Ô feminaaaazi!

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Vamos falar sobre o feminismo?

A impressão que eu tenho quando vejo nas redes sociais tanto repúdio sobre movimentos revolucionários, é o fato do medo da mudança, que toma posse dessas pessoas.

A liberdade, para os acomodados, é algo que causa medo, ressentimento, e até mesmo repulsa.

Acredito que seja o caso de muitas mulheres que atacam o feminismo, alegando que o movimento é prejudicial à sociedade.

Ok! Como diz Jack, o Estripador, "Vamos por partes":

Há dois tipos de mulheres que condenam o feminismo:

1) A que não compreende - Vamos chamá-la de Vera;

2) A que não aceita - Vamos chamá-la de Amélia.

A Vera é aquela que vê o feminismo como um movimento "anti-homens", com a pretensão de colocar o papel da mulher acima do homem, fazendo-a superior a este, que é "repudiado por todas as feministas".

Vocês irão encontrar inúmeros comentários nas redes sociais, do tipo: "Eu sou contra o feminismo, mas sim a favor da igualdade entre os gêneros!".
Dá para vermos que ainda tem muita gente que não entende o conceito do feminismo (e diga-se de passagem, parece que as pessoas adoram criticar aquilo que não possuem conhecimento, não é?)

Já a Amélia é um caso mais complexo, diria que é uma mistura de egoísmo e insegurança. Já vamos falar da Amélia.

Para o problema da Vera, temos a solução. Basta que ela compreenda o conceito do feminismo, saiba o que ele é, e ela irá descobrir que, na verdade, sempre foi feminista.

Ooops! E qual é o conceito do feminismo?
Justamente o que a própria Vera declara.

Estamos em 2017 d.C., e as mulheres ainda são inferiorizadas perante aos homens em múltiplos casos.

A palavra feminismo surgiu em 1837, pelo socialista utópico e filósofo francês, Charles Fourier. E desde o início do movimento, até nos tempos de hoje, a mulher busca com o feminismo o seu direito perante à sociedade.

Seu direito de trabalhar, seu direito de ser devidamente remunerada igual ao homem, seu direito de votar, seu direito de não se casar, seu direito de não ter filhos, seu direito de não cozinhar, seu direito de não cuidar da casa, seu direito de raspar o cabelo, ou deixá-lo bem curto, seu direito de dirigir, seu direito de escrever e publicar obras, seu direito de ser artista e se expor, seu direito de se vestir como quiser, e seu direito de não ser julgada por nenhum destes citados.

Assim como o feminismo continua defendendo o direito da mulher vestir-se de maneira recatada, de fazer chapinha em seu cabelo longo, de fazer as unhas, de cuidar da casa ao invés de trabalhar fora (se assim ela desejar), de ter quantos filhos ela quiser, de se casar na igreja de véu e grinalda, de tricotar, de cozinhar, de passar roupas, e mais uma vez: De não ser julgada por nenhum destes atos.

Em resumo, o feminismo busca o lugar da mulher onde ela bem quiser e se sentir melhor. O feminismo não condena a mulher que trabalha em casa, que cuida dos filhos, da roupa do marido, SE ELA ASSIM DESEJAR.

Mas o feminismo também visa acabar com certos padrões que ainda existem, e há séculos a sociedade impõe sobre a mulher, que muitos fazem vista grossa, mas que eu considero um abuso e um absurdo, e já está na hora de serem extintos:

- Brinquedos de meninas/ Brinquedos de meninos:
Além de ainda dividirem as cores de meninas e meninos por rosa e azul, definindo a cor de cada sexo, o que eu já acho um absurdo, sendo até mesmo que meu filho de 3 anos adora rosa, e infelizmente já colocaram na cabeça dele que ele não pode ter nada rosa porque é menino, vemos a gigantesca e preconceituosa diferença entre os brinquedos de meninos e os brinquedos de meninas:

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⏰ Última atualização: Sep 13, 2017 ⏰

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