Era cedo e eu estava para regar o jardim com minha mãe, ela era doce e suave, mas sempre me colocava em prioridade, mas sabia muito bem como me orientar para o mundo, ou grandes problemas para nós; como os humanos.
Desde pequena me perguntei; Se medusas são uma grande ameaça para os humanos, por que eles insistem em vir atrás da gente? Aprendi com minha mãe a nunca confiar neles, levando em conta de que machucam não só o corpo, mas a alma.
Enquanto procurava o necessário, minha mãe me pediu para buscar o regador.Fui correndo até a porta de casa, ali na frente me deparei com algo que nunca tinha visto antes.Havia um menino de olhos azuis como o mar, e o cabelo tão preto que brilhava azul.
Ele olhou para mim, e perguntou; "Quer brincar comigo? Mamãe está caçando algo, estou sem nada pra fazer." Eu respondi que sim, na hora ele parecia tão doce, não parecia com os humanos que mamãe havia descrito. Esqueci do regador para a mamãe e fui brincar com o garoto.
- Qual o seu nome? — disse o garoto alegremente.
- Me chamo All, Allie.
- Que nome bonito! É o nome da minha mãe também.
- Ah, e meu nome é Andrew, mas pode me chamar de Andi.
- Muito prazer, Andi.
Rindo, ele começou a dançar uma dança comigo, na qual nunca havia visto, talvez seja aquela que mamãe disse que o papai dançava com ela.Era divertido,ele me girava, e nos riamos. Catamos flores, brincamos de esconde-esconde, foi incrível.Naquela hora, desconstruí a imagem que eu tinha sobre os humanos, talvez nem todos sejam assim.
Foi quando eu ouvi um grito vindo de perto das flores.Eu corri com o Andrew até lá, e lá estava...
Minha doce e dedicada mãe, nas mãos de uma mulher com aparência bruta e com olhos arregalados, eram pretos e parecia que não havia nenhuma alma através do olhar.
A mulher olhou para mim e sorriu maliciosamente.
Andrew estava parado, imóvel.
- CORRA! — Minha mãe gritou, chorando incondicionalmente.
A mulher tirou uma faca de trás dos cabelos loiros e claros da minha mãe.
Naquela hora, o amor, as risadas, a diversão sumiram.
Eu corri, para muito longe, até chegar em uma avenida, num ponto de ônibus.
A razão de tudo sumiu.
Eu cai no chão, sem saber o que pensar.
Tudo pareceu fazer parte da minha imaginação.
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Just a Dream
Teen FictionAllie teve uma infância difícil e teve que aprender a se virar sozinha, agora está rodeada de garotos que gostam dela, mas...e se nenhum deles tiver o que ela realmente a completa?
