Capítulo 3

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 Leonardo parou sua moto em frente a minha casa, eu desci apresado da moto me escorando na grade que fazia a divisória do nosso terreno, eu estou meio tonto e enjoado, por que raios eu tinha essa ideia genial de subir em cima de uma moto com um lunático, eu esperei um pouco para me recuperar para finalmente poder xingar um ser abençoado.

- você e louco ou oque? A gente poderia ter morrido, moto são totalmente instáveis a qualquer deslize a gente poderia cair - digo um pouco alto 

-Me parece que o gatinho raivoso e na verdade um gatinho medroso- disse debochado, Leo se encontrava escorado na moto com seu ar de badboy o que deixava o extremamente gostoso, mas isso não importava agora, eu estava puto muito puto, esse filho da ...

-Leonardo Você e um...-tento arrancar o capacete da minha cabeça- você e um.... - tento novamente e fracassando miseravelmente- um.... - tento pela terceira vez mas desisto, ouso uma risada abafada

- vem cá que eu te ajudo- me aproximo dele de cabeça baixa - você precisa levantar a cabeça - levanto um pouco tentando não olhar pra ele, eu sou de fato um idiota como eu fui capaz de fazer algo assim no meio da rua de frente pru cara muito, muito gosto, tenho que parar com esses tipos de pensamentos sobre o corpo dele ta que são verdadeiros mas isso não importa. Leonardo termina de tirar o capacete mas continuou de cabeça baixa.

-ei- ele pega no meu queixo me obrigando a olhar para ele- você não e bobo e muito fofo- diz sorrindo, nao aquele sorriso debochado ou o sorriso de quem venceu, e um sorriso caloroso de quem tem uma coisa muito preciosa nos braços um sorriso lindo, esse sorriso foi direcionado pra mim, somente pra mim, ai meu deus eu poderia passar minha vida vendo esse sorriso. 

- Ariel o que tá acontecendo aqui?- me viro assustado com a voz da minha vó, uma mulher de 63 anos cabelos brancos que inicialmente eram loiros, olhos verdes, branca, com marcas do tempo que a denúncia que já não era tão jovem assim, olha a nós dois com dúvida afinal nunca lhe apresentei a nenhum amigo meu.

- não e o que a senhora esta pensando-  digo tentando pensar em alguma justificativa, quando sinto braços rodeando minha cintura e uma respiração quente na minha orelha.

- o que foi amor? você ainda não contou para sua vó sobre nós, eu ate contei e te apresentei pra minha mãe, pensei que você também tinha contado- fez uma voz triste meio melosa só pra dar enfase no que acabou de disser

- Contar o que Ariel?- minha vó diz brava

-Vó esse e o Leonardo- para para tomar coragem- meu namorado- ela parece surpresa, mas depois sorri

- então quer disser que você e meu neto estão namorando isso e incrível, sinceramente nunca pensei que ele ia conseguir pegar alguém tão gostoso, ou pelo menos alguém! 

- Vó- reprendi como assim ela pensava isso de mim

- Então meu caro Leonardo, não quer entrar e almoçar- diz sorrindo, me esquecendo totalmente.

- O leo e muito ocupa...

- Eu adoraria- responde me cortando e me olhando com um sorriso vitorioso

- vamos você não vão crescer se ficarem em pé, principalmente você Ariel

-VO- reprendo-a eu não sou tao baixinho assim 

Minha vó entra dentro de casa sendo seguida por Leonardo, suspiro entrando logo depois. Quando passo pela porta em branco desgastada pelo tempo, vejo uma minuscula sala com apenas um sofá de dois lugares -que fica escorada na parede que tem uma janela pra cozinha-, uma pequena mesa para a velha tv tubo comprada em um brejo, e um tapete  azul marinho na qual não combina em nada com as paredes de cor creme e o sofá marrom. Atravessando a sala da pra duas portas o banheiro com uma pia de madeira podre, e um vaso pequeno e um chuveiro minusculo no qual molha todas o chão inteiro, por isso precisamo ter um rodo la dentro. E a outra uma porta do no quarto que divido com minha vo tendo 2 camas de solteiro

A sala faz divisa com a cozinha, pequena tendo poucos armários assim  temos que deixar alguns utensílios visíveis em cima da bancada, tem um velho fogo e uma geladeira antiga que veio com a casa, também tem uma pequena mesa que no começo tinha 4 cadeiras, mas vendemos num brejo para poder ajudar a pagar o aluguel no qual faltava um pouco, no caso 100, e nos rendeu 120, foi uma boa venda.

Passo pela sala dando uns três passos e chego na cozinha vejo Leo escorado no arco que divide os dois cômodos, minha avo tirava um lasanha do forno, colocando sobre a mesa, onde se tinha três pratos empilhados e facas e garfos para nos três, ela pega um pedaço e se retira para cozinha, quando ela sai eu pego um pedaço e entrego pro Leo que agradece e se direciona para o sofá, me sirvo indo para o sofá, sento no chão e pego uma colher pronto para comer aquela deliciosa lasanha comprada na venda da esquina da rua de baixo.

-Pega uma água pra mim- diz leo com a maior cara de pau, filho da mãe.

-Vai você

-Não seja mau educado menino e vá pegar água pra mim também- Diz dando um tapa na minha nuca

-Ta bom- deixo meu prato e vou pra cozinha onde pego 3 copos e a jarra de água e volto pra sala, onde  estava passando a sessão da tarde

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Espero que tenham gostado desculpa a demora para atualizar esses tempos, que tao levando mais que o necessário, estão muito tristes e eu não to conseguindo fazer nada nem dormir, me divertir , estudar, e tals.

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⏰ Última atualização: Mar 17, 2018 ⏰

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