•The End• [Harry Styles]

Capítulo 28- Our Moment

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"Amor, o chá está pronto."- Ele diz e eu sorrio fraco contornando o balcão. Pego na chávena e olho o Harry que tomava o seu chá.
O seu olhar acabara de cruzar com o meu e, sem pensar, caminho até ele enterrando o meu rosto no seu peito. Consegui perceber um sorriso no seu rosto enquanto a sua mão acaricia os meus cabelos.

"Eu amo-te Harry, fiquei com o coração tão apertado."- Ele aconchega-me mais ao seu peito e ouço-o pousar a chávena de chá dele.

"Está tudo bem agora, podes ir ao quarto buscar o meu telemóvel, amor?"-Assinto e selo os seus lábios. Saiu do calor do seu aperto e caminho até ao quarto.
Estou bastante feliz que o Louis tenho conseguido que o Harry não ficasse alterado e fizesse uma asneira do tamanha do mundo. Finalmente ele deixa alguém colocar-lhe juízo naquela cabeça.

Abri gavetas, armários, caixas, mochilas, vi bolsos de casacos e calças e não encontrei o telemóvel do Harry.
Enquanto caminhava para a sala ouço o Harry a falar com alguém. Ele estava ao telemóvel. Porque me mentiu?
É neste momentos, que na cabeça das mulheres que passam trinta mil pensamentos, como traição, luxuria e talvez todos os pecados capitais.

"Quando ele estiver a dormir, acabem com ele, não quero medo, apenas acabem com ele!"

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Estava perplexa! E eu a pensar que ele estava calmo porque o Louis tinha falado com ele. Mais uma vez ele enganou-me, como sempre fez!

Dou dois passos para trás, mas para meu azar, acabo tropeçando nos próprios pés caindo, o que foi suficiente para o Harry perceber que eu estava ali e olhar para mim.

"Layla!"- Ele atira o telemóvel para cima do sofá e anda rápido até mim fazendo com que me arraste no chão.

"Não te aproximes, não me toques!"- A minha voz sai um pouco mais alta e ele abaixa-se até mim.

"Amor..."

"Não me chames isso! Tu ias matar alguém, certamente o teu pai!"

"Layla, pára, não é nada disso!"- Ele passara a mão no rosto fazendo-me engolir seco.

"Então era o quê!? Tu és um mentiroso!"- Eu acabara de me levantar rápido numa tentativa de me trancar no quarto. Não preciso referir que foi algo em vão visto que ele é mais rápido que eu.

"Layla, pára com isso, eu amo-te!"

"Não! Tu não amas! Tu ias matar um homem, o teu próprio pai!"-Ele olhara-me com uma cara estranha como se tudo o que o eu falasse fosse algo sem por onde se pegar...bom...e no fundo era, suponho!

"Não Layla! Eu estava a falar do segurança que foi um filho da puta contigo!"- Engoli em seco.

"Mesmo que não fosse o teu pai...tu ias mandar matar alguém!"-Fungo e encaro os seus olhos!

"Não Layla! Não! Pára com isso! Não te chega de confusões? Discussões? Estávamos bem, calmos!"

Ele tem razão...nós estávamos bem, estávamos calmos depois do drama de hoje! Eu também sei que ele me está a dar a volta para eu parar de lhe fazer perguntas, como por exemplo porque ele me mentiu sobre estar com o telemóvel ou porque ia mandar 'acabar com um homem', mas talvez seja uma melhor! Dar-lhe-ei toda a minha confiança de mão beijada, esperemos que eu não me arrependa.

Suspiro e caminho até ao meu namorado enterrando o meu rosto no peito dele. Os seus braços envolveram o meu corpo enquanto as suas mãos acariciavam delicadamente as minhas costas. Os seus lábios depositaram um pequeno beijo no topo da minha cabeça sem dificuldades, devido à minha baixa altura.