Uma Direção

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BRENDA POV

Mais uma semana se
passou!

E tentei me distrair o suficiente para não ter que chorar pelos cantos sem ele, ontem passamos a tarde nos falamos por chamada vídeo, quase entrei na tela do computador para bate-lo quando deu-me a notícia de que a banda realmente se separou e que não haverá mais shows, eu meio que fiquei em silêncio por um tempo fora de mim, mas depois eu voltei a si. Ele me disse que viria por esses dias aqui em casa para me visitar, e eu não sei como está nossa relação, se é que eu posso chamar assim.

Os dias que eu ia ao super mercado comprar uns alimentos para casa, vi Elisabeth, sorridente e feliz, será que assim como seu filho ela também não dá a mínima para mim? Seria tudo fingimento? Ou ela nem sabia? . Evitei de me esbarrar com ela o tempo que eu estive lá, que qualquer dia eu aparecia lá.

"Filha!, o que acha de sairmos hoje?, irmos à um piquenique?" Minha mãe sugere e me tira dos pensamentos  com um sorriso irrecusável.

"Claro mãe, assim fico com a cabeça mais longe!" Indago à ela.

"Ele..ele vai voltar filha!." Sua mão se aproxima na minha em seguida seu corpo se aconchega mais no sofá próxima a mim.

"Eu sei..eu sinto mãe!" Meus olhos encontram os dela que sorriem de esperanças."Será que seremos algo? Tipo, eu sei que sai de uma relação faz poucas semanas, mas sinto que Harry veio para aliviar minha dor!..." coloco minha mão no peito me expressando." Sinto que ele veio para me tirar da escuridão!, Eu sinto!" Minha mão desce e junta com a dela.

"Eu também!" Sua mão esquerda levanta em direção à meu rosto e retira uma mexa solta em frente ao meu rosto e colo atrás da minha orelha."Então!" Minha mãe se levanta ajustando seu vestido de ficar em casa e arruma os cabelos." Vamos cuidar em encher a  cesta para o piquenique!" Ela bate algumas palminhas e me puxa do sofá, quando nos aproximamos da cozinha a campainha toca.

"Quem será?" Dona Zélia volta para atender e eu sigo para cozinha.

Quem poderia ser? Essa hora da manhã? Ainda são 8:17 quando olho em meu celular. Não escuto minha mãe falar nem a pessoa, será que tem alguém ou foi engano?, barulhos se passos aumentava e não era só de minha mãe, tinha mais alguém. Me sento no banco em frente ao balcão esperando minha mãe, e de repente uns braços envolveram em minha cintura, aquele perfume, aqueles braços, olhei para baixo e vi as tatuagens e um relógio prata no pulso direito.

Harry!

"Oi bebê!" Sinto seu hálito quente perto do meu ouvido.

"Harry!" Quase grito, viro e agarro ele.

"Que saudades!" Ele me aperta e suspira."Como está?" Nos afastamos um pouco e olha em meus olhos.

"Agora eu estou bem melhor!." Abro um sorriso que eu pensei que nunca fosse mais parar.

Ele me beija e eu quase perco o controle das minhas pernas, coloco meus braços em volta de seu pescoço para me certificar de que não vou cair.

"Me..me desculpem..eu.." Me viro abraçada com o Harry para ver uma versão de minha mãe bem vermelha e ambos rimos.

"Não se desculpe dona Zélia, eu é que peço por ter chegado e já agarrado sua filha!" Ele ri quando percebe que também estou ficando vermelha e beija minha testa.