My first kiss with Sirius

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Olá.
Sou estudante de Hogwarts, e pertenço a casa dos corajosos. Ou seja a fabulosa Gryffindor.
Eu sou Marlene McKinnon, mas meus amigos me chamam de Lene.
Como eu não te conheço, pode me chamar de Srta. McKinnon.
Hoje eu vou contar para você, só para você caro leitor, uma historia que eu não quero que todos fiquem sabendo. Então guarde segredo!
Eu vou contar como foi o meu primeiro beijo com o Sirius Black.

Bem, tudo aconteceu no sexto ano, na verdade no fim do sexto ano. Foi um pouco antes dos exames, uma vez que estávamos estressados de tanto a Lilian e Remus nos fazerem estudar para as provas. Se eu não me engano eu tirei o meu primeiro A+...
Enfim, eu já gostava do Sirius desde o terceiro ano, claro que no começo era só uma paixonite. Mas com o passar do tempo eu fui me apaixonando de forma séria por ele. Como é óbvio. Né? Quem, em sã consciência, não se apaixonaria por Sirius Black? Aquele corpo sarado que Merlim deve ter moldado pessoalmente, músculo por músculo. Aquele tom de pele moreno. O estilo bad boy que faz parecer que ele quer afastar as pessoas, mas que no fim só faz com que elas cheguem mais perto. O ar de rebeldia que ele tem naquele maldito sorriso e os os olhos repletos de mistério. E tem o cabelo. Ah! Aquele cabelo comprido, que dá vontade de puxar enquanto... Ok. Foco Marlene! Tá ficando meio quente aqui. Né? Só um minuto eu vou abrir a janela.

Pronto. Muito melhor, este fresquinho e este ar puro é bom. Voltando. O problema, como eu dizia, é que, acredite se quiser, mesmo com as indiretas, não só minhas, meu caro leitor, meus amigos também não foram nada discretos.
Teve uma vez que estávamos na biblioteca e a Lily e o James. Sim! Por incrível que pareça eles bolaram um plano juntos! Mas enfim, do que eu estava falando? Ah é! Pois sim. Bem, mesmo com as indiretas ele não percebeu que eu gostava dele. E ele continuou com aquele jeito pegador. Cada semana uma menina diferentemente. Bem, como é óbvio, uma hora isso cansa, não tem como ver a pessoa que você gosta beijando outra e aguentar na boa. Certo? Tudo bem que eu também tive uma fase em que não fiquei muito atrás, também dei uns pegas por aí. Credo, não se pode falar assim. Viu? É falta de educação, caro leitor. O que eu quis dizer é que também tive alguns relacionamentos sem significado. Opa, tá esquentando de novo? É impressão minha? Ok. É melhor eu manter o foco.
Chegou um ponto em que mesmo eu tentando me distrair com outras pessoas eu não aguentava mais ver ele com outras meninas. Eu estava mesmo mal, fala sério. Ele ficaria com qualquer pessoa da escola. Por que não eu? Bem, teve um dia em que ele chegou tarde para car... CALMA EU NAO VOU FALAR UM PALAVRÃO.
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioe. FALEI!! HA! OK. Parei. Bem, onde eu ia? Sim. Um dia ele chegou muito tarde no salão comunal, e eu trouxa, estava a espera dele, como sempre, toda preocupada. Acontece, amiguinho, que ele estava podre de bêbado e agarrado a uma aluna do último ano. Bem. Você pode imaginar como eu fiquei. Raiva? Um pouco, sim. Mas eu fiquei mesmo foi chateada. Quer dizer, eu ali preocupada e ele na curtição. Como sempre ele desabou no sofá, com a cabeça no meu colo. Se foi por acaso? Não sei. Gosto de pensar que ele fez de propósito. Bem ele dormiu. A Pu... quer dizer a minha querida colega de casa foi para o dormitório dela e eu fiquei com os trapos que eram o Sirius no momento.
Eu levei ele pro quarto e arrumei-o na cama. Deixei a poção para ressaca na cabeceira. Afinal ele ia precisar no dia seguinte. Depois eu fui para o quarto decida a, no dia seguinte, falar com ele sobre como eu me sentia. O máximo que eu teria é um não certo?

