ERA UMA VEZ...

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Como todo conto de fadas tem o seu começo repetitivo e clichê, nós iremos começar do mesmo jeito, afinal a história a seguir também será um conto de fadas, não é mesmo?

Então: ERA UMA VEZ...

Em uma floresta havia uma aldeia, ela era simples e não muito grande mas seus moradores eram sempre gentis e muito alegres, todas as noites de sexta-feira eles festejavam, quando alguém iria casar eles festejavam, quando alguém fazia aniversário eles festejavam, resumindo era sempre festa. Mas nossa história não se passará aqui e sim em outra parte da floresta, onde se encontra uma cabana simples mas bem cuidada, onde nela habita uma linda donzela de cabelos Rosas e olhos verdes como grama.

Nossa donzela é bondosa, gentil e simpática, ela se importa com todos os seres que habitam na floresta, desde animais até seres místicos. Ela é um tipo de curandeiro, mas um curandeiro diferente. Oque a diferencia de outros curandeiros é seus "poderes", e sabe porquê? Porque nossa querida donzela é a filha de uma entidade superior, sendo assim ela é a soberana da floresta, em outras palavras ela é a "Rainha".

Todos a respeitam, e a amam, ela nunca os deixou na mão. Quando a floresta está ameaçada pelas forças da trevas, ela corajosamente junto de sua foice cujo o Cabo é feito do Carvalho  mais forte e sua lâmina é do aço mais resistente  que possa existir, e como se não fosse o bastante os Deuses decidiram lhe dar uma bênção, benzeno assim sua arma, possibilitando que ela mande qualquer tipo de entidade das trevas de volta para o submundo.

Sua beleza é tamanha, que até a  própria morte queria desposá la, no entanto não poderiam ficar juntos. A donzela tentou fugir com a morte escondida de seu pai, para enfim ficarem juntos para sempre, no entanto no meio do caminho seu pai os interceptou e não gostando do que via usou sua autoridade de entidade superior para condenar a morte a passar a eternidade coletando Almas, e não sendo o suficiente a amaldiçoou: "EU A AMALDIÇOOU MORTE. TODO SER VIVO QUE TOCARES MORRERÁ, TODO OBJETO QUE POSSUIR VIRARÁ POEIRA E TODO ALIMENTO IRÁ SE DECOMPOR. VOCÊ PASSARA A ETERNIDADE FAMINTA, VAGANDO PELO MUNDO EM TOTAL SOLIDÃO, NÃO SENTIRÁS O CALOR DE UM CORPO FEMENINO, E MUITO MENOS SENTIRÁ QUALQUER RESQUÍCIO DE AMOR."

E assim foi feito. A donzela tentou clamar por piedade de seu pai em relação a seu amado, mas seu pai estava possesso de raiva, e não gostando da atitude de sua filha em relação a morte a amaldiçoou também: "E VOCÊ MINHA AMADA FILHA; EU A CONDENO A FICAR PRESA NESTA FLORESTA, NÃO PODERÁS SAIR NUNCA MAIS, E SE OUSAR PORES O PÉ PARA FORA, VIRARÁS UMA ESTÁTUA DE MARMORE, E SE OUSARES CRUZAR A FRONTEIRA PARA O SUBMUNDO, VIRARÁ PÓ." E assim foi feito.

A donzela ficou tão angustiada, seu pai havia tirado seu amado, e ainda por cima a condenou a ficar presa por toda a eternidade na floresta.

- Meu pai eu o imploro, me traga-o devolta, não conseguirei seguir sem ele, não precisas remover minha sentença, mas apenas traga-o de volta para mim! Eu o imploro!

A donzela clamou por seu pai, em meio a soluços sua voz quase não era audível, no entanto seu pai não a respondeu, e como meio de garantia que sua filha não se encontraria de novo com a morte ele pronunciou com sua voz de trovão: "AQUELE QUE OUSARES AJUDAR, PASSARÁ A ETERNIDADE COMO ESTÁTUA DE MARMORE! ESSA É MINHA ÚLTIMA E ABSOLUTA PALAVRA!". E assim foi feito.

Durante muito tempo a donzela passou suas noites chorando por não poder ter o corpo de seu amado a aquecendo em noites frias, durante muito tempo se perguntou do porque de seu pai ter feito tamanha crueldade consigo, mas não conseguiu chegar a uma resposta, então concluiu por si só que ele não a amava e por isso queria vê-la sofrer. A partir desta conclusão, ela decidiu que o diária seu pai de agora em diante, e que se ele ousasse descer a terra outra vez, o mataria.

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⏰ Última atualização: Oct 04, 2017 ⏰

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