11- Ruggarol/Karol

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O jantar está marcado para as 20:30, vou para o banho e boto um vestido confortável, estou penteando meu cabelo quando minha mãe entra no quarto, no início ela está apenas me olhando e sorrindo. Logo ela se levanta e vem até mim, bota suas mão em meu ombro e eu a encaro.

_Você ama ele, não é? -ela diz massageando meu cabelo

_Amo -digo sorrindo- a senhora está feliz?

_Eu fico feliz se você estiver feliz -ela sorriu, me deu um beijo na testa e saiu.

{...}
A campainha toca e pulo da cama, desamarroto meu vestido e arrumo meu cabelo.

Chego a sala e Rugge sorri para mim, ele dá um beijo nas costas da minha mão e Maria? Entra...

_Desculpe atrapalhar, mas o jantar já está....Karola?

_Mariiiia -abraço ela- você não estava aqui quando eu cheguei, aii tô tão feliz de te ver!

Maria sempre foi uma bela amiga e conselheira... conversamos até chegar na cozinha, logo nos sentamos fico ao lado do Ruggero, logo meu pai começa a falar.

_Sabe Ruggero, minha filha é a coisa mais importante que tenho, ela e minha esposa são peças exclusivas minhas -meu pai ri- eu sei que antes dela ir para Los Angeles, vocês brigaram... -eu bem sei como Rugge fica ao falarmos da nossa briga, cuidadosamente coloco minha mão sobre a dele, tento ajuda-lo sorrindo, ele me encara e sorri, parece que acalmei ele, pois ele parece meio perdido quando volta a prestar atenção no meu pai -... eu tenho medo que você a machuque.

_Eu nunca pretendi machucar sua filha -ele iria se declarar mais uma vez para mim?- se fosse necessário, daria minha vida por ela. Sei que no passado eu fui um baita de um vacilão com ela, errei, sei que errei. Mas estou disposto a recomeçar uma nova história com ela, nova não, por que não quero esquecer a antiga, quero me lembrar dela e aprender com ela -não consigo parar de rir, sem duvidas sou apaixonada por ele, ouvi todas as suas palavras uma por uma, e percebo que a palma de sua mão está suando, mas ignoro.

Meu pai termina com a frase "Vou apoiar vocês em tudo" e jantamos, logo em seguida vamos olhar o jogo do San Lorenzo.

_Você não foi tão mal -Digo ao chegarmos na porta.

_Tão mal? -sorrio e ele me puxa para perto dele- obrigada pelo incentivo.

_Você foi bem -eu abraço ele que me beija.

_Preciso ir, está tarde -concordo e vamos até o portão de mãos dadas.

_Tchau -sorri- eu te amo

_Eu amo mais -aquelas palavras tão saborosas- fecha o portão amor -ele pisca para mim e entra no carro.

Volto para dentro e meu pai está sentado na poltrona da sala.

_Pai? -sorrio e me sento no sofá.

_Ele é um ótimo rapaz -ele sorri e me olha- fico feliz dele querer o seu melhor.

_O que é o meu melhor? -pergunto

_Ele -eu sorrio e ele também- o que você queria me falar?

Felizes para sempre? (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora