Sinopse:
Hanna Scott acordou na cama do cara mais gato que ela ja viu, mas não se lembra de nada do que aconteceu na noite em que passou com ele.
Vamos descobrir que as vezes os opostos se atraem, e ver que o coração está além de medidas.
Para entender melhor essa história, temos que voltar a um ano atrás.quando vir estudar em Nova York ainda era apenas um plano. Eu e meus pais estávamos tomando café da manhã quando achei que era a hora certa para falar.
- Vou estudar em Nova York! - vi meu pai se engasgando com suco e minha mãe parando de mexer no celular.
- Como assim estudar em Nova York.Hanna? - minha mãe pergunta muito calma.
- Ganhei uma bolsa de estudos para cursar artes na New York University. Sara também vai, ela já falou com os pais dela. Nós iremos morar juntas. - tentei fazer parecer a coisa mais normal do mundo.
Minha mãe é diretora de uma escola particular então está sempre ocupada, já meu pai é professor em um jardim de infância. E desde criança passava muinto mais tempo com ele, por isso eu era sua princesinha.
- Nem pensar, você pode fazer faculdade aqui no brasil, não precisa sair do país. Tem ótimas faculdades em São Paulo.
Infelizmente meu pai não entendia que ficando aqui, não terei a liberdade que eu almejo. Eu entendo,que como filha única.ele se torna super protetor, mas eu preciso sair de debaixodas de suas asas.
- Por favor, eu ligo três vezes ao dia e venho visitar-los em todos as férias do ano. - imploro, mas pela cara do meu pai, acho que não ia rolar; mas minha mãe acredita na independência das mulheres por isso sei que ela me apoiaria.
- Vamos pensar. - disse ela voltando ao celular .
- Nem pensar, ela não vai! - meu pai disse quase gritando.
Minha mãe olhou para ele com os olhos que diziam "Não é você quem decide" e ele voltou a comer.
-Como eu disse.vamos pensar. - ela me deu um sorriso enorme.
Peguei o meu celular e saí. Sara tinha me mandado uma mensagem dizendo que iríamos ao shopping reformar o meu guarda roupa, mesmo eu achando isso desnecessário. Saí de casa e fiquei esperando ela na calçada. Sara chegou estacionando o carro que os pais dela deram no seu aniversário de 18 anos.
-Oi fofa.
Até hoje não entendo a necessidade deles terem escolhido um Camaro branco, e não um carro mais simples; deve ser coisa de gente rica.
- Eu não quero e nem preciso de um novo guarda roupa. - falei desanimada, odeio lugares com muitas pessoas. - Meu guarda roupa está ótimo.
- Nem pensar vamos pra Nova York. Você não pode andar pelas ruas apenas de moletom ou de bata florida. - ela apontou pra minha blusa que eu acho super confortável.
- Ok. Mas só para constar eu tô sem grana. - digo entrando no carro.
- Deixa isso comigo; acabei de receber minha mesada. - mostrou seu cartão de crédito Ilimitado.
Fomos ao shopping e ela me arrastou para várias lojas Plus-size que eu nem conhecia. Quando eu vou comprar roupas, ia em lojas no centro onde eram mais baratas.
- Tô com fome. - falei quando saímos de uma loja de sapatos.
- Vem, vamos tomar sorvete. - ela entrega as sacolas aos seguranças que a seguem para qualquer lugar que ela vá. •••••••••••••••••••••••••••••••••• Quando Sara tinha 8 anos,ela estáva brincando na calçada esperando o pai vir pegá-la na escola. Uns homens de roupa preta chegaram e pegaram a Sara; tentaram colocá-la em um carro. Quando vi o que estava acontecendo, chutei e mordi o homem que estava com ela no colo, ele a soltou e segurou meu braço.
- Corre Sara. - fale tentando me soltar. Sara correu e chamou um dos professores e os homens fugiram. Depois disso, ela não desgrudou mais de mim e nos tornamos melhores amigas.
- Então... meu pai disse que já alugou o apartamento - disse toda animada, acabei me engasgando com sorvete.
- C-calma, meus pais nem disseram ainda se vão ou não permitir que eu vá - tomei um pouco de água que Sara tinha comprado.
- Para quê esperar, é claro que sua mãe vai deixar ela e quem decide sempre. - diz com convicção.
Depois do sorvete fomos ver um filme. "Como eu era antes de você"; Sara sempre amou esse filme. eu sempre me retiro depois da parte em que agarota se apaixona. Estava andando pelo shopping esperando a Sara quando um cara esbarrou em mim.
- D-desculpa.
-Olha por onde anda garota. Além de gorda é cega. - dá um sorriso de deboche prós amigos que riem.
Algumas pessoas olharam para mim com pena, outras riram. Depois do que aconteceu, sai correndo para o estacionamento e me encostei no carro da Sara. Sempre foi assim, riem de mim, criam apelidos e fazem brincadeiras. Deixei algumas lágrimas descerem pelo meu rosto mais logo as limpo.não quero que me vejam ser afetada.
-Vamos? - Sara apareceu de Nárnia com dois picolés,me entregando um.
- E o filme? Ainda não termino.- peguei o picolé e abri dado uma grande mordida.
- Está se tornando chato ver pessoas morrendo demais. - ela deu um sorriso de quem sabe o que aconteceu .
Quando chegando em casa, ela não me deixou por as roupas no guarda roupa, fez drama dizendo que "vai ter que por na mala depois" e assim ela ficou pro jantar. Ligou para a mãe avisando que iríamos fazer festa do pijama. Um mês depois eu e Sara estávamos indo pra Nova York.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Agradecimentos a _nadic_99 pela revisão tá uma melhor que a outra.
