Anyway | jjk+kth

Anyway.

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Existem infinita formas,
para infinitas coisas.

Existem infinitas escolhas.

Mas no amor, você só tem uma.

Então, de que jeito? De que forma?

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Eu me perco no olhar dele.

O clima estava incrivelmente agradável naquela manhã nublada. Apoiado na janela, meus olhos se fixavam no nada. Vendo apenas borrões coloridos, os quais na verdade eram as árvores do pátio.

Era meu intervalo, todos os meus colegas estavam fora da sala se divertindo, comendo, jogando conversa fora ou apenas fofocando. Nenhum deles me interessava particularmente.

Como ele arrumou seu cabelo hoje?

Meus pés se arrastavam pelo corredor me comparando à uma espécie de morto-vivo. Mas na verdade, eu realmente me sentia assim. Quando eu não olhava para ele... me sentia sem vida. Céus, quando eu não escutava sua risada boba meu dia ficava nublado.

Meus olhos agora se focavam na pequena placa de metal acima da porta.

"3-B"

Vozes circulavam dentro do local lotado, muitas risadas e especialmente a maioria femininas.

Uhg, garotas são tão desprezíveis.

Ligeiramente coloquei minha mão sob batente da porta para manter o equilíbrio enquanto, vorazmente, procurava pelos cabelos castanho claro mais bonitos de todo os terceiros anos desta escola.

E certamente, ele estava ali. Em seu lugar, acanhado, — ele se senta no mesmo lugar que eu, não é emocionante?! — provavelmente com seus fones de ouvido numa versão de imitação dos IPhone.

É, provavelmente está ouvindo Attention do Charlie Puth. Ele é tão fofo.

Seus longos dedos faziam um batuque na mesa, ele estava totalmente distraído e mais angelical que o normal. Uma das mechas de seu cabelo caía sobre o olho esquerdo e suas orbes castanhas balançavam tentando entender o que acontecia.

Minha perna direita já começava a perder a circulação quando um outro veterano ousou esbarrar-se em mim. Perdi o equilíbrio mas rapidamente o estudante segurou em meu braço para impedir a queda.

Repugnante.

— Você está bem?

Park Jimin e seu falso jeito inocente. Ele era tão nojento enquanto fingia se preocupar comigo que me davam calafrios. Seus lábios se contorceram quando percebeu meu semblante irritado e enjoado.

— Me desculpe.

Ele continuou a caminhar saltitante até a mesa que eu daria a vida para me aproximar.

Seu imundo, não toque suas mãos sujas em meu anjo.

As pequenas e gordinhas mãos de Park Jimin oscilavam entre tocar os ombros e arrancar os fones de ouvido da única pessoa que me importava. Naquele momento meus músculos tremeram em fúria e senti meu pulso fechar-se. Meus olhos emanavam ódio e inveja.