Minha Perdição [kth]

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Hn_ S/n... - ela me olha triste e seus olhos ficam marejados - Você me perdoa?

S/n_ Hyuna... - Ela me interrompe

Hn_ Minha gravidez é de risco e eu posso dar a luz a qualquer momento... E eu sei que eu vou morrer... - Ela começa a chorar

S/n_ Não fala isso por favor...

Hn_ É a verdade... Eu vou dar a minha vida ao meu filho... E eu não posso ir sem o seu perdão - naquele momento eu já estava chorando

S/n_ Eu te perdoo...

Hn_ Eu não tenho certeza se esse filho é do Taehyung - nessa hora Tae arregala os olhos e olha para ela- E... ninguém é obrigado a cuidar de uma criança que não é sua... Então eu peço que coloquem ele em um orfanato que vocês tenham certeza que vai cuidar bem dele...

S/n_ Não...

Hn_ Por favor - ela seca as lágrimas - Eu não quero que o meu filho passe pelo o que eu passei...

S/n_ Ele não vai... E-eu vou cuidar dele

Tae/Hyuna_ O que?!

S/n_ Não importa se é do Tae ou não... Se não for, eu cuidarei dele...

Tae_ Mas S/n... Você só tem 16 anos... - Ele me olha perplexo

Hn_ Não precisa disso... Criança da trabalho...

S/n_ Na verdade eu faço 17 daqui a 6 dias, e não será incomodo algum... Ainda vou ter a ajuda da Lena que foi a minha primeira e única babá... Ela volta mês que vem pra cá...

Hn_ Mesmo eu te fazendo tanto mal, você ainda quer cuidar do meu filho... Eu não entendo - ela me olha confusa...

S/n_ Essa criança não tem culpa da sua irresponsabilidade de ter engravidado nessa idade... E também não merece passar pelo processo de adoção... É algo longo e cansativo até mesmo para uma criança...

Hn_ Você tá falando sério? - ela me olha inacreditada e ao mesmo tempo feliz

S/n_ Sim... Mas é claro que não haverá necessidade disso... Eu tenho certeza que você vai sair viva dessa... Você e seu filho...Mas se algo acontecer, eu te prometo que essa criança vai ser muito amada...

Hn_ Obrigada! - ela me abraça forte e sinto lágrimas em meu ombro... retribuí o abraço e Tae me olhou totalmente sem expressão...

Depois de ficarmos um bom tempo conversando e Tae apenas nos encarando, nos despedimos e entramos no carro, rumo a uma lanchonete que tinha ali perto... A ida foi um completo silêncio... Chegamos e nos sentamos em uma mesa... Depois de fazermos o pedido, Tae ficou encarando o lado de fora da lanchonete pelo vidro que se estendia por toda a parede... Até que descido quebrar o silêncio

S/n_ O que deu em você?

Tae_ O que deu em VOCÊ? - ele diz sem expressão

S/n_ Eu não tô entendendo

Tae_ Você não ouviu o que ela disse? Ela não tem certeza se esse filho é meu...

S/n_ E daí?

Tae_ Você não pode se prender a uma criança que nem seu filho é...

S/n_ Isso quem decide sou eu... Ainda não entendi por que você está assim...

Tae_ Você não deveria se meter nisso! - ele se exalta

S/n_ E por que não?!

Tae_ Por que não!