Diferentes

Capítulo 1

Me chamo s/n tenho 17 anos de idade, sou brasileira. Vamos dizer que sou "estranha" e "diferente" das pessoas ao meu redor, eu tenho um "poder" de telepatia, não sei ao certo, mas eu consigo mover coisas e controlar as pessoas com minha mente. Meu pais morreram quando eu tinha 4 anos, e descobri meus poderes ao 17, ou seja agora. Fui morar com minha tia quando meus pais faleceram. Ela era uma boa pessoa, mas seu marido era um nojo de pessoa, ele batia em minha tia, ele me tocava mas nunca abusou de mim. E como eu descobri esses poderes? Um dia eu sai de casa para ir ao mercado compras umas coisas que minha tia me pediu, quando tinha voltado pra casa, vi meu tio a agredindo, eu não sabia o que fazer. Pensei em tacar coisas nele, mas estava em choque, fechei meus olhos e quando os abri vi móveis voando pra cima dele, quando percebi que era eu que estava fazendo tudo aquilo, o joguei longe de minha tia, fazendo o bater as costas na parede e cair no chão, minha tia estava assustada, eu o levantei na parede com meus poderes e estava o sufocando. Minha tia falou parar pois ia mata-lo do ódio que eu estava fazendo. Minha tia grita.

S/T: NÃO! PARE! EU AMO ELE!
Você: Como você pode amar uma pessoa dessas? Ele te xinga, ele bate em você! E você está o protegendo?~Pergunto incrédula.
S/T: Sim! ~Fala abaixando a cabeça.
-Eu o amo. ~Fala em um tom baixo.
Você: Eu não aguento mais te ver apanhando dele! ~Larguei me tio no chão. -EU NÃO VOLTO MAIS PRA ESSA CASA! ~Sai correndo dali com as compras na mão e as roupas que estava vestindo. Comecei a correr pela rua, sem saber  o que fazer. Não tinha mais nenhum lugar pra ir. Estava sózinha agora. Paro de correr e me sento na calçada com as mãos na cabeça, e começo a chorar. Estava começando a chover, mas eu não  tinha mais lugar nenhum pra ir. Apenas fiquei sentada ali, chorando, sentindo a chuva cair sobre minhas costas, até que uma mão toca meu ombro me fazendo assustar e virar pra trás pra ver quem era. Era uma senhora com um guarda-chuva na mão, ela me estende a mão, me levanto com a ajuda dela e ela me fala.

Senhora: Venha minha jovem, eu vou te ajudar.
~Balança a cabeça em afirmação e entrei de baixo do guarda-chuva com ela, ela me levou até sua casa. Entramos e estava muito frio, estava começando a nevar. Sento me em uma cadeira, a senhora me trás uma toalha e um chocolate quente pra mim, e se senta ao meu lado.

Senhora: Posso saber seu nome?
Você: Meu nome é s/n, e da senhora?
Senhora: Meu nome é Neiva. ~Termina a frase com um sorriso.
Sra.Neiva: O que houve para você estar naquele estado?
Você: Eu fugi... de casa. ~Falei abaixando a cabeça.
Sra.Neiva: E por que fez isso minha jovem?
Você: Meu tio estava espancando minha tia. Não aguentei e sai correndo.
Sra.Neiva: E seus pais?
Você: Eles morreram em um acidente de carro aos meus 4 anos.
Sra.Neiva: Ah... Me desculpe.
Você: Tudo bem.
Sra.Neiva: E você vai voltar.
Você: Não.
Sra.Neiva: E tem um lugar para ficar?
Você: Infelizmente... Não.
Sra.Neiva: A senhorita pode ficar comigo se quiser.
Você: A senhora está falando sério?
Sra.Neiva: Sim!
Você: Muito obrigada! ~Me levanto e dou um abraço nela.
Sra.Neiva: Não há de que! Você pode ir tomar banho, não quero que pegue um resfriado. Vou te levar roupas para você.
Você: Obrigada.

Vou até o banheiro e me despi, liguei o chuveiro deixando a água quente escorrer por meu corpo, fico pensando sobre o que tinha acontecido mais cedo, estava confusa sobre tudo que estava acontecendo. Escuta baterem na porta tirando me de meus pensamentos. Desligo o chuveiro indo até a porta, abro uma fresta mostrando apenas meu rosto, quando a abro vejo um rapaz bonito de cabelos castanhos, com os olhos puxados. Ele me olha e fala.

???: É... Aqui está sua roupa, minha avó mandou entregar pra você. ~Fala com a mão na nuca.
Você: O-obrigada. ~Pego a roupa e fecho a porta coloco a roupa, e ela servia certinho em mim, eu acho que está roupa era de uma neta dela, não sei...  Termino de me arrumar deixo meu cabelo um pouco úmido e desço para jantar. Estava nas escadas e vi aquele rapaz, sentado no sofá, tirando sua atenção de seu celular e olhando pra mim.
Continua ...

Notas finais.

Espero que estejam gostando.