Voltei para casa, deitei no sofá e falei comigo mesma "A senhora Wilson parecia surpresa e um pouco perturbada". Não sabia porque teve essa reação, será que estou errada de algum modo? Claro, não poderia ter matado minha irmã, mas ela ficou estranha depois.
Fui atender o telefone, mas desligaram na minha cara, aconteceu isso umas 5 ou 6 vezes, comecei a ficar nervosa e resolvi ligar de volta. Então uma voz rouca disse:
- Achei que não fosse me ligar, quanto tempo, heim?
- Quem fala? - disse com voz grossa.
- Caroline Baker, porque está tão nervosa? Eu deveria estar nervoso, você sumiu sem terminar o trabalho.
- Geoffrey, como me encontrou? - perguntei assustada.
- É fácil encontrar alguém que me deve. Porque Chris continua vivo?
- Eu me demito. - desliguei o telefone.
Comecei a ouvir barulhos no sótão, subi e vi dois ratos grandes que sairam pela janela, não tinha nada pra fazer, então decidi limpar o sótão.
Encontrei uma caixa velha escrita "família", abri e tinha desenhos meus e da minha irmã que fizemos quando éramos pequenas para nossa mãe, Delilah. Pensei no quanto amava a minha família e senti muita falta dela.
Passou dois dias e finalmente deram alta para o meu noivo, fui para o hospital pra ver como ele estava, estava bem, mas palido porque não se alimentava corretamente, na verdade, ele nem se alimentava.
Eu e Noah vamos casar daqui um mês, não quero me casar, ainda mais com um homem anoréxico e velho, mas preciso de alguém pra me sustentar, pois não ganhava salário, se eu não trabalha se ficaria com minha cabeça fora do corpo. Vou morrer porque me demiti, estou com muito medo.
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A História de Uma Assassina
Kinh dịA história de Caroline, uma assasina que tenta mudar sua vida e começa a ir semanalmente ao Psicólogo, mas uma pessoa aparece e muda tudo.