Prólogo

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Já faz três meses que me mudei para essa escola, e eu estou odiando. Me chamo Ariel Morais, tenho 15 anos estou no primeiro ano do ensino médio, cabelos castanhos, olhos castanhos-esverdeados, 1,60 de altura, lábios finos e avermelhados com uma pequena cicatriz do lado direito- de quando tinha três anos e tentei comer um grampeador- rosto redondo, e nariz fino. Gosto de ler, aprender, comic LGBT. Tímido, introvertido e medroso são palavras que me descrevem. Geralmente uso moletom, por ser útil confortável e bonito.

Sim, antes que pergunte sou um nerd excluído sem amigo, mas infelizmente não invisível, desde coloquei meus pés nessa escola, as pessoas não gostam de mim, sinceramente não faço a mínima ideia do porque.

A maioria dela se limitam a me xingar quando passo "viado","excluído sem amigos", coisas do gênero, mas Arthur Lopez, o responsável pela minha tortura diária, ele e capitão do time e o mais inteligente- o que da no mesmo quer ser o anão mais alto- loiro de olho azul, um ótimo porte físico, porem extremamente idiota.

As vezes desconfio que ele tem uma extrema obsessão platônica por mim e vive me seguindo pelos corredores afim de eu notar seu amor e começarmos a namorar ou tele transporte, por que considero impossível alguém ser capaz de se materializar quando estou sozinho ou sem muitas pessoas em volta.

Ele sempre esta lá para me infortunar, pegar meu dinheiro, ou me machucar, e hoje seria igual aos outros se eu não tivesse esquecido meu dinheiro por ter ido dormir tarde- maldito youtube- e esse idiota não acreditasse.

-Cadê meu dinheiro?- e a terceira vez que ele pergunta

-Eu... e-esqueci... em c-casa- não consigo dizer direito com ele segurando meu pescoço contra o armário

-Esqueceu ou não tem? Além de viado e pobretão- um dos colegas de Arthur diz fazendo os três gargalharem.

-Cadê o dinheiro?-Arthur volta a pergunta

-COMO ALGUEM PODE SER TAO IDIOTA, EU JÁ DISSE QUE EU NÃO TRUCE BABAC@-eu grito me arrependendo logo em seguida, a raiva de Arthur era nítida.

-O que você me chamou?- Era quase apalpável o esforço que ele fez para não gritar, mas esse era o escopim para eu falar tudo que eu estava guardando.

-DE BABAC@, SEU ESCROT@ DE MERD@- acho que nunca falei um palavrão na vida, os olhos de Arthur passaram de raiva para ódio em segundos, ele levantou a mão pronto para me socar, quando uma ideia me passou pela cabeça.

-DIRETOR-grito apontando para um ponto atrás deles, assustando-os fazendo olharem para traz, me dando uma chance de fugir, e isso que faço, levanto e saio correndo, não permiti nem um segundo de descanso para poder começar a respirar direito, devido ao Arthur ter me enforcado, dobro o primeiro corredor, paro, me encontro entre dois corredores o da esquerda que da na sala de informática além dos clubes, provavelmente deve ter alunos em seus respectivos clubes -se eles não me ajudaram antes porque eles me ajudariam agora- e da direita que passa pelo bebedouro indo direto para escada que da para primeiro anda, onde te a sala da coordenação e da diretora, "ele ta fugindo, pega ele", e a voz do Arthur, não tenho tempo saio em disparada pelo corredor do bebedouro, devo pela escada em dois e dois, avisto a sala do diretor, estou cansado nunca corri tanto em minha vida, eu tremo só de pensar na possiblidade da porta estar fechada, talvez se eu não fosse um covarde medroso, talvez eu não tivesse correndo pelos corredores chorando indo para sala da diretora, igual a uma criança com medo de um filhotinho que se esconde na saia da mãe; A porta da diretoria abre, sai um menino de preto, estilo rockeiro das trevas, quando ele se virou na minha direção pude ver seus olhos cinzas-azulado de espanto antes de eu praticamente me jogar nele, mas ele era forte ele consegui-o se equilibrar e me segurar, olhei para traz com expectativa dos valentões percebessem o que eu iria fazer na sala da diretoria, mas eles estavam assustados, como estivessem vendo o próprio diabo, seus olhos estavam fixo em um ponto sobre a minha cabeça, olho para cima, e vejo o menino de olhos cinzas os encarando com um ódio mortal que me deu medo, abaixo minha cabeça encostando em seu peito, ouço  um pedido de desculpa bem baixinho, volto a olhar na direção dos valentões dando a visão deles correndo. Depois de alguns segundos iria quebrar o silencio, quando sou surpreendido.

