Capítulo 1 (Em revisão)

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 Meus dedos iam até seu pescoço e acariciavam a nuca dela de forma arrepiante. Meu jogo era provoca-lá até ela se entregar totalmente a mim.

   - Seja minha meu anjo negro, você não tem escolha... - falei dando uma risada monstruosa.

  Ela encostou sua boca perto do meu pescoço e me mordeu.

  - Eu já sou sua meu bem - falou com ar provocativo - mais não posso ficar com você, ele precisa de mim.

Eu odiava ve-la falando dele, odiava pensar que outro podia á tocar, mais não tinha opção, ele era o cara perfeito pra ela, e eu? Só um garoto sombrio capaz das piores loucuras.

  - Hum...isso a minha faca pode resolver - disse e dei outro sorriso maligno.

  - Só por cima de mim... - ela faz uma cara de brava com ar desafiador.

  Eu viro seu corpo de costas para o meu, e aperto aquele ser fraco contra a parede ficando cada vez mais exitado.

   - Sem problemas amor...dessa vez eu vou por cima - falo cínico  

Levanto o seu vestido devagar e pressiono meu corpo contra o dela de forma que sinta meu pau duro na sua bunda deliciosa. 

  - Tem certeza papai? - sua voz fica melosa e sexy me deixando louco.

  - Ainda duvida de mim garotinha? 

Abaixo sua calcinha e sinto ela ficar molhadinha quando minha mão alisa suas pernas até chegar no seu ponto fraco. Ela geme bem devagar no meu ouvido e eu vou lambendo seu pescoço deixando ela mais exitada.

 - Você me quer papai? - ela diz gemendo.

  - Você sabe que sim, é a sua boca que desejo a cada segundo da minha vida - vou penetrando nela e as nossas respirações se encontram de um jeito chocante. 

- Mostre me, do que é capaz papai.

Ela tinha uma lâmina escondida em uma das mãos, ágil e rápida...essa era a minha garota. Tudo o que vi foi seus braços cortados, o sangue escorria conforme ela gemia.

- Eu não vou conseguir me controlar Karoline... 

 Podia sentir cada gota que caía no chão...aquele sangue quente e doce que só eu podia provar.

- Não se controle meu amor... - ela sussurrou bem baixinho e ao mesmo tempo que sentia dor, ela amava me alimentar de tal forma.

    Fui ficando mais violento e o êxtase ia tomando conta de mim como um demônio em forma humana.

- Diga me que é minha - eu gritava e penetrava mais forte sem se importa se á estava machucando ou não.

- Eu sou sua Gabriel...eternamente sua... - falou como uma boa submissa e a a única que eu conseguia amar, mesmo machucando.

Eu lambia seus braços cortados como uma fera faminta por sangue.

- Você me ama? - perguntei encostando meu rosto tão perto do seu, que conseguia ouvir sua respiração ofegante e frágil de um simples mortal.

- Tanto quanto você... - ela disse e sua boca colou na minha formando um beijo mais que necessário.

 E quando eu finalmente ia me declarar (pela trigésima segunda vez) o celular dela toca.

- Desliga isso Karoline - falo irritado - se mais alguém nos interromper eu juro que arranco todos os nervos cranianos dele sem um pingo de dó...

- É a minha mãe Gabriel - ela fala e desliga o celular - eu preciso ir...

Olho para a tela e só não quebro porque ela me mataria.

- Que merda vei, diz pra sua mãe que o papai tem que te dar seu leitinho pow...  - ainda tento constestar mais não adianta.

Saio de dentro dela e quase desisto quando a ouço gemer e vou ao ármario procurar uma atadura para por em seus braços.

- Não é tão simples, e você sabe bem disso... - ela diz vestindo a calcinha e abaixando o vestido de um jeito sexy.

- Por mim eu mataria todos eles, sua mãe, seu pai, seu namoradinho, suas irmãs, e ficaria com você só pra mim, meu mundo já é você...agora só preciso que seu mundo seja eu - falo e vou enrolando a atadura no seu braço.

- Eu preciso deles...assim como você precisa de mim - da um sorriso pouco significativo e sai, indo para a sua vida, a vida que eu queria destruir...a vida em que ela não era minha...


Continua...



Amor PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora