Capitulo III
Meu corpo estava quente, comecei a beijar ele, o pescoço, o peito, eu não sabia exatamente o que fazer, deixei meu corpo me guiar, segurei o pau dele, ele gemeu, comecei a chupar o pau do Vini como as meninas faziam comigo, eu não tinha muito jeito, mas queria dar prazer para ele. Desci pelo saco dele, lambia a virilha, ele estava todo arrepiado, voltei para o peito dele. Começamos a nos beijar novamente.
Ele subiu em cima de mim, segurou meu pau na mão dele, deitou em cima do meu peito e falou no meu ouvido.
- Gus, vai com calma cara. Teu pau é muito grande.
- Vini se não quiser não precisa.
Ele começou a chupar meu pau, minhas bolas, mordia minha virilha, passava a ponta da língua na cabeça do meu pau, minha cabeça girava, eu não sabia o que fazer, deixei ele nos guiar.
.......
Outra vez! Merda, acordei banhado em suor, outra vez tinha que ir tomar banho e me masturbar pensando nele, eu já não estava mais aguentando isso, cada dia que passava ali naquela cidade, mais e mais meu corpo queria estar com ele, 10 anos e meu corpo não tinha esquecido. Já fazia dois dias que eu não via o Vinicius, e nada adiantava.
Tinha um compromisso cedo, o advogado de minha tia havia me ligado e pediu que eu comparecesse a uma reunião para tratarmos da fundação que minha tia tinha criado para administrar o dinheiro para as obras dela. Espero que seja rápido, queria ver como estavam as coisas no abrigo e resolver tudo o mais rápido possível, precisava sair daquela cidade.
Quando entrei no escritório todos estavam ali, levei um susto eu não sabia o que estava acontecendo.
- O que ele está fazendo aqui?? - meu pai e minha mãe ficaram me olhando como se eu fosse um intruso. -
- Bem senhores vamos começar, por favor senhor Gustavo, escolha uma cadeira, só estava esperando sua chegada para começarmos a reunião.
- Todos já estão presentes, pois bem, estamos aqui para ler o testamento da senhora Dafne, sou seu advogado, e aviso a todos que o testamento não pode ser contestado, ele foi escrito a muitos anos atrás e nunca foi modificado, por favor somente acatem a decisão dela.
O Advogado tinha me ligado me convidando a comparecer à reunião, mas eu não sabia que era para leitura do testamento, achei que ele só iria conversar sobre a fundação.
Ele começou a descrever item por item a vontade de minha tia.
Conforme ele ia falando meu pai ia ficando cada vez mais incomodado, eram algumas entidades para quem ela iria deixar dinheiro.
Quando chegou a criação da fundação, comecei a me interessar. A fundação seria administrada pelos conselheiros que ela tinha escolhido, todas as explicações seriam dadas a mim em uma carta que me seria entregue, bem como o valor final a ser utilizado. Meu pai já estava vermelho de raiva. Era um valor bem alto. Iria deixar um buraco nos valores que meu pai ia receber.
- Mas e quanto aos imóveis? Eles não podem ser dados para essa gente.
- Bem senhor esses imóveis a que o senhor se refere, já não contam mais do espolio da Sra. Dafne, foram doados em vida conforme o desejo dela, os documentos estão registrados no cartório dessa cidade. – Meu pai estava bufando e eu comecei a achar engraçado.
Ele continuou a falar sobre os itens do testamento. Estava terminando finalmente, eu queria sair voando dali, estar numa mesma sala com meus pais depois de tantos anos estava me fazendo mal.
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ENTERRAR O PASSADO
Non-FictionDepois de 10 anos, tudo muda, tudo passa, mas não se esquece... Voltar a cidade onde tudo aconteceu, onde minha vida mudou... Eu estava preparado pra tudo, menos pra encontrar ele de novo.