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Capítulo dedicado a bebezinha dramática das tombadas @Emilly 😂😂 não tem um personagem mas tem um capítulo todinho seu hihihi.





Liliane

Hoje meus queridos amigos, thais e Marcos Barcellos, estão fazendo 30 anos de casados.

E aqui estou eu, na festa de aniversário deles. E como ainda é dia, um bonito dia, optei em usar roupas leves brancas, calça larga, um blusão e alguns acessórios, como um par de brincos pequenos de ouro branco e um colar grande em meu pescoço. Estamos em uma casa de praia, não aguentaria vestir nada menos confortável que isso. Mas eu disse que estava um bonito dia? Foi apenas o dia, porque se não fosse alguns convidados presentes, tudo estaria lindo na festa deles.

-Feliz, feliz... – Com uma taça na mão na frente de nossos amigos ao meu lado, Germano tem dificuldade em continuar suas palavras.

- Feliz, aniversário de casamento. – Digo sorrindo satisfeita completando as palavras dele, Germano sempre foi assim.

Esse aí, o esquecido é meu ex marido . Germano, o pais dos meus filhos, o primeiro amor da minha vida. Mas que se tornou um completo imbecil com passar dos anos! Demorou depois de nosso divórcio há 10 anos, estarmos assim um perto do outro, sem brigarmos de algum modo.

- Sempre assim, me lembrando das coisas  .  – Ele sorrindo falou para nós 4, mas olhando pra mim.

Revirei os olhos sei que foi uma crítica . Nos conhecemos muito bem, então sei do que Germano não gostava de quando eu fazia quando éramos casados, e corrigi -lo é uma dessas coisas.

- Sempre esquecido com datas meu querido Germano . – Então o respondi, olhando minha querida Thaís nos olhos, enquanto bebia meu champanhe, não ligando pra ele .

- Mentira, ainda me recordo de quando viajamos para Espanha, lembro da data como se fosse ontem, estávamos fazendo 15 anos de casados. -Ele retrucou, ainda assim ele não disse que data foi .

O olhei feio, enquanto ele sorrindo me olhava sínico . 

- Me digam, e o Fabinho, quando ser forma ? – Marcos perguntou, provavelmente tirando nós daquele pequeno confronto de olhares que começava.

- Semana que vem.  – Germano o Respondeu na frente.

- Em três dias – Respondo o corrigindo, provando mais uma vez, ao meu querido esquecido ex marido que ele não é bom com datas como acha.

E então nossos amigos ri, enquanto ele fica sem graça por segundos.

- Mas me digam, como vocês conseguem até hoje estarem casados, qual é o truque? – Depois dos risos, Germano perguntou.

O truque é, ser fiel meu querido. Respondo ele em pensamento a pergunta que fez ao nossos amigos .

Marcos e Thaís se olham, sorrindo um para o outro, enquanto eu e Germano os olhamos como dois tontos, fracassados que não soubemos levar um casamento como o deles.

- Entendemos um a outro, aceitarmos nossos limites e nos amarmos. Talvez seja isso, Germano. – Marcos nos respondeu.  - É talvez seja isso respondo pra mim mesma.

- Respeitarmos nossos limites, talvez foi isso que faltou em nós Lili. – Me olhando Germano disse o que eu pensava, logo depois bebendo de sua bebida ainda de olhos em mim.

Dou uma risadinha, quero que ele cale a boca .

- Está bem Germano, cala a boca . – Enfim disse, tomando um longo gole da minha bebida outra vez. 

Germano sorri pra mim com deboche, eu sei. E volta a olhar para nossos amigos.

- Minha ex esposa é tão educada . Ele ri alto.

Olho de lado e vejo caminhando até nós, a pior das cobras, a galinha das galinhas. Carolina Castilho, atual desse meu ex marido tonto.

