Minhas vontades para hoje são muitas. Todas simples. Só queria que você estivesse perto. Para respirar todo o seu perfume enquanto nossos corpos se atraem, se distraem num movimento lento. Rápido. Contínuo. Apenas vontade de ouvir você suspirando em meu ouvido. De gozar numa covardia de quem sempre perde a contagem. Então sentir o corpo tentando se acalmar. Quente. Suado. Úmido. Latejando. Respirando ofegante. Coração acelerado. Minha básica disritmia. Enquanto você tranquilamente dorme. Uma hora eu acabo dormindo também. Até ser acordada com a sua perna sobre a minha. Sua mão entre as minhas pernas. No ponto. Ah, esse ponto no ponto, que me causa a reação de um orgasmo, como se tivéssemos pulado as preliminares. Estamos apenas recomeçando. Sua barba em meu pescoço. Sua respiração. A famosa 'conchinha' para acordar. A gente se encaixa. Você me penetra. Maldita rebolada sacana. Por que você faz isso? Por que eu ainda gosto disso? Às vezes nem percebo como mudamos de posição, como você foi parar embaixo... E embora seja muito gostoso, é preciso controlar a sua mão. Porque é muito orgasmo em pouco tempo. Sem intervalo. Outra covardia de minha parte. Os gozos e não deixá-lo continuar com seus meios considerados 'injustos', por mim, em mim. Ainda tenho sorte de você saber a hora de não me dar ouvidos. O desejo de terminar tudo agora com um anal é grande. Mas me controlo. Não peço. Depois. Quero mais de você. Quero mais com você. Até você não se aguentar. Gozamos e tornamos a dormir. E às sete horas eu vou acordar. E ver você com as costas nuas vai me despertar mais vontades. Vontade de te acordar agora. É cedo. Vou esperar. Minha excitação aumenta. Me controlo mais um pouco. Não é justo. Seu sono parece tão gostoso. Não tanto quanto o sexo que estou querendo fazer com você agora. Desejo insuportável de acordar você. Nem chego perto. Se eu chegar... Sete e meia. Não consigo disfarçar que estou sentindo seu cheiro. E seu cheiro pela manhã me deixa ainda mais excitada. Continuo me controlando. Mas estou mais molhada que antes. Não sei quanto tempo mais eu aguento. Oito horas. Me viro, me aproximo. Me encosto. Jogo o braço, aliso seu peito com a ponta dos dedos. Respiro você. Beijo você. Caminho suas costas até seu pescoço, com a minha língua. Meus dentes. De leve. Apesar de uma sutil vontade de marcar você. Você diz 'bom dia' com a voz de sono. E eu tenho dó de ter acordado você. Até meus dedos deslizarem do seu peito e minha mão acariciar seu membro. Rijo. Me aproximo mais, o restante do espaço que nem existia. E me esfrego. Te beijo. Te lambo. Te toco. Sem ordem. Simultaneamente. Minha respiração sofre. Estou ardendo. De vontade. De você. E desço minha boca até poder roçar minha língua no seu pau. Por que adoro chupar você? Quero ser penetrada. Mas me contenho. Ainda quero molhar você com a minha boca, entre a língua e os dentes. E morder com os lábios. Penetre-me. Quero. Preciso. Gozo. Há algo mais em acordar você de manhã que me excita. Não sei explicar. Gozo. Explicar pra quê? Gozo. De novo. Mais uma vez. Suas palavras sujas em meu ouvido. Como se não bastasse a respiração. A barba. A língua. Seus dedos tocando meus pontos fracos quando estou contigo: meu clitóris, meu cuzinho. Adoro o jeito como seu pau gostoso preenche minha buceta. Adoro todas as vezes e formas que você me faz gozar com ele dentro dela. Adoro quando me pede para engoli-lo todo. Adoro o jeito que me fode. Mas adoro tanto quanto pedir para socar seu pau na minha bunda. "Já?", você pergunta. Estou excitada demais para saber se 'já' é pouco tempo. Só sei que quero. Muito. Deita de lado comigo e soca seu pau no meu cuzinho. Quero gozar bem gostoso. Me vira, e com seu peso em minhas costas... Me fode! Mete seu pau num entra e sai e me faz gozar de novo. E quando eu empinar a bunda, de quatro, me bata e me rasgue a bundinha até você gozar.
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Cartas Pornôs
RandomUma coletânea de cartas, de uma mulher que não se considera romântica, mas que experimenta o romantismo cada vez que se propõe a escrever para o outro, os detalhes altamente nus que deseja para a intimidade.