Um amor sem...

Volta ao tempo

Aos meus 17 anos eu não sabia o que era estar apaixonada ou algo relativo, bom eu achava que sabia né, que adolescente não acha que já amou ou ama loucamente até saber que o amor é algo ilusório que nós seres humanos criamos para sermos felizes... deixe-me apresentar a vocês. Sou Fernanda, tenho 20 anos, nascida e criada no Rio de Janeiro, nunca fui uma pessoa de grandes amores, de muitas declarações, de textos e mais textos, nunca fui de romance mesmo, nessa época eu queria curtir com os meus amigos e fim, no final da noite se tinha um rolo era consequência da noite.
Eu estava namorando a prima do meu melhor amigo, não me perguntei o porquê, pois eu não sei, achava que namorar seria uma ideia legal, no entanto eu não a tratava como minha namorada ate porque se íamos sair eu já ligava para os meus amigos os chamando para ir junto, ela aceitava então eu não me importava e se ela não gostasse do modo que eu a tratava  eu também não me importaria, até porque eu não me importava muito com a opinião dela, ou seja, era mega filha da puta.
 

Dia 6 de setembro 2015

Enfim em Cabo Frio, tinha acabado de desfazer minha mala para o mega feriado que iria passar com as minhas amigas, fui vê o que as minhas amigas estavam fazendo e dou de cara com elas já mexendo no computador.

- Lily, deixa eu mexer também, quero falar pra minha namorada que cheguei bem, tenho que fazer a média né...

- Não sei o motivo ainda de você está namorando essa menina já que não liga pra ela tanto assim Fê

- Você com o sermão de novo não Lily, só vou avisar e já vamos sair, porque eu não vim aqui pra ficar mexendo no facebook não em

Lily me deixa sentar na mesa do computador e já faço o login pra entrar, vou na conversar da minha namorada e já vou informando que estava bem e que já iria ficar ausente, ela mega compreensiva que era tinha aceitado tranquilamente, fui esperar as meninas terminarem de se arruma e fiquei vendo o meu free de notícias até dar de cara com uma foto da minha namorada com uma amiga, agora pensem na cara que eu estava, babando aquela mulher, não a minha namorada, mas sim a amiga dela, parecia um anjo enviado do céu e eu piranha master como era já fui adicionando ela no facebook, caso ela me aceitasse eu iria puxar um assunto e se ela retribuísse eu iria terminar com a minha namorada e iria ficar com ela, quando eu ia adicionar eu reparo que a minha amiga está atras de mim.

- Nossa que piranha é essa que você já vai adicionar, não pode vê mulher que já quer.

- iiiiiih Lily, também não é assim, ela é amiga da minha namorada só vou adicionar mesmo.

Finalmente chegamos na praia, curtimos um pouco mas como começou a chover decidimos voltar, na mesma noite estava tendo um show e foi maravilhoso, pense em três loucas dançando na chuva, parecia os índios fazendo a dança da chuva. O feriado foi regado de alegria e curtição, mas alegria de pobre dura pouco e tivemos que voltar pra casa.
Se passaram alguns dias depois que eu adicionei a amiga da minha namorada e não obtive nenhuma resposta então deixei pra lá achando que era só mais uma amiga dela mimada.
Estava eu frustada da vida a 1h da manhã de uma terça doente aonde poderia está dormindo, mas não, minha mãe me amou tanto que gentilmente me ofereceu pra fazer um trabalho de culinária da amiga dela e eu trouxa estava fazendo naquele exato momento, não aguentando mais fazer o trabalho fui dá uma olhada no meu facebook pra vê se tinha alguém online aquela hora pra conversar, e logo me surpreendi em vê a amiga da minha namorada online então fiquei me perguntando em que momento ela aceitou e eu não vi, deixei pra lá minhas teorias internas e fui puxar assunto, já sabendo que ela não iria responder, eu estava mais enganada do que nunca, pois ela me respondeu na mesma hora e super simpática e vimos que tínhamos mais amigos em comum do que nunca, ela logo me passou o seu número, mas me contive e só mandei mensagem no outro dia. Os dias se passaram e eu continuei a conversar com ela e nossa parecia que éramos amigas de infância, não nos faltava assunto, depois de uma semana de conversa decidimos nos encontrar em uma festa que estava acontecendo em nossa cidade.

- Lily, eu vou ter um ataque cardíaco, eu nunca fiquei assim pra ver alguém, o que eu faço?

- O que você sempre faz ué, fala essas merdas que sai dessa boca e pronto, ainda fico tentando entender como você consegue ficar com alguém, nossa, você abre a boca e eu já me canso, você acha essas meninas no hospício, né?

- Eu vou ignorar porque eu estou muito feliz, te amo mesmo assim, já deu a hora vou logo pra não me atrasar, beijos gostosa!

- Boa sorte e tente não assustar a menina com essa sua cara, também te amo!

Lá estava eu, naquela multidão esperando a Camila, suando frio, nervosa, com mil perguntas na mente e todas foram embora quando eu a vi, a 3,4 metros de distância de mim me procurando e quando os nossos olhos se encontraram foi sorrir automaticamente, ela se aproximou toda alegre, me abraçando e eu toda tímida, com o rosto mais vermelho que tudo e foi na hora que o meu sangue gelou, minha namorada estava atras dela com cara de poucos amigos e eu cínica fui abraçar como se nada estivesse acontecendo e ela sussurra "quando você chegar em casa a gente conversa"  pronto, sabia que o meu namoro iria acabar. O evento correu bem, por mais que eu quisesse dar atenção a minha namorada a Camila me fazia ficar vidrada nela.

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Obs: Não sou escritora, perdoem os erros de português, eu sou de exatas e só estou cumprindo um desafio. É galera EXATAS se fosse cálculo aqui eu já tinha resolvido. Espero que gostem e se não gostarem foda-se também.