No começo. . .

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"Na adolescência não se sabe o que é verdade, mentira, amor ou desamor. Paixão é certa, pois é algo momentâneo. Ter paixão não é amar. Amor se conhece e se pratica. Amor é uma mensagem com o objetivo de ser respondido." ( O autor )

São Luis do Curu, uma cidade calma e de muita fé. Fé define tudo e todos que por lá se encontram. Não há o que digamos de Benny, um garoto, adolescente, que sempre foi crente em suas escolhas. Tinha poucos amigos, não gostava de festas, era, praticamente, antesocial. Nunca quis conversar sério com alguém. Mas isso não lhe encomendava, era algo normal que sempre conviveu desde a primeira série do ensino fundamental. Atualmente se encontra na segunda série do ensino médio, prestes a voar para o nível superior.
- Mãe, como foi sua adolescência ?
Com cara de surpresa dona Luisa, que é mãe de Benny responde:
- Era conturbada, mas não tão fácil igual a de vocês agora. Hoje vcs são cada dia mais jovens e tem o apoio de todos para ajudar-lhes.
Ele não fez a pergunta com esse sentido.

Naquele tempo estava acontecendo algo estranho na vida do garoto. A adolescência, que ,até então, não havia se mostrado. Portanto, era difícil conversar sobre isso. Ele estava gostando de alguém. Ora, logo ele, que não gostava nem do nome.
- Já sei,vou mandar uma mensagem para ela pedindo para se encontrar e nos conhecermos melhor. Se ela não aceitar peço desculpas e falo que era mensagem errada. Mas se der certo mesmo... Já era!
Em menos de trinta minutos Clévia, a menina pela qual Benny se interessava, responde:
- Sim. por que não? Podemos desfrutar dessa experiência!
Puts! Era mesmo verdade? Ele parecia não acreditar, ainda mais com essa menina que é vista como um anjo por ser tão linda.
- Caralho mano! Bom, não vou me apegar. Vai ser só uma experiência, ficamos e não nos falamos mais.
Eles conversam durante horas. enquanto isso o tempo passa como uma bala disparada na direção certa. Ele se prepara, mas ao mesmo tempo não se vê atraente. Nunca foi disso, é uma coisa totalmente fora do normal.
Contudo, chega o dia do encontro, ele diz que está a caminho do colégio, onde irão se ver pela primeira vez. Ela aguarda sem nem uma preocupação. Ao se encontrarem não tímidos sabem ao certo o que fazer
.Sem reações concretas os dois debatem fatos cotidianos da cidade. O garoto se sente envergonhado por estar naquela situação. Para ele o silêncio se pronuncia melhor. Tem medo de falar, de assustar a menina ou não agrada - la.
Depois de um bom tempo de conversa e risadas controladas eles tentam se despedir-sem, ele não vê um jeito mais eficiente do que um abraço quando derrepente Clévia lhe dá um beijo na boca. Sem contar com a surpresa o mesmo retribui segurando firme a cintura dela, e com uma mão grossa espreme os cabelos contra a cabeça( um cafoné selvagem ). Parecem se procurarem instantaneamente entre um abraço apertado e um beijo afetivo.

Chegando em casa e olhando para seu fiel espelho ele começa falar:
- nossa, que noite. Pronto, agora é partir para ''mais uma vítima''. Não!, Pensando bem, gostei. Mas nada que me faça apegar-se de mais. Vou esperar ela me responder, quero saber sua opinião sobre o que aconteceu. Cara, que garota linda e divertida!Uau!

- Oi, Benny! Espero que tenha gostado, pois não consegui dormir tranquila. Nossa cara, por que fez isso comigo?! Seu beijo, seu abraço. . . E aquela pegada! Uffa! Espera, fiquei sem ar! Gostei muito de você, espero que tenhamos mais momentos como esses. Beijos, Clévia! . . .

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