Cospindo Algumas Verdades

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Começo esse poema pra geração eleita a geração da perdição
A geração NEM e NEM, e isso eu jogo na cara
A geração que NEM estuda e NEM trabalha
A geração onde a pichação e um tremendo de um crime e a arte e fazer corrupção

O preconceito ainda e em excesso
A ganância nas fazem ser mais burros que insetos
Só porque o menor fala gíria ele é malandro ?
Por favor gíria não, dialeto!

Já dizia meu sábio avô em uma de nossas conversas
Você pode tentar mudar o mundo inteiro e não vai cansar de dizer
Mas no final o que acontece de fato é que o mundo muda você
Mas tenha fé e paciência, pois quem sempre apreça uma hora se tropeça

A geração Wi-Fi da sociedade
Se um menino usa drogas e da em cima de geral ele é o bonzão
Mas se uma mina veste um short curto e se arruma pra ir a uma festa e taxada de puta, para mim isso se chama vaidade
Esse mundo que eu não quero ficar, acabei de crer que eu sou de plutão

Vai se Ferrar sistema
Vai se Ferrar sociedade
Vai se Ferrar hipócritas
Vão se Ferrar políticos de todas as cidades
Porque eu precisava escrever essas coisas
Pra cuspir umas verdades

poesia marginalOnde histórias criam vida. Descubra agora