Encontrava-me no meu escritório a olhar para a parede a brincar com um uma caneta entre os dedos, estava a pensar no nada quando bateram a porta despertando-me do meu transe.
- Entre. - Levantei-me da cadeira ajeitando a minha farda de trabalho e os meus cabelos ruivos encaracolados.
- Olá querida. - Saudou-me com delicadeza a minha colega Jennifer que espreitava pela pela porta.
- Olá. - Respondi sorrindo. - Entra.
- Não, não eu não vou demorar muito tempo só queria confirmar se o quarto do novo paciente que chega mais ou menos dentro de meia hora está pronta...
- Está, quando cheguei a Zoe encarregou-me de fazer isso.
A Zoe é a secretaria do hospital que está logo na entrada do mesmo.
- Óptimo! - Disse sorrindo ainda mais. - Então Vemo-nos mais tarde, até já. - Despediu-se fechando a porta atrás de si.
Sentei-me pesadamente outra vez na cadeira pousado o cotovelo na secretaria e esfrego os olhos, estava exausta por causa da noite anterior. Não me apetecia nada vir trabalhar mas tenho que ser responsável o mais possível pois a minha patroa não tolera faltas no emprego, nem um atraso pode fazer um empregado que trabalhe para ela tem de ser tudo direitinho senão vamos para o olhos da rua, chega a ser stressante. Fiquei farta de estar ali sentada sem fazer nada então fui verificar o quarto do novo paciente. De certeza que toda a gente do hospital vai estar à entrada do mesmo para ver o espectacular que vai acontecer em breve. Um paciente novo assustado com o edifício velho, gritando e lotando contra os policias para se soltar e fugir é considerado uma diversão por aqui.
Andei pelos longos corredores até chegar ao quarto numero 360 destrancado a porta de metal e empurrando a mesma fazendo um leve rangido agudo. Não sei porque que chamam aquilo de quarto parece mais as solitárias da prisões só que com uma única janela de onde entrava uma luz azul fazendo com que o quarto parecesse assombrado. Havia uma cama à minha direita feita de ferro fixa parede por duas correntes e um colchão com lençóis finos postos por mim.
O homem que ficou aqui hospedado morreu à um ano mais ou menos mas ninguém sabe como, dizem que ele de-repente ficou histérico a bater em todo lado aos gritos, ele consegui-o abrir a porta de alguma maneira e começou a correr pelos corredores, matou uma enfermeira que gritou pelos guardas amandando-a pelas escadas a baixo os guardas chegaram a tempo e injectaram um calmante no homem maluco a seguir foi morte instantânea resolveram fazer analises ao produto dentro da seringa mas descobriram que era o mesmo calmante que usavam nos outros pacientes , fizeram analises ao corpo mas não encontraram nada.
- Penny! Penny! Penny! - Chamou-me alguém do outro lado da porta.
Virei-me para ver quem era e não era nada mais nada menos que a minha melhor amiga e colega de trabalho Amber, uma rapariga com 25 anos com um metro e sessenta de altura, cabelos castanhos claros apanhados num rabo de cavalo e olhos castanhos avelã. Vestia o mesmo uniforme que eu.
- Estou aqui. - Chamei-a fazendo-a virar-se e correr para mim entusiasmada.
- Oque estas aqui a fazer? O paciente novo vai chegar agora! Rápido vamos! - Puxou-me pelo braço obrigando-me a correr para a porta de entrada sem se preocupar se a cela estava fechada ou não.
Quando chegamos à porta principal já lá estava o hospital quase todo até a nossa adorável patroa que andava por volta do cinquenta cheia de rugas, ela nunca sorria e nunca estava contente.
As grandes portas estavam aberta e havia pessoas dos dois lados da porta deixando um espaço onde o paciente iria passar com dois policias.
Um carro negro da policia chegou com mais dois carros da policia atrás, estacionaram em frente do hospital - posso dizer que nunca vi tantos policias chegarem só por causa de um lunático -, saíram dois policias do segundo carro um deles abrindo a porta traseira e arrastando o homem com ajuda do outro policia para fora do carro. Todos os outros policias saíram dos carros com as maus cruzadas a sua frente. O homem sai do carro com os pulsos e os tornozelo algemados e com cara de poucos amigos - para variar -, olhou em volta sem expressão alguma. Os policias tentaram agarra-lo para faze-lo andar mas este respondeu com com um desviar de ombros olhando para o policia do seu lado direito.
- Eu ainda consigo andar sozinho. - Cuspio para o policia que em resposta agarrou-o e arrastou para dentro, o homem não deu grande luta.
Quando estava a subir as escadas cabisbaixo parou e olhou para mim mas logo desviou o olhar quando levou com um bastão na cabeça. Assustei-me por um momento mas não foi por causa do sei olhar aterrorizante mas pela pancada que ele levou e o pequeno gemido que sai dos seus lábio rosados, distrai-me com os seus olhos intensamente azul mas com uma escuridão interior, o seu cabelo castanho escuro quase preto era rapado ao pé das orelhas e atrás da cabeça tendo só cabelo levemente encaracolado no cimo da cabeça, parecia ter um metro e oitenta e parecia estar na casa do vinte.
Quando ele entrou a patroa mandou-nos todos entrar
- Vamos! Vamos lá todos ao trabalho! - ordenou.
Votem por favor se acharem que devo avançar. Adoro-vos! :3
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mental Disorder
RomancePenny é uma rapariga de 23 que trabalha num hospital chamado Saskatchewan Mental Hospital onde o nome diz tudo, é um hospital para pessoas com distúrbios mentais mesmo sérios. Este hospital é dividido por duas alas, a ala A onde Penny trabalha como...