Mudanças Parte 1

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Meu pai era sócio de uma empresa de produtos eróticos, então todo ano a gente tinha que mudar de cidade. Fomos para o México - Cidade do México (capital), até que era legal, as
pessoas eram bonitas, principalmente minha vizinha, da qual, no segundo dia em que estava
no México quando fui terminar de fazer a mudança, e ainda na rua, viro pra trás e me pego no
susto. Ela estava atrás de mim, com um short curto e na parte de cima apenas um biquíni, ela
sorriu e disse:

-Olá, vizinha.
-Olá, tudo bem?
-Tudo sim, prazer Anny.
-Anny (risos), prazer sou Samantha.
-Então Samantha, vamos ao centro comigo?
-Adoraria ir, mas tenho que terminar a mudança e organizar meu quarto.
-Ah, não tem problemas, eu te ajudo e depois a gente vai, certo ?
-Certo! Obrigada (risos).

...Então, subimos com as caixas, a gente mudava as coisas e conversávamos, até que ela me
pergunto se eu tinha namorado. Eu ri e disse que era lésbica, ela me deu um sorrisinho meigo e disse:

-Eu sempre tive vontade de ficar com uma mulher.
Eu meio sem graça, olhei ela dos pés a cabeça, passei a mão nos seus cabelo, sorri e disse:
-Você é linda.

Estávamos suadas por causa da mudança, ela nem se importo com o suor, me puxou pela nuca
e me deu um beijo.

O pai de Samantha chegou em casa, e presenciou a cena, porém observou, e saiu calado, para
não chamar a atenção da filha, ao chegar no andar de baixo, Olavo (pai de Samantha), fez um
barulho para que a filha soubesse de sua chegada.

-Samantha alguém está aqui! (disse Anny surpresa).
-Meu pai deve ter chego em casa.
As duas desceram, o pai de Samantha olhou para as duas, e trocou apenas um oi, Anny se
despediu dizendo:
-Te vejo mais tarde então?
-Claro...
-Ok, tenho dois amigos que gostaria de lhe apresentar.
Então quando Anny bateu a porta da sala, Olavo logo soltou a perguntar se elas estavam namorando. Samantha sorriu e disse que não, era apenas a vizinha do 408'.Os dois jantaram e
Samantha subiru para seu quarto, ao se aproximar da estante para pegar uma toalha, viu uma pulseira, era de Anny. Como ia ligar pra Anny pra avisar sendo que ela não sabia seu número.

Samantha ficou então na janela do quarto espionando pra ver se a via. Horas depois, morrendo
de sono, Anny finalmente aparece pra trancar o portão de fora. As duas trocaram um olhar e Anny fez um sinal de que iria até onde eu estava (ela foi se aproximando com uma camisola
branca bordada de rendas vermelhas, já era tarde da noite), Anny então disse:

-Oi Samantha, quer falar comigo?
Samantha mal conseguia responder porque tava brisando no corpo dela.
Ela novamente sorri e fala: -Samantha? Volta pra terra. (risos).
-Desculpe Anny, é que você esta linda. (neste momento mostrou a pulseira para Anny e
explicou que a havia encontrado a pouco).

-Poxa Samantha já estava louca procurando, pensei ter esquecido na casa de um dos meus
amigos, essa pulseira tem enorme valor familiar para mim, obrigada mesmo por a encontrar!
Samantha não pode resistir, sentia um desejo enorme por ela, pegou ela pela cintura e a beijou
de um jeito que ela quis se entregar por inteiro. foi logo tirando a camisola dela, deitou-a na
cama, e foi beijando seu corpo todo (Anny de inicio se conteve, ficando apreensiva, porém foi
gostando da sensação, e logo puxou Samantha para junto de seu corpo, em um abraço tão
forte, que nem mesmo ela podia acreditar).

-O que estamos fazendo é certo? - perguntou Anny.
-Não existe certo ou errado, apenas o querer! (continuando entrelaçada com Anny).

Do outro lado da cidade, se encontrava Juan, andando sem rumo, pois acabara de sair de uma
grave discussão com Sander, amigo de Anny.

-Me desculpe! - disse o desconhecido ao esbarrar em Juan.
- Sem problemas, eu que peço desculpas, estou meio distraído com o pensamento em outro
lugar.
-Posso perguntar seu nome? - completou o desconhecido de olhos cor de mel, pele morena,
com um cabelo negro cacheado na altura da nuca.
-Juan, e o seu? - respondendo acanhado!
-Oliver!
-Bom tenho que continuar andando.
-Espere já é tarde, mas posso te convidar para um café? - disse Oliver com um sorriso.
-Na realidade estou indo para casa de uma amiga que mora do outro lado da cidade.
-Posso te acompanhar então?
-Acho que seria legal, um desconhecido, que pode ser um serial killer me acompanhar (dando
risos entre os lábios), mas pode sim, vou adorar conversar com alguém no caminho!

Mentira entre SegredosOnde histórias criam vida. Descubra agora