Nota do autor

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Eis aí o meu conto favorito — entre os de minha própria autoria pelo menos.

Não sei se preenche todos os requisitos de uma ótima estória. Com certeza não agradaria tanto os olhos do meu escritor preferido, George R. R. Martin, dada a previsibilidade do desfecho. Mas nem só de Plot Twist viverão as estórias, não é mesmo? A jornada do herói que o diga! Não fosse assim, Frodos, Harry Potters e Percy Jacksons não teriam tanto espaço, sem contar os filmes de super-heróis. Eu realmente não dispenso uma boa virada (leia-se Um Sonho de Liberdade, Efeito Borboleta, Clube da Luta, Game of Thrones) mas se a história é boa, saber o final é, afinal, o “de menos”. Quem não sabe que o Homem-Aranha salva a Mary Jane, o Superman a Louis Lane e o Goku o universo inteiro?  Há caminhos pelos quais nós gostamos de caminhar, só isso, mesmo que o destino já seja conhecido...

... E é por isso que eu gosto tanto dessa estória: pelo prazer da caminhada. Eu já a li e reli dezenas de vezes, e sempre que me descuido leio de novo. Há realmente algum apelo sobre mim. Talvez seja por que a bela professora da estória foi inspirada na Rosangela, minha esposa. Ou por que o Diego Nobre me deu a ideia do desenho da capa, a quem muito agradeço. Ou ainda pela minha esposa — ela de novo — ter me ajudado a finalizar a arte, a quem também agradeço. Pode ser. Mas eu já gostava deste conto antes, agora apenas gosto mais.

Espero que goste também, deste Mundo que lhes apresento.


Jobson Barbosa.
São Paulo, 11/09/2017.

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