A Glória da Graça
Por Charles H. Spurgeon (1834-1892)
Traduzido, Adaptado e
Editado por Silvio Dutra
Ago/2017
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S772
Spurgeon, Charles Haddon – 1834;1892
A glória da graça – Charles H. Spurgeon
Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra – Rio de
Janeiro, 2017.
25p.; 14,8 x 21cm
1. Teologia. 2. Vida Cristã 3. Graça 4. Fé. 5. Alves,
Silvio Dutra I. Título
CDD 230
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"A glória de Sua graça." (Efésios 1:6)
Deus é essencialmente glorioso. Mesmo se não houvesse olhos para contemplá-lo, sem lábios para louvá-lo, sem criaturas inteligentes para obedecê-lo, Ele seria infinitamente glorioso em Si mesmo. No entanto, ainda assim, Deus escolhe expor sua glória para que Ele possa obter louvores de coração dos seres inteligentes, que, vendo as variadas e maravilhosas manifestações das abundantes riquezas da sua graça, possam ser obrigados a com alegria e gratidão, glorificá-Lo. Neste sentido, também, Deus é glorioso, isto é, a glória é dada a Ele, Ele é admirado, ele é amado, Ele é adorado. Cada atributo de Deus não tem somente a sua glória, essencial, mas Glória através de sua exposição de si mesmo. O poder de Deus é glorioso, como todos sabemos, nas obras das suas mãos. Sua habilidade, sua sabedoria, sua benevolência, todos estes podem ser vistos nos trabalhos da Natureza, como os chamamos, os quais nossos olhos contemplam todos os dias. A justiça de Deus é gloriosa e, por vezes, tremo ao pensar quão mais gloriosa é na cova mais profunda do inferno. Nós temos, na presente ocasião, no entanto, não o propósito de falar de outros atributos de Deus, mas sobre este único: "a glória da Sua graça" e enquanto estamos fazendo isso, eu devo observar que teremos de ver como
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essa Graça, em si gloriosa, realmente traz glória a todos os outros atributos. Quando Deus glorifica sua graça, Ele glorifica todo o Seu caráter, e a graça torna-se uma plataforma sobre a qual todas as perfeições da Divindade são expostas, e a graça torna-se uma luz que brilha sobre tudo o mais, e que, embora brilhantes o suficiente em si mesmos, parecem ser duplamente brilhantes quando brilham com o brilho da graça.
Permitam-me, primeiro levá-los a perceber a glória da graça divina, tal como foi apresentada, e em seguida, em segundo lugar, vou dar-lhes algumas palavras sobre as qualidades pelas quais ela se distingue.
I. Em primeiro lugar, então, vamos meditar sobre a glória da graça divina como FOI APRESENTADA.
A Graça foi apresentada, no passado, na grande sala do conselho, onde todos os atributos de Deus sentaram-se em um conclave solene para elaborar uma maneira pela qual Deus devesse ser glorificado. A Presciência, como um dos atributos de Deus, profetizou que o homem, se faria falível, e que infelizmente cairia. A Justiça, portanto, levantou-se e trovejou sua palavra de que se o homem caísse e transgredisse o mandamento do Criador, ele deveria ser punido. A Graça, no
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entanto, perguntou se não seria possível que o homem pudesse ser salvo e ainda a Justiça ser satisfeita. A Sabedoria infinita respondeu à pergunta e, o próprio Filho de Deus foi a resposta! Ele prometeu que, na plenitude do tempo, ele se tornaria um homem para nós e para a nossa redenção, suportaria todo o peso da justa e merecida ira de Jeová, para que os vasos de misericórdia pudessem ser salvos.
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A Glória da Graça - Spurgeon
SpiritualInterpretação da seguinte passagem bíblica: "E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos...