Por acaso

Cap. 1

Acordo com Melissa me chamando aos gritos.

-- Cristina!!!--ela me sacode e ainda grita no meu ouvido.

--O que foi Melissa?

--Estou indo trabalhar e as compras acabaram preciso que você faça.-- ela está na espera de minha resposta então eu só concordo,já que hoje terei tempo de sobra pois perdi meu emprego.

Meu nome é Cristina ,tenho 21 anos, sou loira de cabelos meio andulado. Meço 1,66 não sou magrinha e nem gordinha, acho que sou média, minhas curvas não são muitas.
Perdi o meu emprego na cafeteria porque um cliente gritou comigo e eu "como sou paciente" joguei o café quente nele.E foi assim que me "jogaram no olho da rua".
O apartamento que moro é pequeno, tem uma sala,uma cozinha um banheiro e dois quartos.Não tem lavanderia, a mesma fica no prédio para todos usarem.
Divido o ap com minha amiga Melissa. Nos conhecemos na faculdade.
Ela é mais baixa que eu, tem 1,60 seus cabelos são lisos e compridos no tom de castanho claro e tem a mesma idade que eu. Seu corpo é muito bonito já que ela não sai da academia.

Levanto da cama e vou ao banheiro fazer minha higiene diária.
Sigo para o guarda-roupa e escolho uma calça jeans escura de cintura alta e uma regata azul marinho , para completar uma sapatilha preta e a minha bolsa de alça.

Saio do apartamento e vou pelas escadas já que não há o luxo de descer com elevador.
Meu carro está quebrado faz algumas semanas.E desde então uso transporte público.
Chegando no ponto de ônibus, já subo no primeiro ônibus que aparece. Vou a viagem toda em pé, passo no supermercado faço as compras e deixo para eles entregarem, pois decidi aproveitar que estou no centro e procurar um emprego.
Passo por uma banca de jornais e peço um que tenha ofertas de emprego. Enquanto espero o moço do estabelecimento alguém esbarra em mim brutalmente fazendo com que eu caia no chão.

--Seu idiota não olha para onde anda?!- Digo com a voz alterada enquanto me levanto,quando olho quem me derrubou fico sem palavras,era um deus grego de mais ou menos 1,80 cabelos escuros barba desenhadinha parecia que havia acabado de sair do barbeiro e um físico de tirar o fôlego.

--Idiota é você que fica que nem estátua no caminho.-- fala em um tom grosso não me ajuda a levantar e antes de sair  apressado me olha pela última vez.

--Sonso,estúpido.--Grito alto para que ele me ouça.- lindo,perfeito,maravilhoso- sussurro baixinho essa parte.

Pego o jornal e sigo para casa, decido ir de taxi com a intenção de chegar logo.