II CAMILA

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NARRA: CAMILA

| FLÓRIDA |

  Fones sem músicas.

   Longe de tudo e todos.

   Só eu e o má. 

   Seu som dançava sobre meus ouvidos.

   O vento era amigo, e caminhava comigo sobre as macias areias domando meus pés.

   Á maresia de um calmo má, era tudo que eu precisava.

    Depois de um longo ano naquela empresá em NEW YORK, a ultima coisa que eu queria, era algo para me preocupar.

    Minha mãe já nem lembra meu nome, seus problemas á consomem, minha vida era baseada em dinheiro fácil, até que resolve lutar para comer as coisas que entram em meus lábios. Mas quer saber? Viver não é assim tão fácil. Depois que resolve dar uma de heroína, parece que estou pagando pra viver. 

  Meus passos eram longos. Quando minha cabeça se virou para trás buscando lembrar de algo.

 __ Droga, que droga... Sussurrei para mim mesma em quanto retirava os fones de meus ouvidos.

  Eu estava por vez correndo sobre a areia, de volta para casa. 

  Pois lembrei que esqueci no forno o bolo que pedi para á Vivi fazer. 

  E logo em seguida, deixei ela se arrumar para ir em bora. Vivi é minha arrumadeira que conheci a dois dias atrás no famoso bá de ostras. 

  As pessoas acenaram pra mim ao me ver desesperada correndo.

  As retornei com um sorriso e um olhar torno.

 Por pensa. _ QUE DROGA APOSTO QUE O BOLO QUEIMOU, E SE A CASA ESTIVER PEGANDO FOGO? E SE QUEIMOU TUDO?

  Você já deve saber, mas minha casa é em frente ao má. Tenho quatro casas, tirando dois apartamento, um em Londres e outro em NY, e eu não estou me gabando, afinal eu dei duro pra conseguir cada coisa que tenho hoje.

 Apesar de poder ter um casarão enorme que chama - se a atenção de tudo e todos.

  Eu preferi uma simples casa, que por vez não chamava bastante atenção, pelo menos eu achava que não, mas as pessoas são bastante curiosas em quando correm sobre a areia. 

  Já ofegante subi em passos longos sobre os cincos degraus pra chegar a varanda, onde uma rede ao lado esquerdo balançava sozinha, ATIVIDADE PARANORMAL, havia duas cadeiras confortável do lado esquerdo com dois puffs para descansar os pés. 

  Rodei a maçaneta sobre a porta formada a vidro, e repousei meu olhar sobre o balcão da cozinha. Logo em seguida respirei aliviada ao ver que o bolo estava em sua forma sobre minha radiante mesa de vidro. 

 A Vivi não foi em bora ainda. Pensei comigo mesma em quanto virei para fechar a porta.

   Se tem uma coisa com o que eu me preocupo, são com as minhas coisas, odeio quando alguma delas quebra, principalmente as que custaram caro, posso até ter condições, mas sabe como é? A gente dar mais valor quando é do próprio suor. 

__ Vivi? Sussurrei ofegante, em quanto meus olhos buscavam encontra - lá.

__ Á, oi Camz, eu achei que você iria caminhar, então resolve ficar para olhar o bolo.

__ Obrigada, eu nem sei como te agradecer, você salvou minha vida, e minha casa. Exclamei em suspiros por está cansada da corrida que dei. 

__ Nada Camz, agora eu preciso ir, e me agradeça não deixando a casa pegar fogo, por que assim eu perco meu emprego. Disparou ela em tom de riso, em quanto tomava sobre seus braços sua bolsa.

Á encarei e mostrei um sorriso amarelo, enquando respirava fundo.

Eu acho que tem alguém acima do peso, eu só fiz correr menos de 1 minuto e já estou morrendo buscando ar. 

Tomei um banho.

Em quanto a TV estava ligada, sem ninguém assistindo.

Enviei e recebi mensagens no celular em quanto tentava tomar um banho em paz...

| O dia se prolongou como sempre. |

 Era noite. 

 E não havia algo mais bonito, do que o céu estrelado que pude paquerar sobre a janela aberta, deixando entrar um vento, que me causava um gostoso frio, que passeava sobre meu corpo.

Talvez esse capitulo tenha se estendido demais. 


CANCELADA TEMPORARIAMENTE • Strange woman ➸ BASEADA EM CAMRENOnde histórias criam vida. Descubra agora