Ainda não tinha aberto os olhos, e senti um cheiro estranho. O que seria? Metal? Não sabia bem. Comecei a sentir dor de cabeça, mas do que seria?! Lembro-me de estar a ir para casa e apercebi-me que alguém me seguia, e quando me virei deram-me com um martelo na cabeça.Que crueldade!! Tentei recordar a cara do homem mas só me lembro de ver o cabelo castalho de franja.
Abro os olhos e vejo que estou acorrentado a uma parede apenas de boxers e uma camisa meio ensanguentada.
Olho para cima e vejo que há uma televisão. Alguns segundos depois, nessa televisão, aparece o homem que apenas a franja reconhecia, porém como nos filmes usava uma máscara para não revelar a identidade.
Homem do televisor- Hahahahaha - solta um riso maléfico com o distorcedor de voz, que reconheço imediatamente - parece que já acordaste. Pois bem ,sendo assim, podemos começar o jogo!
Jogo?? Do que está ele a falar??
Homem do televisor- Tens d ultrapassares todos os meus 100 andares. Neles ,encontrarás alguns dos meus motantes e provavelmente pessoas desorientadas a tentar passar pelos 100 andares como tu! Se não o conseguires ... terás de ser minha cobaia até à tua morte ou para sempre... O que acontecer primeiro - solta uma risada e desaparece.
De seguida as correntes soltam-se ... tanto as dos pulso como as dos tornozelos. Enrolo-as ao braço , pois posso necessitar de usá-las mais tarde e vejo que se encontra algo enterrado dentro de um vaso.
Desenterro-a ...
M-Mas isto ... É UMA ARMA... bem ... parece que ele não estava a brincar !! Também estavas à espera do quê de uma pessoa que te rapta e deixa-te apenas de boxers - diz-me o meu subconsciente a revirar-me os olhos.
Agarro nela e abro a porta receosamente ...
Ai vejo uma rapariga a apontar me uma faca...
Ao ver-me parece mais aliviada
Ela sorri e estende-me a mão.
-Olá sou a Marta! - diz a rapariga que parece ter uns 10 anos.
Bem as coisas estão estranhas por aqui...
Fez-se silêncio durante vários minutos...
-Que idade tens? -pergunto para cortar o silêncio.
- 8 - Responde aquela rapariga que parece fora do normal.
Uma criatura viscoso sai do canto mais escuro daquele corredor. Era um monstro que não tinha uma cor em concreto. Meio Preta meio verde com tantos olhos espalhado pelo corpo que nem consegui contar.
Marta , aquela rapariguinha que parecia tão inocente sacou uma faca com uns 40 cm e rapidamente espetou-a num dos olhos qu ficou desfigurado e espirrou sangue....
WOWW... que rápida!! Aquela rapariguinha de 8 anos de vestido azul era tão veloz quanto uma atleta olímpica.
O monstro foge numa tentativa de se esconder mas Marta com dois golpes arranca a cabeça da criatura que acaba por cair no chão.
Eu ainda meio assustado com aquilo tudo acabo por me encostar a uma parede e escorregar até ficar sentando. Aquela menina de vestido azul vira se para mim e sorri como se aquilo fosse totalmente normal...
-Anda nem todos vão ser assim tão fáceis de derrutar diz ela ,enquanto uma gota de sangue daquela criatura lhe escorre no rosto.
Levanto-me, agarro firmemente a arma que achara à algum tempo e avanço.
Bem que sítio macabro. Mas porque será que estou aqui? Sou apenas um contabilista vulgar.
- Pára!! -diz Marta ao ouvir um barulho no fundo do corredor.
Alguns instantes depois ouve-se um grito:
- Daniel...- diz, o que me parece uma voz feminina.
-Desculpa! -responde ele, meio arrependido e meio divertido com a situação.
-Bem, parece só um casal , digo para Marta.
-Vamos- chama aquela rapariga loira que ainda à alguns segundos aparentava estar muito chateada com aquele tal Daniel.
Que estranho-apercebo...
Todos nós nos encontramos vestidos da mesma forma... Eu e o Daniel apenas de boxers e camisa. Elas,Marta e... Inês, vejo rapidamente num identificação que estava no vestido azul semelhante ao da Marta.
Marta continua divertida e isso é um ponto a meu favor... Apesar de não ser uma rapariga vulgar , ainda tem 8 anos e eu não tenho paciência para aturar uma birra...
- Bem , acho melhor mantermo-nos juntos se quisermos sair daqui vivos - afirmo.
-Parece estar ali umas escadas , deve ser por ali o 99ºandar vamos!
Tanta adrenalina, estava a sentir-me a liderar um grupo de rebeldes.
Começamos a descer as escadas e ouvimos um grito!!
Dirigimo-nos velozmente para o andar de baixo para ajudar uma mulher que estava rodeada por criaturas semelhantes à que Marta tinha morto no andar de cima.
Foi ai que me apercebi de outro promenor que talvez fosse importante ... os rapazes tinham armas de fogo e as raparigas facas longas e finas , mas que aparentavam ser mortais.
Não me parece justo, os rapazes que têm supostamente mais força física ficarem com armas e as raparigas terem de usar a força, Porém Marta tinha conseguido lidar bastante bem com aquela criatura.
Marta e Inês rapidamente avançaram com o objetivo de defender aquela senhora que já parecia ter uns 35 anos.
Eu e Daniel ficamos cá a trás a dar cobertura visto que por alguma razão inexplicável apareceram meia dúzia de criaturas diferentes daquelas que já tinha visto. Estas traziam machados...
-Afinal o homem do televisor não contou tudo... afirma Daniel
O quê? Ele também viu esse homem??
Claro idiota, diz o meu subconciente com cara de poucos amigos.
-Tens razão, afinal não temos apenas 2 opções de escolha, também podemos morrer !!
Começo a desparar, mas esta arma é muito estranha ... despara três tiros de cada vez ...mas depressa habituo-me a ela e conseguimos acabar com eles ...
-Parecem ser mais rápido e causar dano mas não parecem ter muita resistência uma vez que os matamos com facilidade.
Quando nos viramos Marta e Inês já tinham salvo aquela mulher de longos cabelos pretos.
-Olá,eu chamo-me Iuri e tu como te chamas? -pergunto, numa tentativa de junta-lá ao nosso grupo.
-Olá, eu sou a Darlene!
-Queres te juntar ao nosso grupo, Darlene? Assim, será muito mais fácil de conseguirmos sair daqui!
Entretanto, um monstro de quase 3 metros e com uma armadura que lhe cobria o corpo todo aparece.
-Só nos faltava esta agora!!- resmungo de frustação.
- Inês!! Darlene!!Marta!! Abriguem-se!! As vossas armas são de curto alcance, pouco ou nada vão fazer.
-Eu e o Iuri tratamos de isto! Afirma o Daniel bastante confiante.
Desparamos inúmeras vezes mas aquela armadura era bastante resistente e com ela não conseguiamos causar dano.
O Daniel começou a correr e a desparar, numa tentativa de passar para o outro lado, mas sem sucesso, acabou por atrair outra desta criatura que já começava a deixar-me irritado.
Ai... olho para meu braço e lembro-me!! AS CORRENTES!!! Podiam não ser suficientemente largas para prender os tornozelos e pulsos daqueles monstros gordos e altos , contudo, se os fechassemos uns aos outros , certamente que conseguiamos amarrá-los de costas um para o outro.
Ai lembrei-me da grande velocidade de Marta...
-Marta!! Perciso que amarres aqueles dois quando eu te disser... o mais depressa possível...
-OK -responde ela.
Amarro as correntes... de modo a ficar com um grande cabo de ferro. Dou-lho e ai digo ao Daniel...
- Daniel, vamos aproximá-los e depois começamos a correr ambos para a direita para ficarem de costas voltadas ok?
Eu e o Daniel disparamos até eles ficarem frente a frente ai começamos a correr...
-Agora Marta...
A Marta em menos de 2 segundos dá 2 a volta àqueles gordos ,e amarramo-los. De seguida , tiro o capacete devido à impossibilidade de tirar a armadura e tanto eu como o Daniel disparamos contra as cabeças deles , que acabam desfeitas em menos de nada...
Estas criaturas eram bem resistentes... Se as coisas já estão assim tão complicadas aqui então e mais lá para a frente ??
Não, não posso pensar assim... por este andar vamos encontrar bastante gente pelo caminho e vai facilitando a nossa saída... Mas a verdadeira questão é... será que serão apenas estas duas armas que podemos usar?
Começo a desamarrar os cadáveres e enrolo novamente aquelas correntes ao meu braço...
-Podemos precisar delas novamente- afirmo ...
Bem... e quando as nossas balas acabarem?? Pois porque neste ritmo não deve falta muito...
Bem , não me posso focar nos aspetos negativos ... vamos continuar e logo se vê...
Descemos para o 98º andar e ai já se encontra um enorme corredor com mesas de cabeceira e armários...
O nosso andar parece a formação do exército... andamos numa formação 2-1-2
Eu e a Marta à frente, a Inês no meio e o Daniel e a Darlene atrás...
À vez , iamos revistando as gavetas e os armários para ver se encontravamos algo de novo.
-WOW...-diz a Darlene tiranto um arco e flechas do armário...
Aquilo parecia ser bastante bom... afinal podíamos obter coisas no nosso percurso o que aumenta a nossa probabilidade de conseguirmos sair deste lugar vivos. A questão agora será quem ficará com o quê?!?!?
As facas não devem ser deixadas para trás , porém também não temos local para guarda-las ...
Nesse preciso momento deu me um desconforto no braço e começo a coça-lo desalmadamente...
- Perfeito -Grito- Inês, Darlene,Marta e Daniel amarrem estas correntes à cintura, pode não ser perfeito.. mas dá para segurar minimamente bem algumas coisas que possamos achar pelo caminho.
-Então e tu Iuri??- pergunta a Marta.
- Não te preocupes- digo - atualmente apenas um de vocês vai percisar de guardar a arma para conseguir levar o arco e as flexas na mão.
-Eu aconcelho uma das raparigas ... porque pelo que eu tenho percebido todos os rapazes têm uma arma de fogo... coisa que vai mudar agora...
-O QUÊ ?? Dizem em uníssonoDesculpem se encontraram algum erro , e digam o que acharam ... é a minha primeira história e gostava de saber a vossa opinião
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Um Psicopata Como Nunca Vi
AdventureUm indivíduo cujo nome n sabei trancou-me num prédio de 100 andares. Porquê a mim? Porquê eu ? Não faz sentido! Vamos ver o que me espera.