O Ginásio

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Já era tarde da noite quando Dylan me ligou, eu não sabia o que ele queria, mas seu único pedido ao telefone foi que eu o encontrasse na frente da escola. Como eu morava ali perto não demorei muito para chegar até lá!

Senti mão gélidas cobrirem meus olhos e então me assustei, apressei-me para ver de quem pertenciam aquelas mãos, mas quando me dei por conta os labios macios aos quais eu já conhecia preencheram os meus. Seria isso saudade? Pelo simples fato de que ele teria de viajar daqui algumas horas... ou talvez falta de sono a uma hora dessas?

Quando menos eu esperei já estávamos indo em direção ao ginásio da escola, seu pai era o diretor dali, então não me admira o fato de entrarmos ali com facilidade!
Quando me dei por conta já estavamos sem roupa dentro da piscina do ginásio, nós costumavos ficar ali por horas, trocando beijos e carícias. De todos os namorados que eu já tive havia algo em Dylan que me surpreendia, talvez fosse seu jeito de ver o mundo, o modo como se porta muita vezes de uma maneira fofa ou quem sabe como me beija!

Se eu pudesse me perder em algum lugar provavelmente séria ali, nos seus beijos, naquele boca macia ao qual eu nunca enjoaria... Os beijos de Dylan eram realmente os meus preferidos e sempre me surpreendiam, algumas vezes lento com muita carícia, outras vezes de uma meneira inexplicável mais que só ele sabia fazer.

No decorrer do tempo juntos fomos nos "perdendo" e quando eu menos esperei estavamos dentro do vestiário, aonde a única coisa que se conseguia ouvir eram os sons que vinham de ambos.

Coisas como suspiros, gemidos abafados e nomes um do outro muitas vezes não nítidos, sentir a mão de Dylan entrelaçada em meu cabelo enquanto ele levemente distribuía beijos pelo meu pescoço, fazia com que cada parte do meu corpo se arrepiasse de uma forma diferente. Nossos corpos bruscamente se chocaram contra uma das grades do vestiário e o grunhido que saiu da boca de Dylan foi o ponto de partida para o meu momento de ação!

Passei lentamente os lábios pelo seu pescoço podendo assim sentir seu corpo arrepiar, o conduzi até um os bancos e então o deitei, ficando por cima do mesmo!

Eu amo quando você de alguma forma tem o domínio da situação... - essas foram as suas palavras enquanto passava uma perna para o outro lado do banco, fazendo assim com que cada uma de suas pernas ficasse de um lado

Um sorriso malicioso foi o suficiente para que eu fizesse com que ele mordesse o lábio, passei a mão por todo seu peito nu e então me sentei em seu colo para que pudesse começar o pequeno show particular que só nós dois saberíamos onde acabaria...

Comecei rebolando lentamente, eu queria provoca-lo... Passar as unhas devagar pelo seu peito enquanto eu seguia com movimentos lentos de minha cintura foi mais do que um sinal de passe livre para que suas mãos firmes segurassem minha cintura.

Era visível o volume e o estado de seu membro em meio as minhas pernas, mas eu queria velo pedindo por mais... Eu queria Dylan O'Brien pedindo por mim!

Levantei de seu colo e então fiz um rastro de beijos até sua coxa, eu adorava a forma como o corpo de Dylan reagia conforme o meu toque, sua respiração era nitidamente descopassada e seus olhos que antes se mantinham fechados, agora acompanhavam cada movimento meu!

Segurei seu meu rígido e minha mão e lentamente bringuei com a língua em sua glande, o resultado foi seu corpo arqueando e sua linha úmida passando lentamentre pelo lábio.

Por favor... Continue... - ele pediu em meio a sussurros

Foi questão de segundos para que seu membro preenchesse a minha boca, em movimentos meio rápidos e os olhos fixos no dele fiz com que suas mãos viessem parar em meus cabelos... Em meio a um sorriso continuei.
Eu sabia o que estava fazendo e sabia onde queria chegar, sabia muito bem o que Dylan queria e eu sabia que eu podia dar aquilo ao meu namorado.

Eu sabia que os seus melhores gemidos estavam prestes a saírem e então acelerei os movimentos enquanto o sugava com uma força precisa...
Foi então que o primeiro gemido - abafado, mas mesmo assim um gemido - apareceu tirei-o da boca e então o envolvi com minha mão, enquanto beijava sua barriga o masturbei... sua voz rouca em meio aos gemidos pronunciando meu nome funciona como um combustível e então foi ai que acelerei.

Aquilo era tão bom, ver o efeito do meu toque sobre aquele corpo era realmente muito bom.

Suas mãos seguraram meus cabelos com força e me levaram até ele, seu ultimo gemido foi solto entre os meus labios não me fazendo resistir e gemer também.

Foi ai então que ele sorriu.

Em fração de segundos Dylan se levantou me fazendo apoiar as mãos no banco de costas pra ele, o mesmo passou meus cabelos por cima do ombro e então distribuiu beijos por minhas costas me fazendo assim arrepiar e passar a lingua lentamente pelo lábio.

Ele afastou minhas pernas e então se ajoelhou, senti a mão de Dylan se chocar contra minha bunda e pude ouvir então o som do estalo preenchendo o ambiente silencioso, me fazendo em seguida fechador os olhos e soltar uma leve arfada. Naquele momento a sensação da lingua quente de Dylan tocar minha intimidade já podia ser uma das oitavas maravilhas do mundo... Seus movimentos eram precisos e lentos, como se ele estivesse saboreando a melhor fruta de primavera! Seus movimentos foram ficando cada vez mais intensos me fazendo perder qualquer que fosse o sentido e o equilíbrio.

Senti seu braço envolta da minha cintura enquanto se levantava para beijar meu pescoço e então sorri, seu beijo a seguir foi um beijo carregado de desejo e que podia nós levar a outra órbita.

Pousei minha mão em sua nuca ainda na mesma posição em que eu estava e então pude sentir lentamente o momento em que Dylan nós transformou em um só... Seus movimentos eram de inicio lentos e os gemidos em meu ouvido era a única coisa que eu queria ouvir pelo resto da noite.

Gemi.

No mesmo momento Dylan começou a dar intensidade aos movimentos, o som dos nossos corpos se chocando, misturados com o som dos nossos gemidos era melhor do que qualquer orquestra que tocasse beethoven. Uma de suas mãos segurou firme minha cintura e então Dylan se aprofundou mais do que eu achei que pudesse acontecer em mim...

Em questão de segundos eu já estava com as penas entrelaçadas em sua cintura o ajudando com os movimentos enquanto rebolava, ficamos naquilo durante um longo tem eu realmente não queria que acabasse, mas foi então que senti meu corpo reagir, minhas pernas estavam ficando cada vez mais bambas, meu corpo estavam ficando coberto por suor e os gemidos estavam ficando cada vez mais altos.

Nós finalmente e infelizmente chegamos lá, juntos.

Nisso, nossos corpos caíram fracos um sobre o outro no chão frio do vestiário. Fechei meus olhos e deitei a cabeça em seu peito, nossas respirações estavam mais rápidas do que o normal e a única sensação agora era de que Dylan ainda estava dentro de mim.

Quando finalmente estavamos parcialmente recuperados trocamos carícias.

Eu te amo Dylan... - falei enquanto me aconchegava em seu corpo quente

Eu também te amo, muito! - pude então sentir seu sorriso.



[FIM]

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