Colors • Jeon Jungkook •

• Sea •

Depois daquela noite, eu terminei com Yugyeom. Disse que estava apaixonada por alguém e ele ficou triste, mas entendeu.

Jeon passou a vir na minha casa quando meus pais não estavam.

Quando viu as fotos dele dormindo na parte de dentro do meu armário, o homem de cabelos pretos sorriu, e me deu um beijo ferroz.

Isso durou algumas semanas, até o dia tão esperado chegar.

Me encarava no espelho, pensando em tudo, e sorrindo.

Eu já estava pronta. Vestida com aquele vestido branco de noiva, o cabelo azul jogado para o lado e a maquiagem forte.

Eu seria a primeira noiva a se arrumar sozinha.

E ao invés de ir em uma limousine, Jeon veio me buscar no seu carro.

Quando o vi, tive medo que meu coração parasse antes de casarmos.

Ele estava lindo com aquele terno preto, o cabelo penteado, e a barba feita. Um charme.

— Você é a noiva mais linda e criativa que eu já vi na vida. — Ele riu me beijando quando entrou em casa. Eu sorri. — Onde estão seus pais?

— Eles viajaram... — Eu suspirei. —  Vamos?

Ele me olhou apreensivo.

— O que houve? Quer desistir? — Abaixei a cabeça.

— Não é isso, é que eu tenho medo de alguém nos descobrir. — Ele suspirou tenso.

— Vai ficar tudo bem. — Assegurei e o beijei, ele sorriu.

Era a hora de unir nossas vidas, embora eu acredite que nossos destinos estavam traçados desde a martenidade.

Era loucura aquela cerimônia ser tão sigilosa, era loucura esconder o amor mais lindo que o mundo já testemunhou.

Fomos para aquela capela, mesmo que não fosse um casamento no religioso, eu quis que fosse tudo igual a uma cerimônia normal.

— Anelise Collins, você aceita Jeon Jungkook como seu legítimo esposo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe? — perguntou o homem a nossa frente.

— Não! —  respondi rápido.

— O quê? — Jungkook me olhou assustado.

— Nem a morte vai nos separar. Sim, eu aceito. — Ele respirou aliviado.

— Jeon Jungkook, você aceita Anelise Collins como sua legítima esposa, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

— Sim. — Ele sorriu.

— Assinem aqui. — O homem pediu e o fizemos. —  Eu vos declaro marido e mulher.

Ele me beijou. E esse foi o dia mais feliz da minha vida.

Saímos da capela e eu senti uma sensação estranha.

— Algum problema? — Ele perguntou, franzindo as sobrancelhas.

— Não, está tudo bem. Vamos para a minha casa agora... Eu tenho uma surpresa para você. —  Mordi os lábios e entrei no carro.

— O que tem em mente? — Ele quis saber.

— Eu disse que era uma surpresa. — Passei a mão em sua calça subindo ela para seu membro, ele arfou.

— Temos que chegar antes! — ele mordeu o lábio. — Vou mais rápido.

Não demoramos pra chegar e ele me carregou no colo, como eu queria.