Capítulo 28 - o podologo

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Ale andava desanimado por causa dessa maldita cliente, ele fez o que ela propôs, mas foi uma experiencia traumatizante para ele que não conseguiu se controlar ao ver ela sendo tocada por outro.

Por fim ele resolveu se declarar, mas foi rejeitado, ela lhe disse que não se envolveria com um garoto de programa. E que o que rolou entre eles foi só carnal e que ela continuaria com seu namorado.

A frustração que ele sentiu foi tanta que ele resolveu ir ficar um tempo em outra cidade e eu fiquei sozinha.

Estava sentindo uma tensão por todo o corpo, dessa vez nos pés, resolvi procurar um podólogo. Peguei o ultimo horário por volta das oito e meia, foi por sorte ainda. Não tinha mais ninguém na recepção, era só eu e o profissional.

Ele elogiou os meus pés. Disse que eu não teria que fazer muita coisa, a melhor parte foi a da massagem, mas em alguns pontos dos pés estava dolorido e eu meio que gemia de dor quando ele apertava.

- Pode ficar ai antes de ir embora, espere passar o relaxamento antes de pisar no chão.

Percebi que ele estava constrangido, ele se levantou e escondeu a parte genital, bem antes dele fazer isso percebi que estava ereta. Deve ser por causa dos meus gemidos, isso o deixou exitado, eu não me importei com isso.

- Ei, isso é natural, acontece - falei.

Ele sorriu tímido, aquele podólogo era um gato. Pensei em agir igual a Gaby e partir pro ataque. Estava precisando de um homem, minha libido estava em alta esses dias.

- Eu acho que também estou com os meus faróis acesos, olha aqui?

Ele se aproximou, mas respeitou, eu me levantei para ir embora. Quando eu estava sentada, ele segurou o meu pulso com força e se aproximou me beijando. Coloquei meus dois braços em volta do seu pescoço e ia curtir aquele momento.

Antes de tudo ele se abaixou e deu uma leve mordidinha no dedão do meu pé.

- Essa é minha marca - falou.

Ele foi tirando a roupa e notei que era bem forte. Estávamos deitados na maca, ainda bem que era firme, ele começou a penetrar em mim mais devagar, toquei em suas coxas grossas, lhe dei tapas no traseiro que faziam um grande barulho.

- Um pouco mais de força... vai... isso agora esta bom - eu delirava por meu prazer estar sendo satisfeito.

Depois fomos em casa e tomamos um vinho juntos, ele me olhava com um olhar de provocação, passava os dedos em volta da taça e os lambia. Rolou de novo, demais vez foi melhor, joguei vinho em seu corpo e ele no meu. Era o nosso joguinho de sedução.

Depois ele teve que voltar para casa, me garantiu que não era comprometido. Eu dormi mais cedo, pois a noite foi exaustiva. 



Uma noite (+18) - livro completo!Onde histórias criam vida. Descubra agora