Protocolo de investigaçao 047
CASO BEATRIZ
Não é preciso dizer como é o dia a dia em uma delegacia, investigadores entrando e saindo, corria o dia inteiro , casos entrando e saindo o tempo todo. Eu me encontrava sentada na sala de investigação, foleando alguns documentos de um caso mais antigo, quando fui chamada até a sala do delegado, havia chegado um novo caso:
- Detetive Heliza, fico feliz que tenha aceitado o caso - ele diz abrindo um sorriso de satistafação ao me ver entrar na sala
- Beatriz De Castro Andrade ? De onde ela vem ?
- digo cortando qualquer tipo de formalidade
- Recebemos esse caso da Delegacia Militar de Minas Gerais, não sabemos ainda ao certo o que aconteceu mas, pelo o que parece ela desapareceu a um mês e até agora não se tem nenhuma pista de onde ela pode estar.
- E quantos anos ela tem ?
- 16 ...16 anos , é muito nova, provavelmente se meteu em alguma encrenca e agora tá querendo fugir.
- Esses jovens...Mas enfim , assim que a ficha dela chegar você manda colocar na minha mesa , pretendo começar a busca o mais rapido possivel.
Um mês atras
- Filha me escuta , você precisa ir , não é minha escolha
- Ja disse que não quero , mais que saco, por que todo mundo insiste em pegar no meu pé , sabe por que eu nunca melhoro, por que vocês vivem se metendo na minha vida
- Você poderia aprender a manerar o modo como fala com sua mãe não acha ?
- E quem é você pra me dizer alguma coisa , você não é meu pai não tem autoridade alguma sobre mim, e quer saber ja estou cheia disso aqui.
Beatriz se levanta em direção a porta , e o impacto da porta sobre a parede ecoa sobre toda a sala.
Ela anda pelas ruas de Belo horizonte, sem rumo, com lagrimas escorrendo por todo rosto, desesperada, por todos os lados que olhava apenas enchergava pessoas que não iriam lhe compreender, que não faziam a menor ideia do que ela estava sentindo. Ela chega em uma pequena lanchonete se senta , pede uma coxinha e uma latinha de coca , com a respiração ofegante por ter andado tão depressa, ela escora os braços na mesa e tira do bolso seu celular e um fone de ouvido, ouvindo Pink - Perfect enquanto come, não se controla e começa a chorar em meio a todo mundo, quando estar no ponto alto de seu desespero, senti uma mão , tocando seu ombro e uma voz rouca puxando conversa :
- Moça ? Você esta bem ?
-Estou chorando não esta vendo?
-Calma , eu sou queria puxar assunto, não precisa ficar nervosa.
- Desculpa , eu não estou no meu melhor dia - ela diz levantando a cabeça que se encontrava debruçada nos braços, quando seus olhos encontram os belos olhos azuis que pertenciam a suposta pessoa que estava sentada a sua frente
- Uau ! - diz arregalando os olhos em expressão de espanto e ao mesmo tempo admiração.
- O que ? Eu não sou como você imaginava ?
- Não é que...Seus olhos...São incriveis, mas enfim por que esta aqui falando comigo ?
- Obrigado pelo elogio e , estou aqui por que percebi que você precisa de uma pessoa do seu lado, você parece perdida.
- Ok ! E como você pretende me ajudar senhor guia de alto ajuda ?
- Você pode ficar cinco minutos sem ser ironica ou grossa - ele diz abrindo um sorriso que deixou Beatriz completamente vermelha - Bom, que tal nos irmos para outro lugar , um lugar mais...Reservado ?
Ela sabia que era arriscado, que era um desconhecido e poderia se meter em uma grande encrenca se envolvendo com ele, mas ela queria afrontar sua mãe , ir contra a ela, então ela escolheu se arriscar :
- Façamos o seguinte , eu te passo meu numero , e nos encontramos outro dia ? Ok ?
- Esta com medo de mim - Ele da uma risada descreta - Mas ja que preferi assim , ok, me passe seu numero e nos combinamos outro encotro.
- (31) 98945-0428, fico esperando sua mensagem - Ela se levando com um sorriso maldoso , se direcionando a saida do local.
-Espera ! Você não me disse seu nome - Ele grita , na esperança que ela ainda esteja ouvindo
- BEATRIZ , Meu nome é Beatriz - Ela lhe da uma piscadinha e sai andando.