-O que esta havendo aqui?!- era a diretora Maria, com seus 40 a 50 anos ela e extremamente bonita e madura. Olhos meio cinzas-azulado- igual ao rockeiro- loira, seu rosto e redondo, com uma maquiagem sempre presente, em tom marrom e batom nudez. Tentei pensar em algo para responde-la mas não consegui pensar em nada

-Ele estava vindo na diretoria, dai ele tropeçou e o segurei para qude ele não caia- o rockeiro ate que encontrou uma boa desculpa

-E o que você iria fazer na diretoria?- a diretora questiona nos encarando

-Eu queria uma permissão... para.. para...-eu travo eu não poderia pedir uma permissão para ir embora, se não, ligariam para minha avo, e não poderia dar a desculpa de dor de cabeça senão eu teria que faltar ao trabalho

- para namorar seu filho- o menino responde e a diretora levanta uma das sobrancelha

-Mas Jack não estava namorando aquela moreninha, Thalia?

-Não mãe, eu- eu estou surpreso com a resposta, e vejo que ele também

-Como alguém tao responsável e gentil, pode namorar alguém infantil e barraqueiro como você- eu repimo um riso, mas vejo que o menino de olhos cinza me encarava levemente corado, eu coro com isso, ficamos nos encarando

-E o que são essas marcas no seu pescoço?- ela ponta para os roxos que Arthur fez

-chupoes-falo meio alto

-OK, vocês tem meu consentimento, agora vasa

Eu sou puxando pela mao ate uma parte afastada da direção, ficamos uns minutos em silencio, com ele me encarando, ate que quebro o silencio

-obrigado por tudo, adeus- quando me viro para ir embora ele me puxa de volta

-acabamos de falar para a minha mãe que estamos namorando, sendo que nunca nos vimos na vida, simplesmente para acobertar o fato de você estar correndo dos três valentões, saiba que se você ir embora agora como se não nada nunca tivesse acontecido, eu vou sair daqui ir direto para a diretora e contar o motivo de termos mentido e você vai ter que ser obrigado a contar toda a verdade- ele me encara com um sorriso diabólico

-O que você ganha fingindo ser meu namorado?- questiono, ele parece pensar e volta a sorrir diabolicamente.

-Simples, eu me mudei para essa escola esses semestre e preciso de alguém para fazer meus trabalhos e atividades, recuperar matéria, e se as meninas virem que eu tenho um namorando vão parar de me encher, e eu adoraria ter um capataz

-seu sínico- respondo com toda a indignação

-agradeço o elogio, e por falar nisso qual o seu nome

-Ariel, Ariel Morais

-então aceita ser meu namorado?

-tenho escolha

-não

-então sim

-Então tchau- ele se vira para ir embora

-espera- seguro a barra da sua camisa- qual...qual o seu nome?- ele sorri presunçoso e chegar perto do meu ouvido

-Me chamo Leonardo, mas você pode me chamar de namorado- ele faloa com uma voz rouca posso sentir meu rosto queimar

-Ate amanha capataz-

-Bastardo- grito e ele da uma gargalhada enquanto sai.

Namorados!?Onde histórias criam vida. Descubra agora