Capítulo 4

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Melissa narrando:

No dia seguinte acordei cedo, dei uma geral na casa e fui trabalhar, meu horário de 09:00 às 15:00, a Dona Rosa acertou de me pagar 600,00 reais por mês, mesmo sendo pouco, vai me ajudar muito!
Hoje o movimento foi fraco, teve mais entrega, mas quem faz é o filho da dona Rosa, terminei de arrumar tudo e no meu horário fui pra casa. Dormi a tarde toda e acordei com a doida da Lohana me gritando.

Lohana: Amiga, tu nem sabe!

- Aí Loh, que susto, o que houve?

Lohana: CL, me chamou pra sair!

- Sério? Vão para aonde?

Lohana: Não sei ainda, vou me arrumar, você me ajuda?

- Claro amiga!

Ela foi tomar banho e quando deu 20:00 horas ela estava pronta, no horário marcado, o CL buzinou e os dois saíram. Fiquei em casa assistindo, já estava quase dormindo, a novela já estava no último capítulo, quando ouvi vários disparos de arma de fogo.
Me deu um desespero, eu corri e desliguei a TV rápido, quando ia correr para o meu quarto ouvir batidas forte na porta.

#: Abrir aqui ruiva, sou eu, o Mestre.

Fui até lá com medo, abrir a porta, ele entrou rápido e fechou a porta, e os tiros continuaram lá fora.

- O que está acontecendo?

Mestre: A polícia está invadindo o complexo, quase me pegam!

- Ai meu Deus, eles te viram vindo para cá?

Mestre: Não pow, relaxa aí!

Ele ficou falando no rádio em quanto a troca de tiro acontecia na rua, eu continuei encolhida no sofá, pedindo a Deus para nada acontecer.

Mestre: Cadê tua amiga?

- Saiu com o CL!

Mestre: Hum, interessante!

Depois de um tempo os tiros sessaram e ele continuava falando no rádio com alguém.

Mestre narrando:

Quando começou a invasão eu estava perto da casa da ruiva e a minha única opção foi correr para lá,
fiquei lá até os tiros parar, quando não ouvi mais barulho cheguei no rádio do RP.

- Iae menor, como tá a comunidade?

RP: ae Mestre, a troca parou mais, porém ainda tem Polícia na favela, o bonde recuou como o senhor mandou, as paradas estão tudo segura, ninguém saiu ferido!

- É nós irmão, atividade, qualquer coisa chama no rádio.

RP: É nós.

Caminhei até o sofá aonde a mina estava e passei a visão que a troca parou mas tinha polícia na favela ainda.

Mel: Já avisou ao CL?

- Ele só volta amanhã com sua amiga! Se preocupa não, ele vai cuidar bem dela!

Ela deu um sorriso fraco e abaixou a cabeça. Pude notar seu nervosismo, levantei seu rosto e dei um sorriso para ela e falei: Se preocupa não, que eu vou cuidar de tu!

Puxei ela para um abraço e acariciei seus cabelos ruivos, nossos lábios estavam juntos demais e eu não poderia resistir a tanta proximidade, acabei beijando sua boca, mas diferente de todos as outras bocas, a dela era macia, e seus movimentos eram calmo e prazerosos.
Nosso desejo nos levou até a cama, podia perceber que ela era tímida, então fiquei no controle da onda toda, tirei minha camisa, minha bermuda e fiquei apenas de cueca, ajudei ela a tirar o vestido e tirei a calcinha dela, seu corpo era perfeito, cada parte, cada curva, eu me perdi nela e não conseguia me encontrar novamente.
Acariciei seus clitóris enquanto chupava seus seios, podia ouvir seu gemido doce sair da sua boca.
Comecei a beijar todo corpo dela e desci até a intimidade e comecei a chupa- lá.
As pernas dela tremiam e ela segurava meu ombro com força e falava baixo.

Mel: Aí, eu não vou aguentar.

- Vai sim, gostosa.

Continuei a chupar ela e sentir seu líquido quente em minha boca, tirei minha cueca e coloquei o preservativo, quando ia me preparar para entrar nela, ela falou.

Mel: Eu sou virgem!

Eu olhei pra cara dela e fiquei sem entender, balancei a cabeça negativamente e olhei para o corpo dela nú, e fiquei a me perguntar como uma mina gostosa dessa pode ser virgem. Mas ela me tirou da minha viagem e continuou a falar.

Mel: Ei, ouviu o que falei?

- Ouvi sim, não vou fazer nada se não quiser, você que sabe!

Mel: Eu quero!

- Eu quero mais ainda, prometo ir devagar.

Ela sorriu fraco e eu beijei a boca dela e voltei a minha posição, me ajeitei no meio das pernas dela e coloquei a cabeça, ela arranhava minhas costas com suas unhas, coloquei um pouco mais e fui entrando aos pouco, mas tava difícil controlar, acabei entrando de vez, e vir suas lágrimas descer, respirei fundo e ela também, comecei a me movimenta devagar dentro dela, em movimentos lentos eu entrava e saía dela, aos poucos ela foi se adptando e acho que a dor não incomodava mais, então comecei a me movimentar mais rápido até que gozamos, me deitei ao lado dela, dei um sorriso pra ela e depois fomos tomar banho, quando voltamos ela trocou o lençol sujo de sangue, e fomos dormir, eu fui dormir satisfeito e me sentindo.

Ela colocou a cabeça sobre meu peito e pude sentir o cheiro bom de seus cabelos, não estava pensando em mais nada, por um momento até esqueci que a polícia tinha invadido o morro, essa garota me deu uma paz, estou tão tranquilo aqui, abraçado com ela, é tão difícil a gente encontrar pessoas que nos inspirem, isso, paz. Nesse furacão de vida em que eu vivo, eu não preciso de mais problemas, eu preciso de paz, que loucura cara, eu conheço essa garota a dois dias, na realidade eu acho que ela foi tão maluca quanto eu, que porra eu fiz? Minha mente começou ficar turbada de pensamentos, mas resolvi deixa-los de lado, não vou ficar pensando se foi certo ou errado, já aconteceu, ela quis, eu quis, não tem essa não de fazer as coisas e depois ficar arrependido, foi bom, foi gostoso, amanhã é outro dia tiozão.

Tudo Por Ela (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora