Evie P.o.V.

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Já a frente da porta de minha casa respiro fundo. Normalmente minha mãe só "convoca" estas "reunião de familia" quando Taylor ou eu fazemos merda.

Aposto que Taylor riscou o carro da mãe. Bato a porta já que deixei as chaves lá dentro.

Taylor abre a porta e fica feliz por me ver.

-Finalmente.-Me puxa para dentro de casa.

-O que tu fizeste Taylor Michael Caniff?-sussurei ao seu ouvido.

-Nada eu juro, já tentei saber do que se tratava mas ela não fala de jeito nenhum.

Fomos os dois até a sala, ficamos a olhar para ela, coisa boa não vem.

-Sente-se!-A conversa vai ser longa.-Bem Evie, como tu sabes, tu és adotada. Eu tenho muita pena que não tenhas vindo de mim, sempre te tratei como minha filha de sangue e sempre te vou tratar. Mas o que te quero falar é outra coisa. Uma das senhoras do orfanato me ligou a dizer que sua mãe biológica procurou por ti. Sua mãe tinha apenas 16 anos quando te teve, ela conheceu seu pai numa festa e pronto. Ela nunca chegou a contar aos pais que estava grávida, como ia mudar de país para fazer intercâmbio não contou nada. Ela é do Canadá mas ficou em Los Angeles depois do intercâmbio. Quando nasces te ela conversou com as pessoas que a acolheram e acharam melhor te dar para a adoção. Não tinham condições para cuidar de um bebé. E foi assim que eu conheci uma menina de 4 anos, sentada a ver seus bonecos preferidos, eu encantei-me logo por ti. Nem pensei duas vezes. Agora eu compriendo perfeitamente se quiseres procurar tua mãe biológica. Não te contei isto antes porque achei que eras pequena demais para entenderes, mas só hoje é que parei para pensar, já não és mais uma criança, vais fazer 18 anos. Sempre tive medo que desaparecesses e fosses viver com ela, sempre tive medo de te perder.

-Oh mãe.-Chego perto dela e a abraço.-Não vais me perder, se eu hoje estou aqui é porque deus achou que eras o melhor para mim. Meu passado até é interessante, imagina eu na rua já posso ter passado por ela e nem sei. Se ela algum dia falar comigo eu vou ter o maior prazer do mundo em conversar com ela, mas nunca ir com ela, minha mãe és tu e dessa coisa ai que deste nome de Taylor.

Ele atira uma almofada. E começamos assim uma guerra de almofadas. Tanto mãe como filhos a brincar com almofadas. Coisa muito normal.

Nudes// Carter ReynoldsOnde histórias criam vida. Descubra agora