Pensando assim, no dia seguinte eu levantei e me arrumei o máximo que aquele uniforme cafona, quer dizer, maravilhoso e super na moda, me permitia e sai confiante. Quando cheguei para tomar o pequeno almoço na mesa da Gryffindor, Sirius estava agarrado com uma menina da Ravenclaw, quer dizer, o mais agarrado que um lugar público em frente aos professores permitia. Bem eu cheguei na mesa, ignorei a situação, disse para ele que queria conversar. Ele pareceu não ouvir, ou aquele cachorro pulguento fingiu nao ouvir. Bem, comi em silêncio e durante as aulas eu mandei bilhetes para ele dizendo que precisava conversar. Como é óbvio eu não tive resposta para nenhum dos bilhetes. No intervalo eu tentei falar com ele sem resultado também. Eu passei uma semana fazendo isso, repetindo o mesmo procedimento todo dia. Quer dizer tentando fazer ele me ouvir para eu falar o que eu sentia.
Muito bem, na manhã do fatídico dia eu levantei sem ânimo nenhum. Eu já no aguentava estudar até tarde para as provas e para piorar o Sirius nem sequer falava comigo, nem como amiga. Nesse dia eu levantei, vesti qualquer roupa, prendi o cabelo de qualquer jeito é sai da sala. Tentei falar com Sirius de manhã no grande salão e nada dele me ouvir. Bem, mesmo desanimada eu tentei falar com ele durante a manhã toda. Meus amigos, de forma mais discreta do que eu, tentaram falar com ele também. Sem resultado nenhum. Bem, quando cheguei para o almoço e vi ele com outra menina, só para que conste era uma diferente da do pequeno almoço. Bem eu desisti. Joguei para Merlim. Simplesmente sai correndo. Eu vi Lily correndo atrás de mim mas consegui despista-la e me  esgueirei para fora da escola. Não faça isso, queridinho. Na maioria das vezes da errado. Eu fui direto em direção ao Três Vassouras. Não queria nem saber se tinha aulas ou se tinha que estudar para as provas. Não me importava nem se beber não fosse realmente resolver o meu problema. Eu só queria me sentir menos um cocô de hipogrifo do que eu estava me sentindo no momento. Já se sentiu assim? Vai se sentir, mais dia menos dia. Não é praga, é só o a vida. Então, eu ia dizendo que cheguei no bar, encostei no balcão, pedi uma dose de Whisky de Fogo e magicamente surgiu uma banqueta para eu me sentar. Bem, eu realmente não sei quantas doses eu bebi, só sei que eu saí de lá já estava escuro. Eu não tinha mais um Galeão no bolso. Se eu me sentia melhor? Claro que não meu caro leitor ingênuo. Beber não resolve nada, eu só perdi o controle de tudo. Eu mal conseguia andar. Em linha reta? Que piada. Eu não conseguiria andar em linha reta nem sobre feitiço. Embora no momento eu não fosse admitir isso. Continuando. Eu voltei para a escola, não sei como, e consegui chegar no salão comunal sem ser pega. Merlim resolveu cuidar de mim durante minha trajetória. Só pode ter sido isso.
Muito Bom. Chegando lá, para minha surpresa, como você pode imaginar, Sirius estava sentado na sala comunal. Calma. Fica mais estranho. Ele estava sozinho! Sim! Incrível né? Eu também estranhei. Bem, eu tentei passar despercebida. Claro que eu falhei. Não ria. Como boa bêbada eu trombei em tudo que havia no meu caminho e cai no chão. Não vamos entrar em detalhes, né? Você com certeza e já viu um bêbado. Eu estava igual. Da até vergonha de lembrar. Com certeza vais passar por uma situação assim. De novo, não é praga. É só a vida. Mas voltando ao que importa. No caso, a minha história.
Sirius veio na minha direção e me ajudou a levantar. Por incrível que possa parecer eu lembro da conversa toda. Não me pergunte. Acho que o fato do Sirius estar tão perto de mim me deixou mais atenta... Não sei explicar, então vou continuar contando. Foi assim.

My First Kiss With Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora