UNEHELICHES » LIVRO UM [ REESCREVENDO ]

NOTA DA AUTORA

Hallo!

Ich bin Sophia und ich willkomme dich auf Uneheliches.

‚‚INTRODUÇÃO." 

Olá, pessoal! Eu sou a Sophia Cohen/Spider/Teiosa (depende muito da mídia de onde você me conhece, eu sempre estou em todos os lugares), e aqui estou com mais uma linda história para vocês, meus leitores. Há um tempo atrás, eu escrevi Krypteia, porém tive alguns problemas com a continuidade da história e me atrapalhei foi toda. Conclusão: Não consegui fechar nem o primeiro livro.

Porém, eu não desisti.

Para quem não sabe, eu sou TDAH, e as pessoas com TDAH tem problemas sérios com começar e terminar planos, por mais empolgantes que eles sejam. Mesmo sabendo que, para mim, a desistência é algo mais do que natural e acontece todos os dias, me senti com o dever de dar um fim à história de Edmure - nem que para isso fosse necessário um reboot de todo o universo. E aqui estou eu, a sua Amigona da Vizinhança (ou melhor, do Wattpad), com Uneheliches.

‚‚ESCLARECIMENTOS." 

É a primeira vez que me aventuro na ficção histórica - ah, mas Sophia, se é ficção histórica porque está na categoria de Aventura? Simplesmente por ser mais Aventura do que um romance histórico propriamente dito. Não é como se todos os eventos acontecidos aqui estivessem na timeline da Segunda Guerra, entendem? Não me senti confortável colocando-o na outra categoria simplesmente porque a ficção e aventura são muito maiores que a história. Tem deuses, cara! Deuses!

Isso significa que a história foge totalmente do contexto? Definitivamente não. Eu estudei toda a história da Alemanha desde a queda do Sacro Império e do Reich Bismarckiano para fazê-la da maneira mais fidedigna possível. O que eu quero dizer é que, como uma obra que desvia da realidade, é esperado que hajam diferenças - batalhas que não ocorreram de fato, por exemplo. Mas a sociedade, os eventos que levaram ao Terceiro Reich, as determinações de Hitler. Tudo segue mais do que puro.

Também é importante lembrar que, sim, Segunda Guerra é um tema pesado. Eu pensei muito antes de começar a escrever a obra, principalmente pelo fato de que a minha família foi afetada pelas ações do Reich. O meu bisavô por parte de mãe foi obrigado a fugir do Marrocos e veio, por algum motivo, parar aqui no Brasil - eu sou meia-judia (de mãe judia, mas pai cristão), e me entristece muito ler sobre o assunto. Eu o evitei durante muito tempo, até que se tornou inevitável.

A história vem diretamente da minha cabecinha. Não, não é uma fanfic de Percy Jackson, pelo amor dos deuses. Nenhum elemento do cânone da história de Riordan se aplica aqui (inclusive isso foi um dos motivos pelo qual eu decidi trocar o capítulo do Elenco por um de esclarecimentos). Ferro estígio? Ouro imperial? Bronze celestial? Névoa? Não. O que está aqui é nada mais nada menos do que original, mas eu estaria mentindo se negasse que a saga que me fez interessar por mitologia não me inspirou - é, na verdade, tão importante para a existência de Uneheliches quanto Harry Potter e As Crônicas de Gelo e Fogo.

Os temas tratados aqui serão pesados. Capacitismo, antissemitismo, racismo de todas as formas, homofobia, machismo. A Alemanha da época (como várias outras partes do Mundo), estava afogada numa onda sem fim de dor e intolerância. Não é como se Hitler fosse o expoente principal de um ódio contra o bode expiatório judeu, não começou tudo com ele. Muito pelo contrário, o país fora tomado pelo pensamento de superioridade muito antes do famoso Golpe da Cervejaria. Eu, durante muito tempo, falhei em ver a Segunda Guerra como um resultado de eventos. Pensava que Hitler foi o ponto de partida, porém, na verdade, ele foi apenas o produto principal da uma equação muito mais complexa.