Levanto a cabeça altiva, não perderei a pose que estava sustentando até aqui. Carol, veste uma saia longa um top pequeno com a barriga toda de fora  . Eu sinceramente, a odeio mas aprendi a ser a dama que ela não é, por isso onde ela está e eu também, tento agir naturalmente. Afinal já se passaram 10 anos, e não sou mulher de ficar brigando por causa de homens.  Isso não.

- Oi bebê . – E ela diz dando um selinho, no meu ex marido tonto, mas já disse que ele é um tonto, não ? Reviro os olhos com o apelido que ela o chamou. Thais me olhou, junto ao seu marido .

Inconveniente é isso que essa vagabunda é. Ops.

- Oi Lili– Ela estende a mão pra mim logo depois.

- Oi. – Dou a mão mas logo solto.

- Vem Lili vamos conversar. – Thaís me afasta pegando no meu braço para andar comigo. – Já volto querido. - Ela diz ao Marcos, e começamos andar.

Estou com ânsia de vomito, eles dois me causam isso.

- Sinto muito não sabia que ela vinha com ele. – Minha amiga me diz ao pararmos.

- Não se preocupe amiga, já se passou 10 anos não? Eu superei. - Disse convicta.

- Você é muito mais mulher do que ela, sempre foi Germano é um imbecil! – Thais me diz, e eu não posso deixar de concordar com ela.

Conversamos mais um pouco onde estávamos,  e logo depois nos despedimos. 

Eu quero estar logo em casa, essa será a última noite de Sophia em nossa casa, amanhã ela já vai começar a morar com alguns amigos, em Los Angeles pra estudar. Então dirijo ansiosa até chegar, mas quando chego vejo  meu genro com caixas na mão e levando elas até o carro da minha pequena Sophia. Ah não, ela não pode estar indo agora.

Desço do meu carro apressada, olho o porta malas aberto do carro dela, a malas e caixas nele. Sim ela já está indo.

- Meu amor, Sophia. O que está fazendo?- Pergunto já com saudades dela.

- Ayyy mãe . Ela me abraça forte e eufórica. – Olho para minha filha maior, Elisa que está ao lado de seu noivo, ela sorrir pra nós duas .

- Eu vou hoje mamãe, decidi em cima da hora. – depois do abraço ela me comunica.

- Mas como assim, não era amanhã? – Perguntei triste.

- Sabe como Sophia é como a senhora mamãe, ela é ansiosa. – Elisa me diz sorrindo.

- É dona Lili, ela é igualzinha a senhora. – Jonas fechando o porta malas do carro disse sorrindo alegre.

- Mas já vai anoitecer.  – Digo preocupada como mãe, mas no fundo estou tão orgulhosa dela .

- Mamãe, Sophia só vai dirigir duas horas. – Elisa me diz pra me tranquilizar. – Até a noite ela estará lá.

Respiro fundo ao ouvir minha filha maior.

- Filha, meu amor diz que vai se cuidar enquanto dirigi. – Digo terna com as mãos no rosto dela .

- Humhum, eu vou. – Ela me responde teclando no celular.

- Larga isso Sophia, e me olhe. – Digo séria. - Ela larga o celular, pra me olhar.

- Claro que sim mamãe, claro que sim, não se preocupe. – E então ela  me abraçou, eufórica mais uma vez.

Logo depois, vejo ela entrando no carro e nos despedimos. Mais um filho meu, que sai de casa.

Ficamos eu, Elisa e meu genro olhando o carro dela tomar distância.

- É mamãe eu acho que vai ter que arrumar um cachorro. – Ouço minha filha mais velha dizer atrás de mim em um tom de brincadeira.

Elisa não mora comigo, mora com o noivo, a única que estava em casa era Sophia e já não estará mais.

-  Acho que preciso mesmo de um cachorro. - Murmurei baixo.

- Também acho sogrinha. – Jonas me diz , me abraçando. E Rimos juntos do que falávamos.

Logo nos despedimos também. E entrei em casa, na minha casa grande e silenciosa que comprei depois do meu divórcio.

Totalmente ComplicadoOnde histórias criam vida. Descubra agora