com as melhores notas em uma das melhores faculdades de Campos de Jordão para trabalhar de vendedoras em uma loja Alice me poupe né - ela suspirou - Você consegue coisa melhor - ela ficou um tempo muda - Ali faz o seguinte vai na banca de jornal aí perto de casa é compra o jornal amarelinho espero que ache alguma coisa lá beijos preciso voltar ao trabalho chegou cliente.
   Ela nem me esperou responder e já desligou fiz exatamente o que ela disse e não achei nada de futuro já estava cansada de ler aqueles anúncios quando recebo uma  mensagem da Pri.
Pri: Ali consegui uma entrevista pra você amanhã as dez da manhã é de assistente administrativo aí perto de casa para o salário deve ser bom por que vai trabalhar para o filho do Otávio de Luca a nova esposa dele é  minha cliente então consegui a entrevista ").
  Ali: Aiii Priscila te amoooooo, vamos para uma  saidera hoje no BarÉ para comemorar.
  Pri: Temos que comemorar se você conseguir o emprego não antes disso sua louca. Porém eu topo estou louca para beber, essa loja está uma loucura hoje! Vamos chamar o restante da turma?
  Ali: Não seremos só nos.
  Pri: Ok. Te encontro as vinte e duas horas vou me encontrar com o Carlos antes. Bjus.
  Não suportava a turma da Precisa era um bando de amigas insuportáveis. Levantei animada algo me dizia que ia dar tudo certo, não voltaria para Campos nunca mais.
  Estava pronta muitos diriam que meu corpo é perfeito porém não gosto muito depois que emagreci acho meus seios e bumbum meio grandes a Pri acha lindo já que ela queria colocar silicone pois ela é magra de tudo... Estava com uma calça jeans preta cintura alta um cropped igualmente preto bordado e para arrasar estava com um scarpin salto doze de couro vermelho vivo uma bolsa de lado completava o visual.
  Cheguei as vinte e duas em ponto e lá estava Pri de vestido colado verde musgo ela era linda morena, magra, alta, olhos e cabelos pretos super lisos que iam até a altura do bumbum parecia uma modelo, nos cumprimentamos com um beijinhos de cada lado.
- Você está maravilhosa Ali.
- Você que está amiga, daria tudo para ter seu corpo MENOS entrar na faca né - rimos entrando.
- Para Alice você nem parece a mesma Alice gordinha de Campos você está maravilhosa com esse corpo, eu é que queria ter esses olhões azuis.
  Como sempre o BarÉ estava cheio como sempre tomamos uns drinks depois fomos para os fundo no salão de dança não era enorme mais grande o bastante para umas sessenta pessoas dançamos, conversamos e rios muito.
- Pri vou até o bar, quer alguma coisa - gritei para que me ouvisse.
   Ela não queria nada então pedi apenas meu coquetel de frutas favorito o bar-mem fez com agilidade me entregando logo, quando me virei dei de cara com aqueles olhos azuis me assustando o copo escorregou se espatifando no chão podia sentir cada batida do meu coração em câmera lenta. Não podia ser ele não, tinha como ser ele tinha?

- Moça, você está bem? - aquela não era à voz dele foquei minha visão soltando a respiração que até então não percebi ter prendido o homem na minha frente era totalmente diferente apesar de também ter os cabelos pretos, porém as feições eram diferente esse homem era bem mais bonito, alto e atrás daquele terno tinha músculos tenha certeza - Moça! Vitor trás um copo d'água para ela por favor.
- Não precisa moço, estou bem obrigada - sai apressada.
- Pri vamos embora - disse já puxando ela para fora, assim que saímos respirei o ar gelado da noite.
- Ali o que aconteceu? Você está pálida feito papel sei que é branca mais nem tanto né - sorri apenas - Alice?
- Não foi nada de mais Pri só um pouco de tontura, sério já até passou - peguei o celular - Nossa já são três e meia da madrugada traga meu carro por favor.
- Tudo bem dirigir Ali?
- Sim estou bem vamos.
  Aquele homem maravilhoso deve ter me achado louca o apartamento era a poucos quarteirões então chegamos rapidinho Pri foi logo para o seu quarto, antes de tomar banho e dormir arrumei minha roupa de ir para a entrevista peguei o único conjunto de terninho e saia lápis azul marinho separei uma blusinhas de seda branca antes de ir decidiria um dos meus monte de sapatos. Depois de banho tomado estava deitada sem conseguir dormir o homem não saia da minha cabeça e se fosse ele? O que eu ia fazer? Como iria agir? Me virei cobrindo a cabeça NÃO eu jamais iria vê-lo de novo Jamais!
              
                          ...

- Estou atrasada, atrasada - estava de um lado para o outro me arrumando as pressas faltava dez minutos para as dez da manhã - Droga tinha que perder a hora justo hoje? Acorda Alice desde que veio para São Paulo você não tem hora pra nada - Briguei comigo  mesma.
   Cheguei em um prédio imenso na Bela Cintra as dez e quinze ainda bem que era perto de casa senão tinha chegado mais arrasada ainda, uma recepcionista me acompanhou até o último andar onde ficava a sala do senhor Sr. Otávio de Luca lá a secretária dele me informou que o mesmo demoraria um pouco para chegar me pedindo para esperar e foi o que fiz me sentei em uma poltrona e esperei. Já passava do meio dia quando ele chegou me pedindo para entrar sua mulher que se chamava Lucia carregava um bebê que dormia em seu colo. Após nos cumprimentar ele começou.
- Senhorita Alice trouxe o seu currículo? - entreguei a ele assim que pediu o currículo ainda era da época da faculdade - Você por acaso seria a filha do renomado advogado Roberto Monte Rei?
- Sim esse é meu pai - sorri sem graça meu pai era muito famoso por todo o Brasil ele tinha vários escritórios.
- Te admiro por não depender da riqueza do seu pai Srta. Alice - sorri sem graça ele parecia tão admirado que senti vergonha por ter sido chantageada pelo papai - Seu currículo é ótimo apesar de não ter experiência sei que é de uma boa família o emprego é seu se aceitar...
- Mais querido...
- Quieta Lucia sabe que no trabalho mando eu - Sr. Otávio a calou desde que chegaram ela me olhava com desprezo estava na cara que não tinha gostado de mim - Tenho apenas uma exigência você morará na minha casa, espere um segundo deixe-me terminar - ele não me deixou falar - O salário é de três mil e quinhentos reais mais o convênio médico como vou me aposentar Srta. Alice meu filho tomara conta da empresa mais como ele também tem os próprios negócios não tem como ele vir para cá todos os dias como eu faço por isso ele trabalha-rá em casa e só vai vim pra as reuniões mais importantes por isso estou contratando você, para ajuda-lo.
- Onde o senhor mora?
- Meu apartamento é na Lorena sei que vai falar que pode ir e voltar todos os dias, porém morar lá é minha única exigência como tinha dito antes a Srta. pode ficar tranquila que não vai trabalhar vinte e quatro horas por dia o seu hora será de segunda a sexta das sete da manhã as seis da tarde e aos sábados até o meio dia apenas e aí o que me diz?