Ele olhou para os livros que estavam em cima da sua cama.
- Mas eu preciso estudar. Que droga. Que vida inútil. Vou fazer um suco.
Quando Mauricio abriu a porta do quarto. A sua janela explodiu. Ele se jogou no chão e protegeu a sua cabeça com os braços. O impacto foi tão forte que pedaços da janela passaram pelo corredor do apartamento e chegaram até a sala. Era uma distância de seis metros até a sala. Ele ficou abaixado. Pensou que o terrorismo tinha chegado no Brasil. Pensou que era uma bomba e continuou naquela posição deitado no chão e com os braços protegendo a cabeça. O silêncio foi invadido por gemidos. Mauricio escutou gemidos no seu quarto. Alguém estava ferido. Ele se levantou com cuidado e foi até o quarto. A janela estava toda destruída. Agora era um buraco na parede do seu quarto. Logo que ele olha para o chão ele vê uma garota toda cheia de sangue e com uma estaca de madeira enfiada em seu peito. Ela estava tremendo e gemendo. Suas mãos tentavam arrancar a estaca, mas ela não tinha forças suficiente para isso. Mauricio se ajoelha perto dela e ela fica olhando para ele e para a estaca. Estava pedindo ajuda. Ele segura a estaca e começa a puxar para fora. A garota começa a gritar. Ele sabe que deve estar doendo muito pois ele sente que a estaca estava raspando as costelas. Ele usa mais e mais força até que consegue arrancar a estaca toda cheia de sangue. e joga para fora da janela. Mauricio fica olhando a garota e ele pergunta.
- Você está bem? Quer um pouco d'água?
Eram perguntas estúpidas. Mas ele estava nervoso. Não sabia o que perguntar. A janela era no oitavo andar. Ele se perguntava como ela chegou ali. Foi jogada por um avião ou helicóptero? Caiu do céu? E a estaca? Será que a pessoa que fez isso virá atrás dela?
Enquanto a sua cabeça formava uma pergunta atrás da outra, o interfone tocou. A garota segurou em sua mão e a ela fazia gestos para que ele não atendesse.
- Calma. Talvez apenas queiram saber se está tudo bem aqui. Muitos vizinhos devem ter ouvido a janela explodir. Eu já volto. Prometo.
Mas ela insistia para ele ficar. E apontou para a janela.
- Quer que eu olhe a janela?
Mauricio se levantou e olhou para fora. Haviam dois carros pretos na rua. Quatro homens apontando para a janela. Alguns falavam por celular.
- Foram eles que enfiaram a estaca em você.
Ela afirma com a cabeça. O interfone continua tocando.
- Não saia daí. Eu vou ver o que posso fazer.
- Alô!
- Tem um homem aqui querendo falar com o senhor. Disse que é urgente.
- Diga que não vou atender. Peça para ir embora.
- Só um mom... Bang Bang.
Mauricio escuta os dois tiros e desliga o interfone e corre para o quarto. A garota estava em pé, cambaleando e se segurando nas paredes.
- Você não está bem. Precisa se deitar.
Mauricio vê que o buraco do seu peito causado pela estava havia se fechado completamente.
- Você se recupera rápido.
A garota pega os lençóis da sua cama e vai até a porta. Ela os enrola fazendo parecer uma corda. aporta para a porta.
- Quer que eu abra? Não! Eles estão vindo para cá. Vão te matar.
Ela sorri e continua apontado para abrir. Mauricio abre a porta e tenta acompanha-la mas ele é empurrado para dentro do seu apartamento e ela fecha a porta.
- Não pode ir sozinha! Você está ferida!
Mauricio fica desesperado. Ele sabe que ela está fraca e eram muitos homens. Sabia também que depois que eles liquidassem aquela garota ele seria o próximo. Ele vai até a janela e vê que só tem os carros pretos lá. Os homens devem ter entrado no prédio. Antes de tomar alguma atitude o celular toca.
- Alô!
- Oi filho é a Selma. Está estudando muito?
- Oi mãe. Sim! Claro! Eu... Nossa.
- O que foi filho?
- Nada mãe. É uma noite agitada por aqui é só.
- A Regina comprou um presente para você mas só vai dar se for bem na prova.
- Agradece a mãe Regina e diga que estou com saudades.
Crash!
- O que foi isso filho?
Mauricio olha pela janela e vê um homem do lado de fora segurando o lençol amarrado no seu pescoço. Ele tentava se livrar com as mãos e suas pernas batiam na janela logo abaixo do apartamento dele.
- Nada mãe. é a TV que está ligada.
- Olha la heim Mauricio não estude com a TV Ligada.
Crash!
Mais dois homens são jogado para fora do prédio e caem até o chão.
- Abaixa o volume da TV filho. E vai estudar.
- Está bem mãe. Manda um beijo para os avós.
- Espera. A Regina vai falar com você.
- Ah. Tudo bem!
- Oi filho.
Crash!
- Filho?
- Ah. Oi mãe. Não esquenta com o barulho aqui. É a TV.
- Está alta mesmo. Cuidado para não ser multado por barulho viu. Os vizinhos não gostam de som alto.
- Pode Deixar. Guarda o meu presente! Amo vocês.
- Beijo filho. Te amo.
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PAIXÃO PELO MEDO
Romanceum rapaz tem a sua vida cheia de monotonía até que uma vampira aparece