2. Hyungwon&Minhyuk

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Hyungwon e Minhyuk não podiam estar piores.

Chae estava deitado na cama fina e desconfortável, com os braços amarrados na roupa extremamente branca, seu semblante frio e inexpressivo. Lee estava sentado ao lado da cama do namorado, com as roupas e o semblante nas mesmas condições e as costas apoiadas na perna da cama. Os dois estavam desolados e confusos.

Chegaram num nível de quase esquecerem os próprios nomes. Suas cabeças estavam uma confusão e seus movimentos eram sempre preguiçosos e arrastados. Às vezes, riam sem motivo; outras vezes, choravam sem motivo. Estavam realmente loucos. Passaram quatro semanas naquele hospício, foram as piores quatro semanas de suas vidas.

Porém, na quinta semana, algo novo ocorreu. Os dois, que naquele momento estavam levemente mais sãos, aguardavam pelo maldoso médico que lhes obrigava à ficar quietos para que pudesse injetar o remédio que mexia com os neurônios dos jovens. Mas... não foi ele que apareceu. Quem apareceu, na verdade, foi Lee Jooheon.

Ele estava vestido com a roupa que os funcionários dali usavam, e parecia bem determinado com um não-habitual topete jeitoso no topo da cabeça.

Hyungwon e Minhyuk não se afetaram com o amigo ali, pois não estavam em seus melhores estados. Apenas o viram retirar do bolso duas pílulas em forma de urso (elas eram azul e roxa, respectivamente) e pegaram uma, Hyungwon a azul e Minhyuk a roxa.

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— Eles definitivamente não parecem saudáveis. —Jooheon comentou, preocupado — Estão extremamente magros e pálidos...

O clã todo estava lá, em pé ao redor dos dois corpos aparentemente sem vida postos num acolchoado.

— Eles provavelmente comiam apenas duas vezes por semana. Olhem os lábios ressecados e o maxilar mais aparente! —Hyunwoo constatou após analisar o rosto dos dois, estava agachado perto deles. — Lá na prisão a comida era péssima, mas pelo menos havia comida.

Changkyun mordiscou o lábio inferior, numa clara preocupação.

— Espero que acordem logo. —disse.

— Eu não sei nem o que coment– droga, eu não consigo nem olhar para eles. Parecem estar mortos. —Kihyun dizia, encarando qualquer canto que não fosse os amigos.

Hoseok estava calado até então, logo, chamou a atenção dos outros amigos. Sua expressão era de alguém desolado, seus braços estavam tensos dos dois lados de seu corpo e o seu lábio era judiado pelos próprios dentes.

— Como se sente, Wonho? —Changkyun chamou-o pelo apelido.

— Muitas coisas. —disse com a voz trêmula, quase chorosa. Suspirou. — Vou resumir: preocupação. Eu sou realmente bom com plantas e sei manipular o delfim para a cura, mas... eu não sei. Estou apreensivo. —disse encarando os garotos no colchão.

Um súbito silêncio veio em seguida, os garotos encaravam todo canto, desconfortáveis.

Felizmente, o silêncio foi assassinado pela voz rouca e baixa de Lee Minhyuk, por pouco o rapaz não seria ouvido, pois soltou apenas um sôfrego murmúrio.

— Quê...? —olhou em volta, confuso. Piscando várias vezes para se adaptar à luz.

O coração de Shin Hoseok palpitou de um modo surreal, e um sorriso surpreso foi inevitável de surgir em seu rosto. Estava com tanta saudade daquela voz meio irritante de Lee Minhyuk!

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