2 - O experimento da sífilis Tuskegee

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A teoria da conspiração: entre 1932 e 1972, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos realizou um estudo clínico em homens afro-americanos rurais que tinham contraído sífilis. O serviço nunca informou esses homens que tinham uma doença sexualmente transmissível, nem mesmo ofereceram o tratamento, mesmo depois de a penicilina tornar-se disponível como uma cura na década de 1940.

Infelizmente, é verdade. Ao invés de receber tratamento, os sujeitos desses estudos foram informados de que tinham "sangue ruim". Quando a Segunda Guerra Mundial começou, 250 dos homens registrados para o projeto (e apenas esses) foram informados pela primeira vez que eles tinham sífilis. Mesmo assim, o serviço negou-lhes o tratamento.

No início da década de 1970, 128 dos originais 399 homens já tinham morrido em decorrência das complicações relacionadas com a doença, enquanto 40 de suas esposas também tinham a condição e 19 de seus filhos nasceram com sífilis congênita.

Um experimento semelhante, realizado em prisioneiros, soldados e pacientes de um hospital psiquiátrico na Guatemala, infectou os indivíduos e os tratou com antibióticos.

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