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Meu amor,

ontem eu apenas escrevi sobre o seu perfume. Pedindo, quase que numa ordem, para que não deixasse mais o seu em mim. Você teimou que não havia mais nenhum cheiro depois de um dia de trabalho e suor. Mas eu o senti na sua pele e voltei pra casa sentindo-o na minha e em meu vestido. Comentei que meu perfume misturado ao seu causava um cheiro todo nosso. Tão gostoso... Minhas palavras não tinham intenção alguma em lhe agradar. Eu apenas precisava dizer o que pensava. Embora devesse ter dito mais enquanto a gente transava. Sempre falo demais, antes e depois do ato. Esqueço todas as palavras quando estamos ali, corpo a corpo. Teu pau dentro de mim. Poderia dizer 'foda-me'. Pra que? Se você já está me fodendo? Toda vez que peço para não me deixar ouvir sua respiração tão perto do meu ouvido, você usa isso contra mim. E eu gozo aqui, agora, só em pensar. Peço para que não arranhe sua barba na curva do meu pescoço. E você o faz ainda mais. Tento escapar meus cabelos dentre seus dedos. Você me segura ainda mais firme. Tento controlar a carne, os movimentos, a sensação que tudo isso ao mesmo tempo me causa. E acabo gozando mais uma vez. E outra. Os intervalos cada vez menores... Confesso que gosto quando temos mais tempo e começamos com os beijos, sua língua enrolada à minha. Nossa saliva. O gosto da sua boca. Eu mordendo seus lábios. Quando desliza sua barba minhas costas e me morde a orelha. O jeito como finge que me abraça e agarra meu seio enquanto a outra mão se enfia entre as minhas pernas. O toque do seus dedos no ponto. Maldita hora em que deixei saber que há um ponto exato no clitóris, que um breve toque causa a mesma sensação de um orgasmo. Você quase me mata de tesão nessa hora. Se eu conseguisse pronunciar alguma palavra, diria "pare, pare, pare, eu me rendo". Embora eu me renda facilmente. Apenas tiro sua mão, para recuperar o fôlego que você insiste em me tirar. Injusto isso. Repito todas as vezes e você me convence de que era isso que eu queria, de que faz porque sabe que eu gosto. Você sabe tanto sobre mim que eu procuro uma forma de compensar o prazer que me proporciona. Timidamente beijo seu peito e deslizo minha boca até seu cacete, todo duro, tão desejoso de uma foda. Minha língua passeia de leve, meus lábios se esfregam nele, minha boca o envolve. E o chupa. Como gosto do seu pau dentro da minha boca com a língua pressionando e dando voltas, de sentir seu sangue circulando. Só de imaginar, minha boca se enche d'água e não tem como impedir de umedecer minha calcinha. Já estou querendo você de novo entre a minhas pernas. Você tira minha pouca concentração com a penetração de seus dedos em minha buceta. Que raiva de você. Exceto por puxar-me pelos cabelos para mudar minha posição, até que eu possa montar em você e engolir todo o seu pau com uma buceta úmida de vontade de foder com você. Num vai e vem, você me soca, me fode e me soca. Um gozo. Um frenesi. Outros orgasmos. Fodam-se as palavras também. Quem precisa delas quando se pode gemer? Gozo outra vez. Pare de gemer no meu ouvido. Nem isso consigo dizer. Gozei de novo. Como pode alguém gozar tão rápido? Você ainda piora tudo dizendo o quanto gosta disso. O quanto isso te excita. Por que isso é tão bom? Por que a gente se encaixa tão bem? E isso ainda não é tudo... Há outras posições, outros orgasmos. Orgasmos rápidos. Orgasmos múltiplos. Todo o corpo arde e queima e se contrai. Preciso respirar. Não segure o meu cabelo assim. Não respire no meu ouvido. Gozo e gozo sem poder dizer nada. E ainda não é tudo. Quero que você goze. Mas não assim. Quero aproveitar toda essa umidade da minha buceta no seu pau para que você me penetre por trás. Há alguns dias que não fazemos anal. E desejo muito aquele orgasmo que só seu pau consegue dar ao gozar no meu cuzinho. Adoro o controle que tenho sobre você nesse momento. De controlar o tempo e o quanto e como seu pau me penetra. Até engoli-lo e sentir suas bolas encostadas em minhas nádegas. Queria muito poder ter a sua visão nesse instante. O entra e sai me fazem gozar uma vez. Sua rebolada sacana me fazem gemer mais alto. E quando eu rebolo. Ah, eu gozo de novo. E de novo. Embora, às vezes, querendo mais, imploro para que goze. As palavras finalmente saem pela boca. Quero que goze comigo! Você aumenta o ritmo, aumenta a força e um gemido seu... Na hora que seu gozo se espalha todo dentro do meu rabo, me contraio de tesão, me apertando contra seu pau, para que fique fundo até o último palpitar do meu orgasmo. Essa é a melhor parte. A temporária sensação de saciedade. Porque basta pensar em nós para querer começar tudo novamente.

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